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De vendedor de sorvetes e geladinhos a Chef Pizzaiolo: conheça a vida de chef de Diego Wellington

Atualmente como proprietário da Reis da Massa Serviços e a Belfatto Pizza Napoletana, além de professor, ele garante que a vida de chef é "de responsabilidade social, ambiental e cultural" e que as mídias sociais auxiliam muito em tudo isso

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A vida de chef de Diego Wellington - Divulgação

 

De vendedor de sorvetes e geladinhos a Chef Pizzaiolo. Essa é a história de vida pessoal e profissional de Diego Wellington de Oliveira dos Santos, de 27 anos, o chef de Diego Wellington que, hoje, nós da Rede Food Service temos a honra de compartilhar com você.

 

Atualmente como proprietário da Reis da Massa Serviços e a Belfatto Pizza Napoletana, ambas localizadas em São Paulo, capital, além de professor, o chef garante que a vida de chef é “de responsabilidade social, ambiental e cultural. Eu, como dono de uma pizzaria delivery, prezo muito pela qualidade dos produtos e acompanho todo o processo até chegar na mesa do meu cliente. E foram as mídias sociais que me tornaram quem eu sou hoje, uma referência para os mais novos e respeitado pelos mais velhos. Quem não está no digital hoje em dia, está perdendo a oportunidade de se tornar grande e se destacar em um mercado muito competitivo”, alerta.

 

QUER CONHECER MAIS SOBRE A VIDA DE CHEF DE DIEGO WELLINGTON?

 

É SÓ, NA SEQUÊNCIA, CONFERIR:

 

  • QUEM É DIEGO WELLINGTON?
  • FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
  • PRÊMIOS JÁ CONQUISTADOS E EXPERIÊNCIAS MARCANTES
  • ROTINA COMO CHEF PIZZAIOLO
  • MUDANÇAS E APRENDIZADOS COMO CHEF PIZZAIOLO NA PANDEMIA DE COVID-19
  • VISÃO DO MERCADO FOOD SERVICE COMO CHEF PIZZAIOLO
  • DICA PARA QUEM DESEJA SER CHEF PIZZAIOLO

 

 

QUEM É DIEGO WELLINGTON?

 

Casado com a Mayara Lima, Técnica em Nutrição e Dietética, Wellington é “filho de uma professora e de um segurança. Nasci em uma típica família brasileira e fui criado no extremo Leste de São Paulo, capital. Eu tenho 27 anos e já fiz muitas coisas para vencer na vida, além de prestar cinco concursos para a Polícia Militar e GCM. E quem me conhece sabe que o meu sonho era ser militar, mas Deus tem sonhos maiores. Então, colocou a pizza na minha vida e, de lá para cá, ele me abençoou. A minha esposa é a minha fiel escudeira e fã número um, pois, quando eu pensei em largar tudo, ela sempre me ajudou a não desistir. Temos dois gatos e, no momento, estamos vivendo juntos o lado profissional”, conta.

 

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O Chef Diego Wellington – Divulgação

 

Sobre o seu perfil profissional, o Chef Pizzaiolo aponta que “sou um cara com muitas metas a serem cumpridas na vida. O chef Diego é um jovem empresário e pizzaiolo da nova geração e que quer transformar vidas por meio da pizza como a minha vida foi mudada. Sou um amante das gastronomias italiana e francesa e o que me define como Chef Profissional é a minha experiência, a vontade de criar novas receitas e a facilidade de gerir pessoas e resolver qualquer problema dentro e fora da cozinha”, se apresenta.

