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Pesquisa aponta que setor da alimentação é o responsável pelo maior número de negócios abertos no Brasil no 1º semestre deste ano

Ao todo, 133.800 novas firmas foram inauguradas, conforme dados de estudo realizado pela ProScore e Authority de Score

Marmita scaled 1
Marmita scaled 1

 

De acordo com pesquisa realizada pela ProScore, bureau digital de crédito, e Authority de Score, empresa especializada em big data analysis e motores de decisão, o setor da alimentação foi o responsável pelo maior número de negócios abertos no Brasil no 1º semestre deste ano.

 

Ao todo, o estudo aponta que 133.800 novas firmas foram inauguradas, o que representa crescimento de 34,1% em relação às 99.774 empresas do segmento criadas em igual período de 2019.

 

A maior parte dos novos empreendimentos do segmento refere-se a microempresas de marmitas, com 53.233 firmas, significando 54,6% a mais na comparação com 34.416 referentes ao ano passado. Em segundo lugar, estão os restaurantes, com 42.885 negócios, com expansão de 48,8% ante os 28.817 de 2019. Em relação às lanchonetes, o aumento registrado no levantamento foi de 3,1%, com 37.682 empresas, ante 36.541.

 

 

Destaque para o setor de marmitas

Em entrevista à Rede Food Service, Mellissa Penteado, CEO da ProScore, salientou que grande parte do crescimento apurado foi, literalmente, puxado pelos negócios de marmita. “Os vendedores de comida em domicílio encontraram uma alternativa em meio à crise do Covid-19 para se manter, considerando o grande contingente de trabalhadores que perderam o emprego. E escolheram uma atividade adequada, pois a demanda por esse tipo de serviço cresceu bastante em função do isolamento social e do fato de milhares de pessoas estarem trabalhando em home office. É interessante observar a diversificação nessa área de marmitas, com opções de refeições congeladas, gourmet e fitness, por exemplo”, explica.

Penteado pontuou ainda que esse tipo de negócio já vinha crescendo antes da pandemia, estimulado pela demanda relativa ao tempo cada vez menor que as pessoas têm para cozinhar e, do lado da oferta, a busca por um negócio próprio, trabalho perto da moradia e segurança de renda. “A busca por refeições saudáveis, mais baratas e entregues na porta de casa foi ainda mais incentivada com o Covid-19, pois as famílias também se protegem do contágio, reduzindo a ida às compras. O mercado está superaquecido. Há alternativas para todos os paladares e bolsos”, avalia.

 

 

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