Maria Merengue. Esse é o nome de uma doceria criada por uma contadora em Vitória, no Espírito Santo, após ela ser proibida de vender bombons no trabalho e que já fatura nada menos que R$ 120 mil por mês, com lucro médio de R$ 18 mil.
Com atuais duas unidades em pleno funcionamento e outra em andamento, o negócio vem sendo trabalhado para alcançar a marca de 200 franqueados até 2030, conforme conta Aline Gonçalves Pinheiro Prudente, de 39 anos, Bacharel em Ciências Contábeis, empresária, casada e idealizadora da Maria Merengue. “Eu pretendo que a Maria Merengue seja referência mundial em doceria, estando presente em todas as capitais brasileiras e nas principais cidades do mundo. Queremos alcançar a marca de 200 franqueados até 2030”, revela em entrevista exclusiva a nós da Rede Food Service.
QUER CONHECER MAIS SOBRE A MARIA MERENGUE?
É só conferir abaixo:
- O QUE É A MARIA MERENGUE?
- COMO SURGIU A IDEIA DA MARIA MERENGUE?
- EQUIPE E FUNCIONAMENTO DA MARIA MERENGUE
- PERFIL DE CLIENTE E CARDÁPIO DIFERENCIADO DA MARIA MERENGUE
- SEGREDO PARA TER SUCESSO NO ATUAL MERCADO FOOD SERVICE
O QUE É A MARIA MERENGUE?
A Maria Merengue é “uma doceria franqueável com temática francesa. Nós prezamos sempre pela qualidade dos produtos e pelo atendimento diferenciado. A paixão por Paris e pela França está disposta desde a decoração da nossa marca até as sobremesas. Inclusive, os nossos colaboradores usam roupas parisienses e falam palavras francesas para ambientar. A França é um reduto da alta gastronomia e traz tudo o que a Maria Merengue quer passar”, assinala Aline Prudente.
A empresária acrescenta que as principais inspirações do seu negócio são “os chefs confeiteiros renomados e as confeitarias francesas, como o Cedric Grolet e o Diego Lozano, o Levena”, divide.
COMO SURGIU A IDEIA DA MARIA MERENGUE?
Sobre como surgiu a ideia da Maria Merengue, a empresária relata que sempre foi apaixonada por doces e que fazia bombons para vender na sala de aula, além de comercializar as suas criações com os colegas de trabalho em uma multinacional onde atuava antes de empreender no ramo de alimentação fora do lar. No entanto, foi quando o comércio de doces foi proibido dentro dessa empresa que ela tomou a decisão que mudaria a sua vida. “Eu pedi demissão para me dedicar totalmente à confeitaria, fundando a Maria Merengue. Nessa época, a minha tia estava vendendo uma rifa e eu comprei para ajudar, sem saber o que estava sendo rifado. Mas, em um domingo, eu recebi um telefonema que tinha ganhado a rifa e o prêmio era uma bicicleta”, relata.
Com a bicicleta e uma ajuda financeira do marido, Flavio Isaac Dias Prudente, seu sócio, Aline Prudente começou a Maria Merengue a partir de um investimento inicial de R$ 220 mil. “Tudo começou por conta de um processo criativo, onde eu, entediada com o meu cargo em uma multinacional, resolvi empreender. No início, eram apenas bolos decorados para festas. Mas, depois de um tempo, compramos uma food bike para participar de eventos até que surgiu a loja”, explica.
Vale ressaltar que, durante a pandemia de Covid-19, uma nova mudança ocorreu na vida de Aline Prudente, uma vez que os shoppings restringiram a operação de food bikes, o que obrigou a empresária a buscar outra solução. No entanto, uma nova oportunidade surgiu com a oferta de um ponto comercial, e, com o apoio financeiro do marido, o casal abriu a primeira loja física da Maria Merengue. “Hoje, a Maria Merengue está em plena expansão. A primeira unidade ‘to go’ já foi inaugurada em Vitória, oferecendo aos clientes a praticidade de levar as suas sobremesas favoritas. E, atualmente, estamos iniciando uma operação menor, uma outra opção para franqueados. Também estamos investindo em uma loja/fábrica para centralizar a nossa produção e facilitar a distribuição”, destaca a contadora.