 

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FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

 

Wellington é formado em Designer Gráfico e Auxiliar Técnico Administrativo pelo Senai Brás e relata que o seu contato com o food service começou “em meados de 2015, quando eu e a minha esposa começamos a empreender com sorvetes e geladinhos. Mas, não deu muito certo e, então, passamos a trabalhar com frango assado e a vender, em média, de 20 a 25 frangos. Porém, por falta de orientação sobre administração financeira, quebramos de novo. E foi, em 2017, que surgiu a oportunidade de eu entrar no mundo da pizza. Na época, o meu vizinho Cristian Boaretto, que, hoje, mora nos Estados Unidos, me convidou para trabalhar com ele para ser Atendente e ganhar R$ 40,00 por noite, de sexta e sábado, na sua pizzaria. E, para quem estava desempregado, quebrado e sem dinheiro, foi ótimo!  Afinal, a pizzaria ficava em frente à minha casa e eu só atravessava a rua. Assim, eu aceitei o trabalho e, em menos de dois meses, ele me convidou para trabalhar com pizza. Dessa forma, eu comecei como Auxiliar dele e ganhava R$ 1.200,00 por mês para fazer toda a produção das pizzas, como cortar e fatiar os frios e afins. Aprendi com ele a fazer pizzas brasileiras de 40 cm, com quatro sabores e doze fatias. Eu fiquei na Empório da Pizza por nove meses e, depois que sai de lá, fiquei três meses trabalhando como freelancer em restaurantes, buffets e pizzarias. Eu trabalhava em uma pizzaria que fica no Campo Belo e fazendo diversas coisas para colocar dinheiro em casa. Mas, em 7 de março de 2018, eu mandei um currículo para uma antiga pizzaria chamada Difondi, que ficava em Pinheiros. A gerente Ocione Pastana me ligou para uma entrevista de emprego e lembro que eu peguei R$ 20 emprestados para fazer a entrevista e fui. Fiquei a noite e a Gerente me falou que ia me ligar, pois tinham mais pessoas para fazerem o teste. Fiquei desanimado, mas acreditando que ia dar certo e deu. A Gerente me ligou e falou que a vaga era minha e que ia começar a trabalhar das 16h às 23h. Fiquei muito feliz, uma vez que estava empregado de novo e ia consegui pagar as contas de casa com um salário maior do que o da primeira pizzaria. Eu recebia R$ 1.600,00 de salário sem desconto todo dia 30, mais R$ 900,00 de caixinha no dia 20, quando a minha esposa ia no mercado fazer compras com a caixinha”, relembra.

 

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O Chef Diego Wellington – Divulgação

 

O Chef Pizzaiolo conta também que “eu tive grandes professores, como o Fabio, Ex-Pizzaiolo da Napole Centralle, que entrou como Consultor de Gastronomia, e o Allan Uzain, Chef da Le Cordon Bleu, que me ensinou muitas coisas, pois comecei a trabalhar com ele de manhã, em um restaurante na Chácara Santo Antônio, e, à noite, ia para a pizzaria. Nesse meio tempo, a proprietária da pizzaria, a Rachel Chicarelli, me pagou um curso na Hotec da Santa Cecília, onde eu aprendi um pouco mais sobre fermentação e conheci a Joyce Kellyn que, na época, tinha o restaurante Vianas, na Zona Norte. Em 2018 ainda, eu sai da pizzaria Difondi e do restaurante e fui trabalhar com a Joyce na pizzaria que ela estava abrindo para ganhar menos, porém, com mais chance de crescimento. Troquei a pizza Napoletana da Didifondi e eu fui para a Vianas para fazer pizza brasileira. Fiquei na Vianas cinco meses, do final de 2018 ao início de 2019, quando eu recebi a grande oportunidade da minha vida que foi me tornar Subchefe de uma grande casa que ia ser inaugurada em 2019. Eu agarrei essa oportunidade e foi aí que a minha vida no food service começou a mudar. Foi quando eu conheci mais um grande mentor e amigo, o Campeão Brasileiro de Pizza Napoletana Jacqueson Dichoff, na We Pizza, que o Chef Luciano Carvalho me colocou. Errei muito, aprendi muito e especializei. Fiquei seis meses na We Pizza como Subchef e, depois, fui tentar mais um a vez a sorte no empreendedorismo ao entrar em uma sociedade onde comecei a minha carreira na frente de casa na Empório da Pizza, porém, com o pai do Cris de sócio, não me adaptei mais ao estilo brasileiro e sai da sociedade. E, em janeiro de 2020, fiz a minha primeira aventura de viajar pelo Brasil para ensinar a galera a fazer pizza e, em 2021, 2022 e 2023, tive algumas passagens pela Buonasera Pizzeria Napoletana e pela Fagnolos Pizza Clássica Italiana e, no final de 2023, recebi uma proposta de ter a minha pizzaria e abri a Belfatto”, detalha.

