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Hospitalidade no food service 2024. Saiba quais são as tendências e dicas de operação para este ano.

Especialistas afirmam que o segmento de hospitalidade no food service está em expansão desde o fim da pandemia de Covid-19 e, por isso, vale o investimento nos próximos meses

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Tendências em Hospitalidade no food service para 2024 - Getty Images - RFS

 

Você já atua ou almeja trabalhar com hospitalidade no food service? Sabe quais as tendencias para a Hospitalidade no Food Service 2024? Conforme um levantamento da Mordor Intelligence, o mercado brasileiro de hospitalidade deverá registrar uma Taxa de Crescimento Anual Composto (CAGR) superior a 4% durante o período de previsão de 2023 a 2028.

 

Por isso, hoje, nós da Rede Food Service te convidamos, por meio de entrevistas exclusivas com experientes profissionais nesse promissor segmento, como Carla Vieira Lopes, Analista de Projetos no Setor Corporativo do Departamento Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Santa Catarina EAD (SENAC-SC EAD) à frente do Programa Senac Turismo; Felipe Figueiredo, Analista Estadual para o Eixo Turismo, Hotelaria e Lazer e para o Eixo Produção de Alimentos do SENAC-SC; Mark Campbell, Diretor Executivo de Produtos e Serviços Técnicos da Atlantica Hospitality International, líder na categoria administradoras hoteleiras com mais empreendimentos no Brasil pelo ranking Hotelaria em Números 2023; Irlan Barboza, Hotelier e Gerente Geral do Insólito Boutique Hotel & Spa, referência de luxo e exclusividade há 15 anos em Búzios, no interior do Rio de Janeiro; e Flávia Lorenzetti, CEO da B&B HOTELS Brasil, empresa do grupo hoteleiro francês B&B Hotels, a saber mais sobre:

 

  • O QUE ESPERAR PARA O MERCADO DE HOSPITALIDADE NESTE ANO DE 2024?
  • PRINCIPAIS TENDÊNCIAS QUE IRÃO DITAR O MERCADO DE HOSPITALIDADE NO BRASIL NESTE ANO DE 2024
  • PALAVRA-CHAVE DO MERCADO DE HOSPITALIDADE NO BRASIL NESTE ANO DE 2024
  • DICAS PARA ALCANÇAR O SUCESSO NO MERCADO DE HOSPITALIDADE NESTE ANO DE 2024

 

O QUE ESPERAR PARA O MERCADO DE HOSPITALIDADE NESTE ANO DE 2024?

 

De acordo com Lopes, do SENAC-SC EAD, o atual mercado de hospitalidade está “em expansão, mas de forma conservadora. Há unidades sendo construídas e inauguradas em todo o Brasil e as redes hoteleiras nacionais continuam investindo. E, embora exista muito mais opção de hospedagem, a hotelaria formal em Florianópolis, por exemplo, está muito satisfeita. Esta é uma temporada para entrar na história, muito melhor que antes da pandemia de Covid-19. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/SC) projeta que 94% do parque hoteleiro esteja ocupado neste mês de janeiro. O mercado de eventos atinge um pico histórico, o que contribui para a ocupação dos hotéis, especialmente, os hotéis urbanos que excedem em 12% os valores de 2019 em seu RevPar, segundo dados divulgados pela Hotelier News. Lembrando que a hospitalidade é um conceito presente também em clínicas e hospitais, empresas de entretenimento, como parques temáticos e beach clubs, locais de comércio como os shoppings centers e food halls, entre outros. Há muita oportunidade e campo de trabalho e eu avalio que está em expansão, já bem recuperado dos anos de 2021 e 2022 que foram anos mais desafiadores, logo após a crise da pandemia de Covid-19”, contextualiza.

 

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Carla Vieira Lopes do SENAC Santa Catarina EAD – Divulgação

 

Com um foco mais voltado para a Gastronomia, Figueiredo, do SENAC-SC, endossa que o mercado de hospitalidade “está me expansão, sem dúvidas. Hoje, mais do que um produto bom, o cliente procura um serviço que flerte com a perfeição, uma experiência do qual se tornará uma lembrança memorável. Nesse sentido, os estabelecimentos de A&B estão se redesenhando, se reinventando para atender as novas necessidades. Com a informação, literalmente na palma da mão, o cliente sabe o que quer e, por isso, se tornou mais exigente. Hoje, nós podemos observar um movimento dos clientes não se importando em pagar mais para receber a experiência que almejam e, do outro lado, os profissionais do segmento estão se capacitando, se atualizando para atender uma demanda que até pouco tempo não existia. Segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) em seu último Relatório de Impacto Econômico, a expectativa é que o setor gere mais de 1,8 milhão de novos empregos nos próximos 10 anos, com uma taxa de crescimento anual de 2%”, realça.