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EQUIPE E FUNCIONAMENTO DA MARIA MERENGUE
Atualmente, a equipe da Maria Merengue é composta por 15 colaboradores distribuídos em três lojas e o seu funcionamento ocorre por meio de “atendimento presencial. O nosso cliente escolhe os produtos na vitrine, no menu digital ou direto com os atendentes. E, após o preparo, servimos na mesa. E, na loja Petite, o atendimento é feito por um totem de autoatendimento e o pedido é entregue para viagem”, informa Aline Prudente.
A empresária complementa que, “temos três lojas hoje em dia, sendo duas já em funcionamento e uma ainda em reforma. A loja 1, que fica na Colina de Laranjeiras, na Serra, é a nossa primeira loja, é onde tudo começou. Lá, os clientes são atendidos presencialmente e delivery, com cardápio completo. A loja 2, a La Petite Maria Merengue, na Praia do Canto, é menor e opera ToGo. O cardápio de lá é reduzido e não há salão, sendo o atendimento exclusivo para retiradas e delivery. E, a loja 3, no Jardim Camburi, ainda está em reforma, mas abrigará a fábrica de onde sairá toda a produção das outras lojas. Também teremos uma loja completa, com salão e cardápio completo e haverá ainda uma sala para confraternização mais intimistas”, desvenda.
PERFIL DE CLIENTE E CARDÁPIO DIFERENCIADO DA MARIA MERENGUE
Na avaliação de Aline Prudente, o atual perfil de cliente da Maria Merengue é formado, majoritariamente, “por homens e mulheres entre 18 e 60 anos que procuram novas experiências ou reviver lembranças de viagens inesquecíveis”, aponta.
E para atender a esse público, a empresária garante que o cardápio da doceria é diferenciado, tendo “os entremets como a marca registrada, refletindo a sofisticação das patisseries parisienses, mas com um toque especial que eu trouxe para o Brasil. Queríamos criar sobremesas que refletissem a sofisticação e o sabor autêntico das patisseries parisienses, mas com um toque especial que só a Maria Merengue poderia oferecer. Os nossos entremets são cuidadosamente elaborados para proporcionar uma experiência visual e gustativa única. Temos também macarons, fatias de bolo, quiches, tortas doces, bebidas quentes e geladas e cafés especiais. Mas, realmente, o nosso carro chefe são as Trompe l´oeil (engana os olhos), sobremesas que são febre em Paris e que, aqui no Brasil, são chamadas de entremets. Deles, temos 14 opções, sendo que uma delas é o nosso Le Citron, que tem aparência idêntica a um limão siciliano, trazendo uma mousse de limão siciliano e é recheado com Lemon curd de limão tahit”, detalha.
SEGREDO PARA TER SUCESSO NO ATUAL MERCADO FOOD SERVICE
E aí? Ficou inspirado (a) pela história da Aline Prudente e da Maria Merengue, não é mesmo?
Então, saiba que, conforme a bem-sucedida vivência da contadora no mercado food service, “investir nesse ramo no Brasil é promissor devido ao crescimento da demanda por conveniência e refeições fora do lar, impulsionada pelo aumento de renda e mudanças no estilo de vida. Além disso, o setor tem potencial para inovação e diversificação, atraindo consumidores em busca de praticidade e novas experiências gastronômicas. Dessa forma, uma dica essencial para alcançar o sucesso no segmento de alimentação fora do lar é focar na experiência do cliente. E isso envolve desde a qualidade dos produtos até o atendimento e a conveniência de serviços como delivery e retirada. É preciso entender o perfil e as preferências dos consumidores locais, o que te permite personalizar ofertas e inovar”, orienta.
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