 

Wellington realça também que “eu sempre estudei em escolas públicas no extremo Leste de São Paulo, na Cidade Tiradentes. Cresci ali e, com pouca idade, já trabalhava em diversas áreas. Fui Atendente de Bilheteria no Cinépolis Itaquera, Jovem Aprendiz nos Correios e Garçom em alguns buffets de São Paulo e no ABC e, depois, entrei para o ramo de food service”, complementa.

 

PRÊMIOS JÁ CONQUISTADOS E EXPERIÊNCIAS MARCANTES

 

Em meio à tantas passagens profissionais apesar da pouca idade, o Chef Pizzaiolo já recebeu alguns prêmios, como “em um campeonato de 2019, quando eu alcancei o terceiro lugar nas Olimpíadas Verace Pizza Napoletana. E o segundo prêmio foi em 2023, quando eu fui o terceiro colocado na Seleção Brasil Pizza Napoletana”, destaca.

 

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O Chef Diego Wellington – Divulgação

 

Sobre as experiências marcantes, Wellington afirma que duas foram inesquecíveis. “Uma vez, um cozinheiro não tinha o que comer na sua residência e pediu para levar o que sobrou do jantar. Eu conversei com o proprietário e fizemos uma doação de alimentos para ele. E a segunda foi um garçom que estava morando na rua e que conseguimos alugar um quarto para ele e ele está, até hoje, trabalhando na pizzaria”, sinaliza.

 

ROTINA COMO CHEF PIZZAIOLO

 

Em relação à sua rotina como Chef Pizzaiolo, Wellington esclarece que “muitos acham que a vida de chef é glamour. Por isso, eu posto nas minhas redes sociais a verdadeira vida de um empresário e chef, sem funcionário, onde eu faço de tudo na pizzaria, nos eventos e cursos. É como o Silvio Santos disse uma vez: ‘é 20% de inspiração e 80% transpiração’. É muito trabalho duro. Hoje, eu sou proprietário de duas empresas: a Reis da Massa Serviços e a Belfatto Pizza Napoletana. Na Reis da Massa, eu ministro cursos presencias e on-line e faço consultoria e eventos e, na Belfatto, eu faço as pizzas e cuido do operacional. Para mim, a minha rotina como chef já é normal, mas um alimento bem preparado requer muita responsabilidade e uma rotina de controle de qualidade de insumos e limpeza muito grande. Eu tenho um sócio, que é o Filipi Cortez, gestor há 18 anos e que cuida da parte administrativa. Tenho ainda um projeto que quero lançar para a comunidade cujo propósito é auxiliar pessoas de comunidades carentes a aprenderem uma nova profissão como a minha. Quero ensinar para a garotada que, por meio de muita fé em Deus e muito suor, você pode vencer sem ser criminoso e que não é porque a pessoa nasceu no meio do crime que tem seguir por esse caminho. Quero dar uma formação para os jovens”, almeja.

 

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O Chef Diego Wellington – Divulgação

 

O Chef Pizzaiolo complementa que, atualmente, “o meu maior desafio é administrar e conciliar os dois negócios e escalar, cada vez mais, as duas empresas. Hoje, a minha maior meta é competir no Mondialle Della Pizza, em Parma, na Itália, em abril deste ano”, revela.

