Você sabia que, de acordo com estudos realizados pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 18% dos brasileiros consomem guloseimas cinco dias por semana? Assim como, conforme um levantamento intitulado de ‘Consumo Equilibrado’, publicado no site Minuto Ligado no ano passado, o mercado de doces no Brasil, o qual inclui bombonieres, confeitarias e fábricas, chega a faturar R$ 12 bilhões a cada ano.

 

Já pesquisa publicada no portal nacional G1, sinaliza que o negócio de confeitaria movimentou sozinho, no ano de 2019, mais de R$ 15 bilhões. E estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), indica que o consumo de doces no país cresceu 47,1% durante a pandemia de Covid-19, sendo que, entre os adultos de 18 a 29 anos, 63% passaram a consumir doces duas vezes por semana ou mais.

 

Nesse cenário em que é nítido o tanto que, cada vez mais, o brasileiro é um verdadeiro fã dos sabores adocicados, uma receita criada na Bélgica e que há anos já conquistou a Europa e os Estados Unidos têm se destacado: o waffle.

 

 

Atualmente, essa iguaria vem sendo, inclusive, uma boa pedida para atender o novo perfil do cliente food service quando o assunto é sobremesa e lanches rápidos. Por isso, hoje, nós da Rede Food Service vamos te ensinar sobre o que é waffle, qual é a sua origem e como é trabalhar com waffle, além, é claro, de te dar uma dica para lá de especial sobre como começar a ofertar essa sobremesa ou lanche aos seus já e futuros clientes, combinado?

 

O que é waffle?

 

Para responder essa e outras perguntas sobre o waffle, a nossa reportagem teve o privilégio de entrevistar Anderson Suriz, de 41 anos, CEO da The Waffle King, a primeira rede de fast-food de waffle da América Latina.

 

 

Conforme o empresário, waffle “é uma das iguarias mais conhecidas e apreciadas desde a Idade Média, quando um cozinheiro pegou a matéria-prima utilizada para fazer hóstia e colocou em uma chapa de ferro. O waffle é famoso pela massa macia e crocante ao mesmo tempo e já pode ser encontrado na versão tanto salgada, quanto doce”, salienta.

 

Qual é a origem do waffle?

 

Sobre a origem do waffle, Suriz relata que a receita “foi criada na Bélgica e, posteriormente, conquistou a Europa e os Estados Unidos. E, assim como nesses países, a The Waffle King trouxe para o Brasil uma receita especial, o waffle de Liège. Diz a lenda que o Príncipe de Liège pediu ao seu cozinheiro que preparasse uma sobremesa usando pérolas de açúcar, novidade culinária do momento que era fabricada a partir da beterraba branca. Então, o cozinheiro fez uma massa parecida com a de um brioche, colocou dentro de uma prensa de ferro quente, misturando o açúcar a massa. O perfume de baunilha que se espalhou pelo palácio e o sabor caramelado encantou o príncipe e, rapidamente, a receita caiu no gosto de todos que moravam no reino Belga”, partilha.

 

Como é trabalhar com waffle?

 

A The Waffle King é a primeira rede de fast-food de waffle da América Latina, tendo sido fundada por Suriz em junho de 2020, em plena pandemia de Covid-19. Mas, mesmo em meio aos percalços dos efeitos sociais e econômicos da doença, o empresário conseguiu fechar 2021 com 103 unidades comercializadas e 45 inauguradas. “Tudo começou depois que eu fiz uma viagem de férias para a Europa, quando eu fiquei impressionado com o waffle que experimentei e enxerguei uma oportunidade de multiplicar no Brasil e no exterior o consumo de waffles de qualidade. Dessa fora, eu busquei conhecimento tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa, para trazer aos brasileiros uma experiencia única de marca e produto. Do momento em que eu me apaixonei pelo waffle consumido na Europa até a inauguração, em junho de 2020, foram dois anos de pesquisa e desenvolvimento. A inauguração da primeira unidade ocorreu após o modelo estar totalmente definido, entre ele, os equipamentos, mix, embalagens, fornecedores, processo, controles, sistemas, etc. Hoje, a marca possui uma indústria de insumos na qual é responsável por disponibilizar para as franquias as receitas por meio de um mix em pó distribuído em todas as unidades pelo Brasil. Dessa forma, todas as nossas 70 franquias já inauguradas seguem o padrão de preparo ‘TWK’, o que possibilita ter o mesmo padrão de produtos em todos os Estados do Brasil. Atualmente, uma unidade nossa com o cardápio completo vende em média R$ 1 milhão em waffles ao ano, englobando o waffle de Liège, waffle de Bruxelas, waffle salgado e também o Stroopwafel”, destaca Suriz.