 

Campbell, da Atlantica Hospitality International, informa que “as expectativas para o setor de turismo em 2024 são positivas e esperamos alcançar importantes patamares de crescimento neste ano, com expectativa de nos aproximar aos índices de Taxa Média Diária e Taxas de Ocupação de 2013, período que temos como a melhor referência de resultados para o segmento. Pretendemos continuar evoluindo em 2024 com taxas de ocupação crescentes, tendo já superado os níveis pré-pandemia de Covid-19 e muito ancorados em um reposicionamento de preços das diárias dos hotéis. Novos modais de hospitalidade têm sido desenvolvidos nos últimos anos, como o ‘short term rental’ em prédios residenciais, e a multipropriedade, quando existem múltiplos donos de um mesmo apartamento, aumentando ainda as opções para hóspedes e investidores, e, claro, trazendo novo vigor ao setor. A Atlantica oferta, atualmente, soluções em todos esses segmentos de hospitalidade”, afirma.

 

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Mark Campbell, Dir. Exec. da Atlantica Hospitality International – Divulgação

 

Barboza, do Insólito Boutique Hotel & Spa, partilha que “eu trabalho há alguns anos no segmento de luxo e costumo dizer que para esse segmento não há crise. Mas, é inegável que, após a pandemia de Covid-19, as coisas mudaram muito. Até mesmo o comportamento das pessoas para efetuar reservas já não é mais o mesmo. Hoje, a maioria das pessoas faz o que chamamos de reservas last minute. Antes, isso era completamente diferente. Era possível olhar o forecast de seis meses e ter uma grande previsão de receita. Atualmente, o mercado hoteleiro está reconsolidado. Todos sofremos muito com a pandemia de Covid-19 e demorou até que as pessoas se sentissem seguras para retomada. Mas, ele segue aquecido e em ascensão. Inclusive, os nossos números não param de crescer e é óbvio que uma boa gestão comercial e operacional é essencial, mas é muito prazeroso ver os índices de ocupação e ADR tão saudáveis”, comemora.

 

Lorenzetti, da B&B HOTELS Brasil, acrescenta que “quando a gente fala do mercado de hospitalidade em si, e a hospitalidade no seu termo completo, não separando a hotelaria, ela está sempre em franca expansão. As pessoas, no geral, buscam sempre novas experiências. E novas experiências têm a ver com hospitalidade. Isso não significa que o mercado hoteleiro esteja em baixa, porque todas as empresas que eu converso, e o que a gente tem visto na mídia, é que está todo mundo investindo, visando expandir e continuar crescendo na hotelaria em si. Mas, a hospitalidade tem novos players entrando no mercado. Você vê as pessoas apresentando novas opções de hospitalidade, em termos de oferecer o serviço na sua plataforma Airbnb. Então, aparecem as cabanas como hospitalidade, opções como Charlie, apartamentos shortstay ou longstay, tem a multi-propriedade, vêm novos restaurantes, novos conceitos. Tem os clubes sociais que são clubes nos quais as pessoas pagam taxa para passarem o dia, por exemplo. Assim, eu acredito muito que a hospitalidade está crescendo e, mais do que isso, crescendo a passos rápidos”, enfatiza.

 

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PRINCIPAIS TENDÊNCIAS QUE IRÃO DITAR O MERCADO DE HOSPITALIDADE NO BRASIL NESTE ANO DE 2024

 

Frente a um nicho tão promissor, entender quais são as tendências que irão ditar o mercado de hospitalidade no Brasil neste ano de 2024 e avaliar quais são aplicáveis ao seu negócio food service relacionado é uma estratégica maneira de definir os objetivos e metas para os próximos meses, certo?

