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Estudo aponta que a pandemia de Covid-19 fez disparar em quase 80% a abertura de empresas de entrega de alimentos no Brasil

Realizado pela DataHub, levantamento informa que o ano de 2019 fechou com 59.176 empresas abertas, sendo que foram 104.531 em 2021

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Apesar da crise econômica social e econômica provada pela atual pandemia de Covid-19, a doença também provocou algumas mudanças no mercado food service que foram favoráveis ao setor. Prova disso é que, de acordo com estudo desenvolvido e divulgado recentemente pela DataHub, plataforma de Big Data & Analytics, a pandemia de Covid-19 fez disparar em quase 80% a abertura de empresas de entrega de alimentos no Brasil.

 

Conforme o levantamento, o ano de 2019 fechou com 59.176 empresas abertas, sendo que foram 104.531 em 2021, o que representa um aumento exato de 76,6%. “A pesquisa mostra que, em 2019, as 59.176 empresas estavam registradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) como estabelecimentos responsáveis pelos serviços que abrangem alimentos embalados para consumo, como marmitex e restaurantes delivery. Já em 2021, esse número saltou para 104.531 empresas. No comparativo anual, entre 2019 e 2020, houve aumento de 50,42% do número de empresas abertas, sendo que o Estado de São Paulo teve o maior aumento (74%) no segmento, saindo de 18.746, em 2019, para 32.631, em 2021”, detalha a assessoria de imprensa da DataHub.

 

Em entrevista à Rede Food Service, André Leão, Chief Product Officer (CPO) da DataHub, comentou que a alta se deve ao fato das empresas terem focado no uso da tecnologia para ampliar a oferta, já que as medidas restritivas impostas pela pandemia de Covid-19 impediram o acesso dos consumidores aos locais físicos. “A pandemia de Covid-19 evidenciou ainda mais a nossa necessidade pela tecnologia. Desde então, essas foram importantes ferramentas para o período de adaptação às condições restritivas impostas pela doença”, ressalta.

 

O Chief Product Officer (CPO) da DataHub destacou ainda que, durante a pesquisa, foi constatado também que o número de abertura ativa fica ainda mais expressivo quando é feita a comparação entre 2018 e 2021 devido à uma alta histórica de 120%. “Fica nítido assim que, com todo o exposto a inovação, a adaptação e o uso da tecnologia durante a pandemia de Covid-19 foram propulsores para algumas atividades da nossa economia, sobretudo, no setor de serviço, auxiliando para sobrevivência do microempreendedor”, avalia.

 

O outro lado da moeda

 

O mesmo estudo da DataHub ainda serviu de base para a empresa desvendar o outro lado da moeda, já que também foi confirmado que a pandemia de Covid-19 provocou o fechamento de muitos negócios de alimentação fora do lar, como bares, restaurantes e lanchonetes, nos Estados e cidades em que a pesquisa foi realizada. “O levantamento mostra que, entre março e dezembro de 2020, 73.372 empresas do segmento fecharam suas portas. Desses, 45,3% eram lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; 38% tratavam de restaurantes e 16,6% eram do setor de bares. São Paulo foi o Estado que teve maior encerramento de empresas desse segmento: 27,7%. A maior parte dessas empresas tinha entre 1 e 2 anos de atividade. Já em 2021, entre janeiro a dezembro, foram encerrados 338.352 bares, restaurantes e lanchonetes. O Estado de São Paulo lidera esse ranking, com 93.969 estabelecimentos inativos, bem como a capital paulista com 24.144 empresas fechadas. E, do total de empreendimentos fechados, 44,9% eram lanchonetes, 30,4% restaurantes e 24,6% bares. Além disso, quase 80% deles tinham de 3 a 20 anos de atividade no mercado”, complementa a assessoria de imprensa da Datahub.

 

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