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Dia Mundial do Café

Conheça um pouco mais sobre o cenário que envolve o produto no país e sua importância no mundo

Foto: Getty Images

 

Hoje, 14 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Café, uma das bebidas mais amadas e consumidas em todo o mundo.

 

Conforme relatório da Organização Internacional do Café (OIC), o Brasil é o segundo maior consumidor mundial da bebida, logo atrás dos Estados Unidos, que possui 14% da demanda mundial. Nosso país representa 13% dessa demanda, com mais de 21 milhões de sacas por ano.

 

De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Café (ABIC), no Brasil, 95% da população consome o produto, tanto em casa quanto em padarias, cafeterias e lanchonetes.

 

Como o café produzido no Brasil é muito famoso e de reconhecida qualidade, além de grande consumidor, o país é o maior exportador do produto no mundo. Na categoria  “Café não torrado, não descafeinado”, nossos maiores compradores são a Alemanha (17,71%), Estados Unidos (17,57%) e Itália (10,06%). Na categoria “Café torrado, não descafeinado”, os maiores mercados são Estados Unidos (31,47%), Argentina (14,16%) e Japão (12,90%).

 

O relatório do SIS/Sebrae de 2019, aborda pontos importantes relacionados ao mercado de “cafés premium” no país.

 

Mercado de “cafés premium”

 

Segundo estudo realizado pela Euromonitor, o mercado brasileiro de café premium tem crescido de forma constante e  acelerada nos últimos anos, no entanto, a maior parte do consumo ainda é dos cafés chamados tradicionais.

 

No Brasil, o consumo anual de “café premium” é de aproximadamente 70 mil toneladas, o que representa de 5% a 10% do consumo total do setor. Esse consumo apresenta crescimento médio de 15% ao ano, enquanto o consumo do café tradicional, aumenta na média, 3,5% ao ano.

 

O público consumidor

 

A tendência no crescimento do mercado de café premium, conforme o relatório SIS/Sebrae, se explica pelo aumento do número de consumidores que optam por produtos de maior qualidade. Esse público tem interesse em novos métodos de preparo, além de se preocupar com a origem do produto e a sustentabilidade na hora da produção.

 

O relatório classifica os consumidores em dois grandes grupos:

  • Coffee lovers – aqueles que vão às cafeterias e procuram um bom ambiente, com conceito por trás da entrega final do produto, e onde ocorrem trocas de experiências.
  • Aqueles que consomem cafés especiais, porém compram através o varejo, seja em grandes redes de mercado, seja pela internet.

 

Dos consumidores de café premium:

  • 20% pertencem à classe A
  • 50% à classe B
  • 30% à classe C

 

A maior parte desse público está situado na região sudeste (45%), seguida pelo nordeste (22%) e sul (17%).

 

A maior parte dos consumidores está na faixa etária acima de 40 anos (40%). O restante tem entre 18 e 30 anos (35%) e entre 31 e 40 anos (25%).

 

Quanto ao gênero, 50% é formado por homens e 50% por mulheres.

 

Cenário de cafeterias

 

O estudo do Euromonitor aponta também que existem 3,5 mil cafeterias no Brasil (porém esse número sobe para 13 mil se forem contabilizados bares, lanchonetes e padarias).

 

As cafeterias são classificadas em:

  • especializadas
  • não especializadas
  • premium
  • franquias de cafeterias
  • cafeteria brewery
  • cafeteria estilo série de TV
  • cafeterias veganas e sustentáveis

 

No Brasil:

  • 66% das cafeterias são estabelecimentos independentes
  • 34% são franquias

 

Provavelmente você está entre os 95% dos brasileiros que consomem café de alguma forma. Se for o caso, comemore o dia de hoje, degustando um ótimo café. Caso seja profissional do segmento, proprietário ou operador de uma cafeteria, comemore servindo vários cafés pelo delivery (pelo menos por enquanto).

 

Na Rede Food Service você fica sempre sabendo o que acontece no mercado de alimentação fora do lar.

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