Administrar empresas no setor de food service é uma tarefa que exige uma visão ampla e estratégica, com base em pilares como a eficiência operacional e satisfação do cliente. Quando o assunto é administrar supermercados atacadistas e distribuidoras, a regra é a mesma.
A gestão do segmento vai além de manter as prateleiras abastecidas; é necessário entender as demandas específicas do negócio, que possui uma alta dinamicidade, onde a concorrência e as expectativas de consumidores, tanto no varejo quanto no atacado, mudam rapidamente. Por isso, inovação, aprimoramento de processos logísticos e uma gestão financeira rigorosa são essenciais na administração desse ambiente.
Em Pernambuco, a empresa atacadista Atacamax, administrada por Eunando Azevedo, reflete exatamente esse perfil. Com quase 20 anos de atuação no mercado, o negócio se consolidou atendendo tantos pequenos comerciantes quanto grandes empresas de food service.
A Rede Food Service conversou com o CEO da empresa atacadista e distribuidora Atacamax, Eunando Azevedo, para saber o seu funcionamento no mercado. Você confere essa conversa abaixo!
O nome por trás do negócio
Formado em Engenharia Civil e Administração de Empresas, o recifense Eunando Azevedo, de 45 anos, é o nome por trás das operações da empresa atacadista e distribuidora Atacamax. “Adoro estar com a família, apreciar uma boa culinária (sempre com bons drinks ou um bom vinho, é claro!) e jogar tênis!”, revela Eunando.

Criação e funcionamento do Atacamax
Há quase 20 anos atuando no mercado, o Atacamax faz parte de um grupo empresarial familiar que atua no segmento de varejo e atacado de alimentos desde o final da década de 60.
“Em 2006, com o intuito de desenvolver nosso braço atacadista com um foco maior na distribuição, fundamos o Atacamax. Logo no início criamos a divisão Food Service e desde então não paramos mais de investir neste segmento e hoje é o propósito da nossa empresa ser referência no setor”, diz Eunando.
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Atualmente, o negócio atua na distribuição de produtos para o varejo alimentar como ‘Distribuidor Food Service Especializado’. Para conseguir desempenhar as demandas, cerca de 200 funcionários diretos integram o quadro da empresa.
“No food service atendemos todo o canal, desde bares, restaurantes, padarias, confeitarias, hotelaria, catering, cozinhas industriais, etc., e contamos com um amplo portfólio pensado para este segmento”, explica o CEO.
Focada na excelência operacional e no atendimento diferenciado, o Atacamax se destaca pela capacidade de antecipar as necessidades do mercado e crescer de forma orgânica e sustentável. Como isso é feito? Inicialmente, a partir de uma detalhada curadoria no portfólio da empresa, que é um dos pilares do serviço prestado.
“Conhecer a operação dos nossos clientes é fundamental para isto, entender quais são as dores dos nossos clientes e interpretar tudo isto, para assim, buscar os melhores fabricantes que possam nos ajudar a levar as melhores soluções. Nosso portfólio conta com alimentos secos e refrigerados em geral como: condimentos, molhos, grãos, farináceos, proteínas, vegetais, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, uma extensa carta de vinhos nacionais e importados, e muitos produtos importados”, detalha.
Equipe e diferencial competitivo
De acordo com Eunando Azevedo, a cultura e os valores da empresa são pontos fortes e inegociáveis do negócio, sendo a equipe seu maior diferencial. Por meio de seus colaboradores, o Atacamax mantém um olhar atento às particularidades de cada cliente, para assim buscando entender o mix de produtos ideal e capacitando o time para solucionar de forma eficiente as demandas específicas de cada um.
“Para os clientes de alta demanda, conhecer a fundo a operação e as pessoas é fundamental, porque na maioria das vezes os problemas e soluções estão longe da mesa de negociações, por conta do tamanho destes operadores. Não somos um distribuidor que apenas se preocupa com o transacional! Ter um estoque de segurança, onde o cliente possa confiar que o que oferecemos em nosso portfólio sempre estará disponível quando necessitar é fundamental, e nossa entrega, que é pensada para o canal foodservice, entendendo as demandas e dificuldades de cada operador”, pontua Eunando.
Eunando aponta que, no que diz respeito à competitividade, o setor de atacado e distribuição enfrenta o desafio de alcançar operadores que, muitas vezes, não têm acesso a bons distribuidores e acabam se abastecendo por meio de Cash & Carry (modelo de negócio baseado no autoatendimento) ou outros canais de venda, onde o preço é o principal fator de decisão.

“Nosso desafio é fazer com que os operadores percebam valor em nosso serviço, esse é o maior desafio de todos os distribuidores. No Atacamax temos investido na capacitação constante da equipe, com a ajuda das indústrias parceiras, de consultores contratados, de instituições do segmento, de troca com outros distribuidores… Treinamentos “mão na massa” com nossa equipe é uma rotina quase que semanal”, fala.
Dessa forma, o Atacamax segue garantindo a qualidade e a confiabilidade dos seus produtos para os clientes do food service. Controles rígidos no recebimento, armazenagem e expedição dos nossos produtos são critérios seguidos fielmente pela empresa.
“Importante também citar que nossos parceiros são indústrias de ponta, que entregam os melhores produtos, com qualidade e íntegros. Como atuamos no segmento de distribuição de alimentos a muito tempo, todo dia aprendemos como fazer melhor, e nossa empresa é composta de pessoas apaixonadas e comprometidas em levar produtos e soluções de qualidade aos operadores”, afirma.
Planos futuros e dicas
Para o futuro, o CEO do Atacamax, Eunando Azevedo revela um desejo: “Ser referência no Nordeste como Distribuidor Food Service, isso é o que nos move”. Quanto aos planos de expansão, podemos ficar de olho e acompanhar os próximos passos, pois a empresa está por dentro das oportunidades do mercado.
Para ter sucesso no food service o CEO brinca que ainda não descobriu esse segredo. “Mas tenho certeza [que] o cuidado com o portfólio de produtos ofertados, relações duradouras com as indústrias, logística eficiente, capacitação constante da equipe, ter um quadro técnico e… paixão! A paixão é quem dará a liga que levará ao sucesso de uma operação, e isso temos de sobra!”, conclui.
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