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Serviço de autoatendimento em tempos de Covid-19

O autoatendimento vem ganhando espaço no mercado nos últimos anos, cada vez mais as pessoas querem serviços rápidos e práticos que elas possam gerenciar. Mas como fazer autoatendimento em meio a essa pandemia?

 

A plataforma Onyo é um exemplo de autoatendimento que está se adaptando. Os serviços prestados por ela têm como base otimizar a vida dos clientes e de seus parceiros. Continuam entregando isso, mas tiveram que fazer ajustes, já que alguns serviços eram no local, como o table service. Com ele a pessoa podia pedir e pagar sua refeição da própria mesa que estava na praça de alimentação marcada com um QR code, sem precisar ir até o balcão de atendimento.

“A gente já vinha entregando outras experiências com a plataforma, mas agora intensificamos o que já estava em curso. Por causa dessa facilidade em comprar, pagar e retirar somos fortes em praças de alimentação de shopping e em restaurantes de prédios corporativos, hospitais, universidades e aeroportos, mas tivemos que nos adaptar, já que esses ambientes estão fechados ou com a circulação restrita” conta Fernando Taliberti, fundador da Onyo.

A Onyo já funcionava para delivery, mas nem todos os seus parceiros estavam na modalidade, para ajudá-los a plataforma disponibilizou também este recurso. Outra coisa que estão entregando agora é uma experiência drive thru em shoppings.

“Nos adequamos para entregar nesse momento de pandemia drivre thru multimarcas. Alguns shoppings como o Grand Plaza já estão fazendo. Com a plataforma Onyo você faz o pedido e recebe no carro. É possível informar até a placa, modelo e cor do carro para facilitar a identificação. Dessa forma, você pode fazer seu pedido sem tocar em ninguém nem em nada e recebe-lo no carro. Além disso, com essa opção você encontra várias marcas juntas, é diferente de ir em um drive thru de um grande restaurante onde só tem uma opção de cardápio”, ressalta o fundador da Onyo.

A pandemia já está modificando a forma que o consumidor está comprando, e para Fernando Taliberti o autoatendimento através do celular, tablet ou outros dispositivos, vão ganhar muita força neste momento.

“O restaurante vai ter que oferecer uma experiência de pedido com o mínimo de contato possível. Interagir com o caixa, fazer o pagamento usando uma maquininha de cartão ou mesmo fazer o pedido em um totem de autoatendimento, acaba tendo risco de contato, já que várias pessoas vão passar por ali. A experiência que a plataforma da Onyo entrega, esse consumidor só vai usar seu próprio celular. Sempre acreditamos que tem espaço para o autoatendimento no próprio dispositivo que a pessoa já tem no bolso e no momento atual faz todo sentido. Estamos sendo procurados, pois agora esse é um dos canais de vendas seguro”, argumenta.

 

Dicas para seu negócio

Para conseguir entender mais e trazer alternativas, a Rede Food Service conversou com o Mau Moura, empresário, professor de marketing digital e especialista em vendas. De acordo com ele, o setor de autoatendimento precisará passar por readequações para conseguir se manter.

“Acredito que a migração nesse momento de pandemia para um modelo de vendas online com entrega por delivery seja o mais adequado, e rentável, visto que os consumidores estão experimentando novas formas de contato e compra de refeições. E é aí que entra a necessidade de um bom posicionamento e estratégias de vendas online, com as quais trabalhamos, afinal grande parte desse público está presente em redes sociais como o Instagram e usam quase que em sua totalidade o aplicativo WhatsApp”, explica Mau Moura.

Mau Moura, empresário, professor de marketing digital e especialista em vendas

 

Outro ponto levantado por Mau Moura é que agora é um bom momento para se adaptar e atrair novos clientes, já que, segundo ele, as pessoas estão ansiosas por estarem em casa confinadas o que gera uma demanda para consumir mais.

 

“Em paralelo, ocorre uma resistência por parte do consumidor em relação ao custo da compra, devido ao medo em relação ao futuro. Logo, o ticket médio costuma ser menor e a desistência pela compra tende a ser maior”, pondera o especialista em vendas.

Para ajudar os empreendedores do setor de food service que trabalham com autoatendimento, o Mau Moura destacou três estratégias importantes:

1 – Alcançar novos potenciais clientes pelas redes sociais (Facebook e Instagram);
2 – Fechar as vendas em modelo de consultoria por WhatsApp. Tirar dúvidas, quebrar possíveis objeções e focar na tentativa de aumentar o ticket médio de cada cliente;

3 – Trabalhar um funil de re-compra, que incentiva a partir de vouchers o consumo em períodos de baixas.

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