 

 

Na visão do empresário, trabalhar com waffle hoje em dia é atender “uma pessoa que busca consumir um produto de qualidade, normalmente, com lembranças da infância ou de alguma viagem pela Europa ou pelos Estados Unidos. Na The Waffle King, por exemplo, nós recebemos diversos perfis de pessoas e costumamos dizer que atendemos crianças de 0 a 80 anos, de todas as classes sociais. Trabalhar com waffles no atual mercado nacional food service é, com certeza, um bom investimento. O destaque na The Waffle King, no caso, é a padronização dos nossos produtos, o que permite que o cliente possa vivenciar uma experiência única de consumo em qualquer franquia espalhada pelo Brasil”, garante.

 

 

Suriz acrescenta que “o modelo de negócio adotado por nós da The Waffle King hoje em dia é o de franquias e para trabalhar com produção e venda de waffles na nossa empresa é essencial ter força de vontade para conhecer a marca, participar dos treinamentos que oferecemos e acessar nossa universidade corporativa, além de seguir com a gente no nosso plano de expansão. E, do ponto de vista da The Waffle King, podemos dizer que 100% das pessoas que já passaram pelas nossas franquias ficam encantadas ao provar essa iguaria e isso nos motiva a levar cada vez mais para todas as regiões do Brasil os nossos deliciosos waffles. Em 10 anos, seremos a maior rede de fast-food de waffle do mundo”, revela.

 

Dica para começar a trabalhar com waffle no seu negócio de food service

 

Por fim, nós da Rede Food Service ainda queremos dividir com você uma ótima dica sobre como começar a trabalhar com waffle no food service brasileiro. A Forno de Minas, empresa pioneira na comercialização de pão de queijo no Brasil, inovou mais uma vez e lançou uma linha de waffles.

 

 

“A nossa linha de waffles começou com o tradicional, levemente adocicado e, depois, veio a versão integral light, que é fonte de fibras. Algum tempo depois, após alguns testes e estudos, desenvolvemos um produto inédito, que une a praticidade do waffle ao sabor do legítimo pão de queijo mineiro. Isso nunca havia sido visto antes no mercado: o nosso pão de queijo em formato de waffle é leve, crocante e tem muito queijo. A iguaria incrementou o variado mix de produtos da marca, que têm em comum a praticidade, a qualidade e, principalmente, o sabor. Nesse caso, a ideia foi justamente unir as características dos dois campeões de vendas da marca e o resultado não poderia ser diferente: um produto ideal para operações rápidas e simples e muito saboroso, especialmente, quando utilizado no café da manhã, brunchs e, até mesmo, em deliciosas preparações de sanduíches”, informa a Valéria Favaretto, Diretora de Marketing da Forno de Minas.

 

 

“Os produtos Forno de Minas têm aquele gostinho caseiro que tanto agrada aos paladares mundo afora. Primeiro, porque tudo acontece como se fosse feito na cozinha da casa da Dona Dalva e, segundo, porque a nossa marca tem a inovação em seu DNA”, complementa a executiva.

 

E aí? Aposto que já está pensando em incluir o waffle no cardápio do seu negócio food service ou pensando em fazer como Anderson Suriz e investir exclusivamente nessa iguaria, não é mesmo? Então, faça isso e continue nos acompanhando! Afinal, aqui na Rede Food Service, se surge uma nova tendência no mercado nacional de alimentação fora do lar, a gente te conta e te informa estrategicamente sobre!