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Mahta: conheça a primeira empresa ‘regeneration based’ do planeta

Lançada pelos sócios Max Petrucci e Edgard Calfataposta há apenas dois meses, foodtech aposta no alimento regenerativo e utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo SAFs

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Você já ouviu falar no termo ‘regeneration based’? Se não, saiba que, em tradução literal no português, significa ‘baseado em regeneração’, sendo o que move a Mahta: uma foodtech lançada há apenas dois meses que aposta no alimento regenerativo e que, hoje, nós da Rede Food Service temos o prazer de te apresentar como um verdadeiro exemplo Sustenfood no food service nacional.

 

Criada pelos sócios Max Petrucci e Edgard Calfataposta, a foodtech utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo SAFs (Sistemas Agroflorestais). “A Mahta é a primeira empresa ‘regeneration based’ do planeta. O objetivo e a missão da empresa é não ser apenas sustentável, mas ser uma foodtech engajada na reconstrução e regeneração do globo terrestre. Outro ponto que a Mahta preconiza é que não adianta apenas ser ‘plant-based’ ou vegano, se as dietas forem produzidas em monoculturas, que são o oposto de uma agricultura regenerativa”, ressalta Petrucci, de 55 anos, argentino que iniciou a sua jornada profissional na Gillette e Johnson & Johnson no Brasil e nos Estados Unidos e, no mercado digital, foi o responsável pelo marketing e novos negócios da Startup Webmotors, além de ter atuado como Diretor de Marketing e novos negócios do MSN no Brasil, Ásia-Pacífico, Canadá e América Latina. Em 2026, o empresário fundou ainda a Garage, agência focada na construção e fortalecimento de marcas e, logo, se tornou uma referência no mercado nacional por meio do desenvolvimento de projeto para relevantes empresas, como Ambev, Netflix, Bristol, Grupo Pão de Açúcar, entre outras.

 

O que é e o que se propõe a Mahta?

 

Em entrevista exclusiva à nossa reportagem, Petrucci explica que “a Mahta se propõe a oferecer um produto que se diferencia pela potencialização da biologia individual, em consonância com a melhora das condições de vida de comunidades locais e por intermédio de sua metodologia de produção. Promover a regeneração da floresta, observando e garantindo assim um ciclo de vida com a preservação do solo até a regeneração efetiva da Amazônia, é o que fazemos. E, desse processo, nasce o ‘Nutrição Regenerativa da Floresta’, que oferece 15 superalimentos regenerativos do bioma amazônico”, assinala.

 

Foto: Divulgação

 

O empresário acrescenta que “a Mahta está ligada a um dos temas que ganhou prioridade nos últimos anos, que é a nutrição. Hoje, com vários grupos de pessoas que compartilham a mesma preocupação, crenças e práticas, a Mahta conseguiu chegar no Sistema Regenerativo da Floresta (SRF). Esse caminho aponta abundância e regeneração do microbioma e macrobioma e se mostra uma solução que reaproxima a nova ciência com os conhecimentos ancestrais que o homem possui sobre saúde, modelos de produção, modelos econômicos e a relação produtor e consumidor. A ideia é gerar harmonia entre o homem e a natureza. A Mahta tem como conceito gerar valor, reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor final, incluindo cadeias produtivas que englobam a população da região amazônica. A Mahta utiliza ingredientes que são cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do Norte de Mato Grosso, entre outros”, detalha.

 

Como surgiu a ideia da Mahta?

 

Sobre como surgiu a ideia da Mahta, Petrucci conta que a foodtech “nasceu no início de 2020. A Mahta surgiu como uma grande paixão de nós sócios, não apenas profissional, mas como um alinhamento, uma integração com tudo aquilo que acreditamos como indivíduos, no que praticamos e queremos melhorar na sociedade. Também vislumbramos a mudança proveniente do sistema econômico e na reinvenção do sistema de produção e consumo no país e no mundo, colocando a floresta amazônica como plataforma dessa reinvenção. Para nós, a alimentação é muito mais que quatro grãos que são produzidos em monoculturas, que, a cada dia, destrói tudo que estiver no entorno e onde o interesse impessoal de grandes corporações e a loucura pelo lucro inconsequente estão à frente de tudo. A Mahta nasceu no meio da pandemia de Covid-19, o que nos exigiu e possibilitou olhar para tudo a nossa volta com olhos de oportunidade. Não tínhamos nenhum legado a carregar e a nossa cultura, as nossas práticas já nasceram totalmente alinhadas com os novos valores dos tempos atuais. O ‘novo normal’ para a gente é normal”, relata.

