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Cargill aposta na inclusão de mulheres em tecnologia na América Latina

Aliança com ONG Laboratória cria oportunidades reais de emprego a partir de treinamentos

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O crescimento do setor de tecnologia tem sido observado pelo mercado há décadas, mas a organização Laboratória aponta para o seguinte dado: menos de 20% das vagas no setor de tecnologia são ocupadas por mulheres. Diante desse desafio, a Cargill decidiu investir US$ 100 mil (cerca de R$ 510 mil) na América Latina em parceria com a ONG para que esse cenário continue mudando rumo a uma equidade total de gêneros.

 

Criada em 2014, a Laboratória realiza treinamentos focados em TI e gestão de recursos voltados para mulheres em diversos países latinos, incluindo o Brasil. Chamadas de bootcamps, essas capacitações duram pouco mais de 5 meses e já chegaram a mais de 2.400 mulheres. O investimento da Cargill vai apoiar a formação em competências tecnológicas, ampliar as oportunidades de emprego e contribuir para a construção de uma economia digital mais diversificada e inclusiva.

 

No ano passado, a empresa participou do Talent Fest, evento de recrutamento que cria pontes entre empregadores e candidatas a vagas de tecnologia. Naquela edição, a unidade brasileira da Cargill contratou 2 mulheres treinadas pela Laboratória. A parceria com a ONG também contribui para iniciativas de bootcamp virtual na Colômbia e no Peru, países onde são realizados treinamentos para fortalecer as habilidades técnicas e sociais. O bootcamp nestes dois países capacitou 142 mulheres em temas como linguagem web, design UX e gestão financeira.

 

Na avaliação da diretora de Responsabilidade Corporativa da Cargill no Brasil, Flavia Tayama, o investimento faz sentido porque tem um impacto social positivo e deixa um grande legado para cada uma das mulheres capacitadas pela Laboratória. “Na nossa atuação com as comunidades onde a Cargill está presente temos buscado ir além do óbvio e do transitório. E isso se nota nos bootcamps, já que essas mulheres vão usar esse treinamento para entrarem em um setor onde a participação feminina ainda é muito baixa, é um conhecimento que agora pertence a elas”, comenta Flavia para a Rede Food Service.

 

De acordo com a Laboratória, 85% das mulheres treinadas conseguiram emprego em 2020/2021. Países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru são os principais mercados de atuação e, ao todo, já foram feitas parcerias com mais de 950 empresas.

 

“Na Laboratória estamos entusiasmados em trabalhar com empresas aliadas como a Cargill, engajadas em apostar no talento feminino na América Latina, abrindo oportunidades para seu crescimento no setor de tecnologia. Esperamos que esta colaboração resulte no início de uma nova carreira para centenas de mulheres da região”, comenta Mariana Costa, CEO da Laboratória.

 

Sobre a Cargill

A Cargill oferece serviços e produtos alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais ao mundo. Juntamente com fazendeiros, clientes, governos e comunidades, ajudamos as pessoas a prosperar com a aplicação de nossas ideias e quase 150 anos de experiência. Temos 155.000 funcionários em 70 países, que estão comprometidos a fornecer alimentos ao mundo de uma forma responsável, reduzindo o impacto ambiental e melhorando as comunidades onde trabalham.

 

Sobre a Laboratória

A Laboratória trabalha para alcançar uma economia digital mais diversificada, inclusiva e competitiva que abra oportunidades para cada mulher desenvolver seu potencial. Faz isso por meio de um intensivo de seis meses de treinamento técnico e de habilidades para a vida para mulheres que ainda não conseguiram iniciar uma carreira profissional. Após o programa, conecta alunos a empregos de qualidade em desenvolvimento de software e design de experiência do usuário, onde eles podem iniciar suas carreiras e promover uma comunidade de ex-alunos onde eles se apoiam em seu crescimento como futuros líderes do setor de tecnologia. A graduadas nos cursos estão construindo carreiras transformadoras para si mesmas no setor de tecnologia e, por sua vez, colmatando o enorme talento e a lacuna de gênero no setor e, assim, contribuindo para seu crescimento inclusivo. Desde o lançamento em Lima, Peru, em 2014, o Laboratório se expandiu para Chile, México, Brasil e Colômbia. Já participaram mais de 2.400 mulheres, com 85% (2020 e 2021) das participantes tendo sido colocadas em empregos de tecnologia na América Latina.

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