Pesquisa realizada pela KPMG, rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory e está presente em 154 países e territórios, aponta que o hábito de consumir ou preparar refeições em casa irá continuar mesmo após o fim da atual pandemia de Covid-19.
Conforme o estudo, intitulado de ‘Quando a sorte não é uma estratégia’ e promovido com consumidores dos Estados Unidos, a maioria (67%) dos respondentes revelou que, mesmo após o fim das medidas restritivas, o hábito de consumir ou preparar refeições em casa irá permanecer.
O mesmo levantamento também serviu de base para a descoberta da preferência dos americanos em relação ao atendimento delivery e pela retirada em loja, uma vez que 33% dos participantes afirmaram que o atendimento em domicílio é a maneira pela qual estão recebendo os alimentos. Já 28% dos entrevistados apontaram que retirar os alimentos em loja tem sido as suas atuais escolhas.
Repercussão
Em entrevista à Rede Food Service, Fernando Gambôa, Sócio-Líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e América do Sul, comentou que “a pesquisa reforça o que já havíamos visto em pesquisas anteriores da KPMG sobre como a pandemia está mudando os hábitos alimentares dos consumidores e destaca como as organizações do setor alimentício podem operar melhor nesse cenário. O conceito de que o ‘lar’ é o novo centro de convivência está se fortalecendo cada vez mais, fazendo com que para essa parcela da população que está vivendo mais em casa, a alimentação caseira seja cada vez mais presente. O momento é crucial para as organizações entenderem os novos hábitos e reverem suas categorias, se adaptando a novos padrões de consumo, movendo-se de porções para consumo individual para porções familiares. E ainda vemos outras oportunidades para serem exploradas tanto no Brasil, como na América do Sul, pois os consumidores daqui fazem uso intensivo de tecnologia, dispositivos móveis e aplicativos de entrega”, aconselha.
Mauricio Godinho, Sócio-Diretor Líder de Alimentos de Bebidas da KPMG no Brasil, por sua vez, ressaltou que “os dados da pesquisa também evidenciam que, para o setor alimentício, as alterações no comportamento do consumidor possibilitaram o crescimento de receitas e negócios, revelando uma nova possibilidade estratégica para esse mercado. Ou seja, além das tendências, os novos padrões de consumo impulsionados pela nova realidade fazem com que as empresas do setor alimentício tenham uma janela de oportunidades para o avanço dos negócios desde que consigam se adaptar às novas tendências”, pontua.
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