 

Portfólio da Mahta

 

Segundo Petrucci, “o produto carro chefe da Mahta é o ‘Nutrição Regenerativa da Floresta’, que oferece 15 superalimentos regenerativos do bioma amazônico. Entre os ingredientes, estão o cacau, cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará, taperebá, bacuri, graviola e cumarú que podem ser consumidos em uma refeição, lanche ou jantar mais leve. O produto é feito por uma técnica conhecida como liofilização, que desidrata o alimento, retirando a água por meio de passagem direta do estado sólido para o gasoso (sublimação), semelhante àquela da qual se beneficiam os astronautas em viagens espaciais”, divulga.

 

Sustentabilidade no funcionamento da Mahta

 

Na Mahta, sustentabilidade é o que dita o seu funcionamento que, conforme Petrucci, ocorre por meio “de vendas diretas pelo site www.mahta.bio. Somos o que se chama de ‘DNVB’, digital native digital brand. O nosso perfil de cliente é composto por pessoas que buscam um alimento que seja produzido com o maior índice de pureza de seus ingredientes e que estejam de acordo com as práticas propositivas para o planeta, como a sustentabilidade total e regeneração do solo, e provenientes de boas práticas agrícolas. A Mahta aposta na alimentação natural e saudável que, hoje, corresponde a um mercado emergente, que cresce 4,4% ao ano e faz o Brasil ocupar o 4º lugar no mundo no consumo desse tipo de comida. O surgimento da Mahta está diretamente ligado às transformações do mercado de alimentos e a forma como eles são consumidos. A proposta sempre foi constituir um alimento que estivesse focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo o espaço socioambiental da Amazônia”, enfatiza.

 

Foto: Divulgação

 

A assessoria de imprensa da primeira empresa ‘regeneration based’ do planeta complementa que “o ‘Nutrição Regenerativa da Floresta’ da Mahta agrega 15 superalimentos do bioma amazônico, que pode ser consumido em uma refeição, lanche ou jantar mais leve. A Mahta tem como conceito gerar valor, reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor final, incluindo cadeias produtivas que englobem a população da região amazônica. A produção de cacau, cupuaçu, açaí, cumarú, bacuri e castanha do Pará são algumas das culturas que são impulsionadas pela Mahta. A Mahta utiliza ingredientes que são cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do Norte de Mato Grosso, entre outros. Para a manufatura do produto, a empresa utiliza a técnica de liofilização. A água é retirada por intermédio da passagem direta do estado sólido para o gasoso (sublimação), semelhante ao processo utilizado para o benefício da alimentação dos astronautas nas viagens espaciais. A liofilização garante ainda que um alimento como o açaí, por exemplo, tenha preservada 98% de sua qualidade nutricional. O objetivo e a missão da Mahta é não ser apenas sustentável, mas ser uma foodtech engajada na reconstrução e regeneração do globo terrestre”, endossa.

 

Por que investir em alimentos regenerativos?

 

Para Petrucci, investir em alimentos regenerativos se justifica pelo fato de que “hoje em dia, o mercado de superfoods movimenta em escala global US$ 160 bilhões. Houve um investimento de R$ 1,5 milhão para o início da Mahta. Nós nos lançamos há dois meses, super recente, mas já obtivemos R$ 60 mil de vendas orgânicas, sem nenhum investimento de marketing digital e geração de vendas, o que é considerado muito bom para uma startup neste estágio e nos deixa confiante em relação aos nossos planos de negócios, que são bastante ambiciosos. Pretendemos consolidar a Mahta no mercado brasileiro nos próximos dois anos e partir para a expansão internacional na sequência, nos consolidando como a marca pioneira global em nutrição regenerativa floresta. A Mahta vê o mercado como promissor e que vai ter um crescimento muito maior nos próximos anos”, revela.

 

Dica para atuar no mercado de alimentos regenerativos

 

Por fim, Petrucci sinaliza que, “para quem está começando no mercado de alimentos regenerativos, o ideal é estruturar muito bem o seu plano de negócio e ter um produto sustentável, que se alinhe ao futuro da alimentação, seja em qual ramo alimentício esteja colocado”, indica.

 

E você? Já pensou em trabalhar com alimentos regenerativos no seu negócio de alimentação fora do lar? Se não, continue nos acompanhando, pois sempre trazemos inspirações práticas aqui na editoria Sustenfood. Se sim, também te convidamos a se atualizar juntamente conosco! Pois, para nós da Rede Food Service, ajudar a difundir a sustentabilidade é, realmente, uma missão!

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