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Setor de alimentação já demitiu cerca de 1 milhão de pessoas desde o início da crise decorrente da pandemia de Covid-19

Estimativa fruto de pesquisa realizada divulgada Associacao Nacional de Restaurantes anr
Estimativa fruto de pesquisa realizada divulgada Associacao Nacional de Restaurantes anr

Estimativa é fruto de pesquisa realizada e divulgada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR)

Aproximadamente um milhão de profissionais atuantes no setor brasileiro de alimentação já perderam os seus empregos desde o início da crise decorrente da pandemia de Covid-19. Essa estimativa é fruto de uma pesquisa realizada e divulgada nesta semana pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR). Sendo válido ressaltar que o setor encerrou 2019 com um faturamento de cerca de R$ 400 bilhões e em torno de 6 milhões de trabalhadores, também de acordo com dados apurados pela ANR.

Segundo o estudo, feito entre os dias 9 e 15 de abril, mais de 76% dos entrevistados afirmaram que já enxugaram o quadro de funcionários para conseguir manter o negócio. “Esses dados mostram que, apesar do esforço da equipe econômica para amenizar o impacto da crise no setor, as medidas ainda são insuficientes. Neste momento estamos empenhados em convencer deputados e senadores e também o Ministério da Economia a ampliar os prazos da MP dos Salários”, diz Cristiano Melles, presidente da ANR.

Atualmente, a ANR defende aumentar de 60 para 120 dias o prazo para suspensão de contratos e de 90 para 150 dias para redução de jornada.

 

Outros dados

Durante a mesma pesquisa, a ANR, que representa mais de 9 mil pontos comerciais do país entre redes, franquias e restaurantes independentes, também perguntou se as empresas iriam conseguir manter o negócio aberto após a pandemia. E o resultado foi que 78% disseram que sim, enquanto 22% afirmaram que não deverão reabrir.

Assim como, foi questionado se as empresas conseguiram realizar normalmente o pagamento dos salários no quinto dia útil de abril (referente a março). Com isso, 77% afirmaram positivamente e, desse total, 76% disseram que os recursos saíram do próprio caixa da empresa.

Já em relação à folha de pagamento de abril, com vencimento no quinto dia útil de maio, a maioria (76%) afirmou que só conseguirá efetuar os pagamentos por meio dos acordos permitidos pela MP 936.

Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.

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