Quem disse que vida de chef é só na cozinha? Pelo contrário! Prova disso é Mônica de Castro, de 41 anos, com formação técnica em Confeitaria, professora e atual culinarista da Xamego Bom, tradicional indústria brasileira de alimentos especializada em doces e soluções em recheios e coberturas.
Responsável pelo desenvolvimento de receitas com os produtos da Xamego Bom por meio da diversificação de texturas e sabores, Castro é quem apresenta tudo isso a outros chefs que buscam e são captados pela empresa para se aprimorarem. “Sou eu quem mostro aos alunos a excelência do produto com diversas formas de produção de doces. É uma honra para mim representar uma grande empresa como a Xamego Bom. Meu trabalho exige comprometimento, responsabilidade e muito amor”, partilha.
Conforme a culinarista, o seu dia a dia de chef dentro de sala de aula é bem dinâmico e desafiador. No entanto, ela garante que a docência só traz ganhos contínuos. “Eu exijo o máximo de mim e sempre procuro aprender e me aperfeiçoar. Meu maior sonho é que eu nunca deixe de aprender e ensinar, pois o mundo da confeitaria é uma troca de conhecimento”, afirma.
Carreira que inspira
Antes de fazer parte da equipe da Xamego Bom, Castro já trabalhou como professora na Arcor, Ricaelli Alimentos, Puro Coco e Iceberg Chef. Além disso, atualmente, a culinarista também tem parceria com a Mavalerio, assim como já ministrou aulas pela Nita Alimentos durante a Feira Internacional da Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos (Fipan), que é o maior evento do setor na América Latina.
Com um currículo tão inspirador, ninguém imagina como começou a carreira de Castro, que teve seu primeiro contato com o universo da confeitaria ainda criança. “Eu fiz o meu primeiro bolo com 7 ou 8 anos, seguindo o passo a passo de um livro de receitas da minha mãe. Sempre fui curiosa com receitas”, relembra.
Para Castro, a sua carreira no mundo da culinária nasceu de fato quando ela tinha 17 ou 18 anos, período em que começou a fazer salgados para vender com o objetivo de conseguir uma renda extra. “Desde muito jovem, eu já me interessava em assistir programas de culinária, comprava revistas de receitas nas bancas para testar doces em casa, pois a culinária já estava presente desde cedo. Fiz salgados durante muitos anos até resolver um dia parar e ingressar na faculdade de Pedagogia. Mas, quando eu estava no último semestre, precisei parar de estudar devido à minha primeira gravidez. Depois, vieram meu segundo e terceiro filhos. Com isso, o meu retorno para a faculdade ficou muito distante”, divide.
A culinarista conta ainda que, já mãe de três filhos, ela percebeu que já se dedicava muito tempo na cozinha em prol de sua família, que foi quem a incentivou a começar a fazer e vender doces e bolos mesmo que de casa. “Foi quando tudo começou. Eu aprendi a vender doces nas mídias sociais e retornei com os salgados. Muitas vezes, eu virava a noite produzindo para entregar no setor comercial de uma empresa e, de manhã, saia para entregar. Ia de ônibus, atravessa a cidade carregando sacolas e uma mochila cheia de doces, bolos e salgados. Era difícil e por, algumas vezes, pensei em parar por toda a dificuldade que passei, pois carregava tudo nas costas para fazer as entregas. Mas, eu tinha um sonho em ser uma mulher independente e forte. Então, aguentei muitos obstáculos e, quando completou um ano que eu estava trabalhando com encomendas, recebi um convite para ministrar aula de salgados. A partir daquele momento, não parei mais! As portas foram se abrindo de uma maneira que nunca esperei. Fui convidada para fazer videoaula, participações em programas de televisão em quadros culinários, representação de grandes empresas e para ministrar aulas em grandes centros culinários e feiras”, comemora.
Chef Cinderela
Desde que começou a dar aula, Castro destaca que não parou mais de estudar para ter condições de “levar um maior conhecimento para os meus alunos. Sou uma professora doce, comprometida, atenciosa com todos e com uma vontade imensa de ensinar, passar dicas, pois, além de hoje representar essa grande empresa que é a Xamego Bom e demostrar os produtos, quero que meus alunos reproduzam e tenham sucesso nas suas vendas”, ressalta.
Sincera, a culinarista pontua que “vida de chef ou professora não tem nada de glamour. É como se fosse o filme da Cinderela. Em alguns momentos, podemos até ter destaque, mídia, mas nossa realidade é trabalho duro, de responsabilidade e cheio de amor. É preciso entender que cozinhar não é serviço, é uma forma de amar”, conclui.
E aí? Gostou da linda história da professora e chef Castro, não é mesmo? Então, temos uma ótima novidade para você!
Com exclusividade, a culinarista da Xamego Bom irá compartilhar diversas receitas especialmente para você leitor da Rede Food Service!
Aguarde, pois te garantimos que vem muita coisa boa por aí!