 

Portanto, saiba que, segundo Lopes, do SENAC-SC EAD, ela enxerga “um movimento muito intenso com relação a Inteligência Artificial (IA) e a Environmental, Social and Governance (ESG). Eu não costumo problematizar muito a IA, mas me parece que a hotelaria está absorvendo muito bem as soluções propostas pela tecnologia a fim de melhorar a experiência do hóspede. Há muitas empresas investindo em inovação nos processos hoteleiros, na análise de dados e, então, eu acho que é uma tendência na gestão dos hotéis focar na IA. Com relação a ESG, embora há muito tempo a hotelaria já tenha despertado para as questões voltadas à conservação e à preservação da natureza, agora, com a ESG, está tendo uma ampliação de consciência e ação propriamente dita. Sempre há o que se fazer e melhorar nesse sentido. A nossa responsabilidade com meio ambiente é imensa, os hóspedes estão, cada vez mais, exigentes e seletivos e o setor de hospitalidade precisa fazer, ou continuar fazendo, a sua parte. O turismo de saúde e bem-estar não está mais restrito a um público 60+. Vejo que está se tornando uma experiência de autocuidado para muitas pessoas de diversas faixas-etárias, tanto físico, quanto mental. Portanto, escapadas em família, ou individualmente, podem ser mais frequentes durante 2024 neste sentido. A hotelaria precisa se preocupar com serviços e infraestrutura centradas na saúde, com conforto e qualidade. Assim como, tem a pauta da inclusão. E, nesse sentido, eu gostaria de estar percebendo mais movimento. O setor de hospitalidade precisa acordar para assegurar que todos os públicos tenham acesso ao turismo. Há muita gente que pode e quer viajar, mas não encontra as facilidades (ou melhor dizendo, os seus direitos) para atender às suas necessidades especiais. Nesse caso, também é preciso capacitação dos colaboradores e mais estudo sobre turismo acessível e inclusivo no Brasil”, alerta.

 

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Flávia Lorenzetti, CEO da B&B HOTELS Brasil – Divulgação

 

Figueiredo, do SENAC-SC, alega que “é sempre arriscado apontar o que vem por aí, mas eu destacaria os seguintes palpites. Primeiro, a tendência de comida regional: a comida típica e regional volta a ganhar força. Os turistas viajam cada vez mais esperando encontrar a gastronomia local e menos pratos cosmopolitas. Isso faz parte da experiência completa do turista, uma vez que você só pode conhecer uma cultura depois de provar os pratos que ela oferece. Um saborzinho de cultura a cada mordida. Segundo, a tendência plant-based, já que movimentos como o vegetarianismo e o veganismo não nasceram ontem, mas eles ganham cada vez mais força. E nada de hambúrguer de grão-de-bico processado! Aqui, é o artesanal e a combinação do vegetal com temperos de ervas frescas que ganham todo o destaque nesse movimento que promete se opor às opções com proteína animal. Terceiro, a tendência de gastronomia sustentável, o que vai ao encontro dos demais já citados. Hoje, a gastronomia sustentável vai além, pois ela propõe não apenas reduzir os riscos ambientais, mas fortalecer a cadeira produtiva local, optando por fornecedores locais da comunidade e cardápios sazonais. E, quarto, a tendência de comida de boteco, pois, entra movimento gastronômico e sai movimento gastronômico, e a comida de boteco mostra a sua resiliência. É a comida bem temperada e típica que todos já conhecem. E, embora tentaram gourmetizar também a boa e velha porção servida nos bares, ela volta a seu estado mais clássico, representando essa busca dos clientes por pratos simples, porém, muito bem executados e autênticos. Nada de fritar congelados!”, aconselha.

 

Campbell, da Atlantica Hospitality International, endossa que “o setor de hospitalidade sempre foi muito relevante econômica e socialmente pela quantidade de empregos que gera e pela forma como promove a formação e o desenvolvimento de pessoas. Mas, agora a pauta ESG influencia, cada vez mais, a experiência dos hóspedes da nova geração, que esperam hotéis sustentáveis, mais tecnológicos e práticos e que valorizem seus entornos, oferecendo uma experiência genuinamente local, feita por locais. Muitos buscadores online já mostram esse tipo de hotel com um destaque específico e as pesquisas atestam a simpatia dos hóspedes por eles. E no segmento corporativo então, o interesse por descarbonização só aumenta e, quem não estiver preparado, tenderá a perder hóspedes para a concorrência. A Atlantica está muito ativa nessa pauta, com inventário de carbono em todos os seus hotéis, consumindo cada vez mais energia limpa e reduzindo os desperdícios por meio do seu Programa AJA. Outra tendência que continua forte é a busca por bem-estar durante a hospedagem. A combinação de viagens de trabalho e lazer, o ‘bleisure’, expressão que se refere a combinação de hospedagem de trabalho e lazer, tem aumentado nos últimos anos e poder acolher bem hóspedes com diferentes propósitos requer mais cuidado e atenção. Wellness não é apenas ter uma bela academia para o treino diário, mas também oferecer personalização de experiências de sono mais agradáveis, com colchões e travesseiros adequados ao perfil do hóspede e cuidados para não haver barulho no andar. Faz parte também oferecer nesse conceito espaços de contemplação, mais áreas verdes, mais luz natural, mais espaços e opções de atividades outdoor e, principalmente, mais opções de alimentação saudável e balanceada. Recentemente, a Atlantica fez o rebrading da marca Transamerica para o mercado – rede de hotéis que já conta com mais de 30 unidades pelo Brasil – totalmente baseada nos elementos acima mencionados, regionalidade e bem-estar”, exemplifica.

