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MELHORES PRÁTICAS OU PRÁTICAS MELHORES?

por Rodrigo Malfitani, articulista da Rede Food Service

Chef Prato
Chef Prato

 

Na vida pessoal ou no mundo corporativo, buscamos sempre as melhores práticas, aquilo que entendemos ser o melhor e mais eficaz para cada situação. Métodos já testados e comprovados que supostamente nos levam a resultados melhores. Aquilo que nos dá certeza e confiança de que podemos fazer sem pensar e, mesmo assim, atingiremos nossos objetivos.

 

Para chegar nesse ponto, muita gente, alguém ou nós mesmos, provavelmente já passou por inúmeros testes ou provas de fogo para concluir quais são as melhores práticas. Provavelmente já vivenciamos diversas situações que nos levaram a crer que tal caminho é realmente o melhor.

 

Ótimo! Mas só até a próxima esquina. Agir assim, nos leva a executar sem pensar. Ou pior, achar que nada mais precisa ser feito. Sentamos em nossos tronos e concluímos que basta seguir em frente, em linha reta que no final tudo dará certo.

 

Num mundo em completa transformação, agir sem pensar é quase como suicídio. VUCA, BANI ou simplesmente novo, seja lá como você quer chamar nosso mundo hoje em dia, repensar é fundamental. Nem sempre o que valia antes, tem algum valor hoje. Ou o que nos trouxe até aqui, é a garantia que nos levará adiante. Velhas crenças caem desabando na frente de nossos olhos como peças do jogo Tetris no nível de dificuldade mais elevado.

 

Mais do que melhores práticas, precisamos de práticas melhores. Isso nos obriga a continuar pensando, refletindo, buscando melhorias e, consequentemente, evoluindo (santo Darwin!).

 

Aprender, desaprender, reaprender, esquecer tudo e aprender de novo. Talvez essa seja uma das coisas mais legais do ser humano. Nossa capacidade contínua de aprendizado. É isso que nos faz diferentes de todas as demais espécies da natureza.

 

Assim como as pessoas, negócios também não podem permanecer estáticos. Precisam se desafiar, criar produtos novos, se adaptar rapidamente às novas demandas e exigências de seus clientes, propor coisas novas e entregar sempre algo a mais.

 

Bares e restaurantes podem aprender muito com shoppings centers, que vivem reformando, ampliando, mudando seu mix, propondo novidades aos seus clientes. Tomem como exemplo o shopping mais antigo de São Paulo, o Iguatemi, sempre com “cara” de recém inaugurado. Há claramente um cuidado e um compromisso com a evolução e melhoria contínua.

 

O tempo médio de vida das empresas segue diminuindo ano após ano. Opostamente ao tempo médio de vida das pessoas que só cresce. Por isso, estar aberto ao novo, não se prender a paradigmas do passado, mente sem barreiras e olho no futuro é o que nos leva a repensar como podemos evoluir e nos tornarmos melhores todos os dias.

 

Em tempos em que pairam dúvidas e incertezas, evoluir pessoal, profissional ou espiritualmente, pode fazer um bem danado para o mundo. Afinal, pessoas melhores fazem um mundo melhor. É tudo que precisamos…

Repense 2023!

#EMFRENTE!

malfitani
Rodrigo Malfitani
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Formado em Hotelaria pelo SENAC-SP, Pós Graduado em Marketing de Serviços e com MBA em Gestão Estratégica de Negócios. É especialista em Gestão de A&B e Pessoas, com mais de 20 anos de experiência no mercado e passagem por grandes grupos como CiaTC, Ritz, Leopolldo, GJP Hotels & Resorts, Quitanda e Grupo Frutaria. Foi professor da EGG (Escola de Gestão em Negócios da Gastronomia) e hoje atua como Consultor e Diretor de Hospitalidade da marca Tania Bulhões.

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