 

MUDANÇAS E APRENDIZADOS COMO CHEF PIZZAIOLO NA PANDEMIA DE COVID-19

 

Assim como para a maioria dos profissionais do ramo de alimentação fora do lar, a pandemia de Covid-19 e todos os seus efeitos sociais e econômicos também foi um período de muitas mudanças e aprendizados para Wellington.

 

Nesse contexto, ele avalia que, “em 2020, eu inicie a minha carreira com um treinamento, fui para Uruguaiana para ficar duas semanas, mas acabei ficando três meses. Chegando em São Paulo em abril, eu fui trabalhar na Buonasera, uma pizzaria estilo napoletana que se localiza na Vila Mariana, onde fiquei até fevereiro de 2021.  Nessa época, eu comecei a postar conteúdos no Instagram e fui crescendo cada vez mais. Sai da Buonasera, entrei no Eataly, fiquei cinco dias e sai de lá pela carga horária, já que perdia seis horas do dia, sendo duas horas de almoço e quatro horas indo e voltando para casa. Mas, em meados de 2021, eu criei um curso online e voltei pra Buonasera, ficando lá mais uns quatro meses. Postei um anúncio de Consultoria de Pizzaria e, de lá pra cá, não parei de viajar pelo Brasil. Já ministrei treinamentos em Uruguaiana (RS), Getúlio Vargas (RS), Tapejaras (RS), Lajeado (RS), Marau (RS), Pindorama do Tocantins Jalapão (TO), Recife (PE), Copacabana (RJ), Angra dos Reis (RJ), Salto de Pirapora (SP) e Bebedouro (SP), entre outras cidades. Então, a pandemia de Covid-19 e pós-pandemia para mim foi de muito trabalho. E a dificuldade foi ter que superar a Covid-19 que peguei em abril de 2021 e ter que me recuperar 15 dias em casa, confinado, um aprendizado que acredito que foi para todos nós. Afinal, somos seres humanos cheio de egos e frustrações, correndo sempre atrás de dinheiro. Porém, um vírus que não conseguíamos ver acabou com metas e sonhos, frustrações e egos de milhares de pessoas”, reflete.

 

VISÃO DO MERCADO FOOD SERVICE COMO CHEF PIZZAIOLO

 

Para Wellington, o atual mercado food service “está em evolução e, se o profissional da área não se atualizar, ele, infelizmente, fica para trás. Eu, por exemplo, tenho parcerias com algumas empresas em que dou cursos para pessoas que querem iniciar o próprio negócio e que querem aprender novas receitas. Assim como, também dou Consultoria para quem quer abrir uma pizzaria ou já tem uma e quer melhorar os resultados”, ressalta.

 

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O Chef Diego Wellington – Divulgação

 

O Chef Pizzaiolo acrescenta que “eu acredito que a população está procurando se alimentar melhor hoje em dia, com produtos mais saudáveis e artesanais. Atualmente, as pessoas buscam profissionais capazes de trazer novos sabores e experiências e estão buscando locais diferenciados que também oferecem sempre novidades e um ótimo atendimento”, orienta.

 

DICA PARA QUEM DESEJA SER CHEF PIZZAIOLO

 

Por fim, para quem deseja ser um Chef Pizzaiolo assim como ele, Wellington indica que “coloque Deus na frente de tudo primeiramente e, depois, trabalhe. Invista seis meses em cursos para aprender e absorva tudo o que puder do restaurante em que está trabalhando. Costumo dizer que, se você tiver cabeça, a sua primeira empresa é a do seu Chef, pois você vai poder aprender e errar até acertar e, quando você for abrir a sua a casa, você já terá menos chances de errar”, recomenda.

 

Na Rede Food Service é assim! Toda semana, te mostramos o que, na prática, é uma vida de chef. Então, continue nos acompanhando e aproveite para agora CLICAR AQUI e também conhecer Giovana Camargo: a chef paranaense que ajuda marcas food service brasileiras a ‘caírem no gosto’ dos americanos.

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