 

Barboza, do Insólito Boutique Hotel & Spa, assegura que, “sem dúvida a personalização das experiências tem sido uma tendência, não só no Brasil, mas internacionalmente”, resume.

 

E Lorenzetti, da B&B HOTELS Brasil, divide que, “trazendo o cenário de hospitalidade para o momento de pós-pandemia de Covid-19, em 2023, nós tivemos uma procura muito grande pelo mercado do alto luxo. Mas, agora, a gente já vê um movimento de queda. E esse é um movimento mundial, não apenas no Brasil. E quando a gente fala do mercado econômico, também já notamos uma queda, porque o luxo vai diminuir a sua parcela. As pessoas já entenderam sobre experiência e sobre valor agregado. Então, estão buscando algo no meio do caminho. E isso foi muito motivado pelo mercado corporativo, porque ele volta a ter uma parcela significativa de eventos, volta à cena trazendo um movimento de pessoas e viajantes. E esse público corporativo não é aquele que está atrás de um budget, é uma pessoa que já tem um orçamento melhor e pode aprimorar a sua experiência, mas sem necessariamente ir para o luxo, que acaba sendo priorizado para o lazer, por exemplo”, aponta.

 

PALAVRA-CHAVE DO MERCADO DE HOSPITALIDADE NO BRASIL NESTE ANO DE 2024

 

HUMANIZAÇÃO, EXPERIÊNCIA, FLEXIBILIDADE, SERVIÇO E CONSISTÊNCIA. Essas são as palavras-chave do mercado de hospitalidade no Brasil neste ano de 2024, conforme os entrevistados, que, um a um, apresentam, na sequência, as suas argumentações referentes à essas escolhas.

 

Lopes, por exemplo, do SENAC-SC EAD, esmiuça que “eu creio que a humanização sempre foi e sempre será a palavra-chave desse segmento, mesmo com toda a automação nos meios de hospedagem. Isso porque alguém precisa pensar nas soluções e na comodidade. Então, tem uma pessoa que planeja essa automação nos processos hoteleiros. E há, cada vez mais, tecnologia na limpeza, por exemplo, mas é preciso um profissional que saiba operar com o maquinário e com os produtos químicos certos. Outro exemplo é que há várias empresas investindo em check-in ágil, seja o online, no totem ou aplicativo, mas há sempre aquele hóspede que opta pelo atendimento pessoal. A hospitalidade é feita de pessoas para pessoas”, acredita.

 

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Felipe Figueiredo do SENAC- Santa Catarina – Divulgação

 

Figueiredo, do SENAC-SC, relata que experiencia é a palavra-chave do segmento de hospitalidade neste ano de 2024 porque “o cliente ou hóspede quer ser surpreendido. Se ele receber apenas o esperado, muito provavelmente, essa experiência cairá no esquecimento. Mas, quando a experiência antecipa, até mesmo as suas necessidades e desejos, ele se sentirá acolhido e guardará sempre essa lembrança com ele”, alega.

 

Para Campbell, da Atlantica Hospitality International, explica que a flexibilidade “é a palavra que norteará o setor de turismo neste ano, principalmente, no que se refere às locações”, destaca.

 

Barboza, do Insólito Boutique Hotel & Spa, elege a palavra-chave serviço e justifica que “não só para este ano, mas acredito que, de forma geral, a palavra de ordem para a hotelaria seja serviço”, garante.

 

Lorenzetti, da B&B HOTELS Brasil, por sua vez, escolhe a palavra-chave consistência “para manter a consistência naquilo que se trabalhou para recuperar em 2023, em um ano pós-pandemia de Covid-19”, revela.

 

DICAS PARA ALCANÇAR O SUCESSO NO MERCADO DE HOSPITALIDADE NESTE ANO DE 2024

 

Agora, que tal algumas dicas para alcançar o sucesso no mercado de hospitalidade neste de 2024?

 

Lopes, do SENAC-SC EAD, aconselha que, “em primeiro lugar, procure se profissionalizar. Estude sempre, especialmente, línguas estrangeiras e comunicação. O profissional de turismo, de modo geral, precisa saber se comunicar bem. Segundo, tenha um bom repertório da região que atua, em termos culturais, ou seja, história, geografia, eventos, além do óbvio. Terceiro, seja cortês e conheça das regras de etiqueta social e profissional. Não é coisa do passado. Saber conviver em ambientes corporativos é uma soft skill muito bem-vista. E, quarto, com relação ao dia a dia, trabalhe com o que lhe faça feliz. Isso repercute na saúde mental e é claro que facilita muito ser feliz na profissão”, indica.

 

Figueiredo, do SENAC-SC, recomenda “capacitação. O profissional não deve olhar para o concorrente ao lado para servir de parâmetro e alinhar os seus serviços. Ele deve olhar para cima e buscar os indicadores nos mais altos níveis. Até mesmo um pequeno restaurante de bairro pode entregar uma experiência memorável e pratos que façam o cliente voltar. É necessário que o profissional entenda que serviço de alto nível não é necessariamente um serviço de elite e sim uma experiência ao alcance de todos. No mercado que se expande, buscar o diferencial é primordial para se manter. Hoje, mesmo o Senac-SC oferece cursos, muitos até mesmo de forma gratuita e/ou EAD, como é o caso do curso de Recepcionista em Meios de Hospedagem. Você pode conferir mais informações acessando www.sc.senac.br/psg/#/consulta-de-vagas ou na Unidade Senac mais próxima”, convida.

 

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Irlan Barboza, Hotelier e Gerente Geral do Insólito Boutique Hotel & Spa – Divulgação

 

Campbell, da Atlantica Hospitality International, segure que “se for iniciar um projeto, lembre-se de planejar bem e de se cercar de pessoas experientes. Fazer um bom estudo de viabilidade com empresas sérias pode te ajudar a entender que tipo de hotel, localização, quantidade de quartos e que marca e/ou administradora seria mais adequada para a sua realidade, assim como contratar um arquiteto com experiência hoteleira, garantindo a sustentabilidade do projeto e o melhor equilíbrio entre os investimentos em áreas de quartos e áreas comuns. A qualidade da escolha tenderá reduzir os investimentos recorrentes que são próprios do negócio. Além disso, não negligencie o peso das opiniões de hóspedes e como tratar os feedbacks diariamente, já que podem ser o melhor marketing para o seu negócio. Existem ferramentas disponíveis que ajudam a cuidar do seu negócio de forma muito eficiente. E, por fim, não negligencie a importância do Revenue Management. Flutuar tarifas de acordo com a demanda de mercado é uma ciência que precisa ser valorizada, demanda ferramentas e pode, se bem executada, mudar radicalmente o patamar de rentabilidade de um hotel”, orienta.

 

HOSPITALIDADE NA MESA: Artigo Exclusivo de Belisa Medeiros 

 

Barboza, do Insólito Boutique Hotel & Spa, compartilha que “acho que a maioria das pessoas que quer iniciar um negócio no ramo de hotelaria peca ao interpretar um hotel como qualquer comércio, ilustrando, como uma padaria vende pão. Para a maioria das pessoas, os hotéis vendem quartos, mas isso está completamente errado! Pois, hotéis, sobretudo no mercado de luxo, vendem experiências. E a experiência é todo contexto, o uniforme dos colaboradores, o cheiro do ambiente, a música, a decoração. Enfim, tudo”, ensina.

 

Lorenzetti, da B&B HOTELS Brasil, finaliza instruindo que “o mercado de hospitalidade está crescendo bastante porque as pessoas estão em busca de lazer. A pandemia de Covid-19 ensinou para todo mundo que as pessoas precisam aproveitar a vida. E, nesse sentido, muito tendo o lazer como experiência. Logo, quem tem a visão desse movimento, pode nadar de braçada no crescimento da hospitalidade. Não dá para você ter novas experiências, novas fontes de lazer, sem ter a hospitalidade ligada a tudo isso”, assegura.

 

Na Rede Food Service é assim! Todos os anos, te guiamos a como alavancar o seu negócio em diferentes âmbitos, inclusive, no de hospitalidade.

 

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