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Delivery se tornou experiência gastronômica para consumidores durante a quarentena

Segundo pesquisa "Consumo Online no Brasil", realizada pela Edelman sob encomenda do PayPal, praticidade e preocupação com a saúde (e o contágio) foram as principais motivações para que os brasileiros recorressem à entrega de comida

Pizza
Pizza

 

Depois que o coronavírus tomou para si as manchetes do noticiário, os índices do setor de delivery de comida dispararam. Para se ter ideia do tamanho desse mercado, basta dizer que, entre brasileiros e brasileiras que fizeram ao menos uma compra online nos últimos 12 meses, 3 em cada 4 afirmam ter pedido delivery de comida (78%). E que, deste universo, 9 em cada 10 planejam continuar a fazê-lo no pós-Covid (90,5%). É o que aponta a pesquisa Consumo Online no Brasil*, realizada pela Edelman, agência global de comunicação, a pedido do PayPal.

 

Entre as principais motivações para a grande adesão ao serviço de delivery estão a economia de tempo (84%); a preservação da saúde e a redução do risco de contágio (63,6%), além da vontade de se sentir em um restaurante (50,8%). Os períodos de lazer, durante os finais de semana, são os momentos preferidos por 76,9% dos respondentes para esse tipo de compra.

 

“Os dados mostram como o setor de delivery de comida foi essencial para o consumidor criar momentos de descontração durante os períodos mais desafiadores da pandemia. Mais do que uma pizza ou um hambúrguer, os restaurantes levaram à casa das pessoas sensações e sentimentos positivos em um momento no qual os níveis de estresse e ansiedade estavam elevados”, analisa Haroldo Vieira, Head de Novos Negócios do PayPal Brasil para a Rede Food Service.

 

O estudo delineou o cenário da rotina de gastos diários online de brasileiros e brasileiras em verticais como entrega de comida, mercado e farmácia, serviços de mobilidade e combustível, streamings e games. Foram ouvidas 1.000 pessoas, compradoras online, com idades entre 18 e 55 anos, moradoras de todas as regiões do País, abrangendo as diferentes classes sociais.

 

“A elevada intenção de manter os hábitos de uso de delivery, mesmo com a reabertura de bares e restaurantes, comprova como a experiência de compra foi positiva para o consumidor. Inovação se tornou palavra-chave para o sucesso do setor e o PayPal faz parte dessa trajetória, sendo provedor de pagamentos para três dos quatro principais aplicativos de delivery do Brasil”, explica Vieira.

 

E, por falar em inovação, a redução do impacto ambiental do serviço de delivery é um tema que deve estar no radar das empresas do setor: 78% dos respondentes da pesquisa se preocupam com os resíduos gerados pelas embalagens descartáveis usadas na entrega de refeições.

 

Confira alguns destaques da pesquisa “Consumo Online no Brasil” com foco no setor de delivery de comida.

 

Apetite pelo online

 

De acordo com a pesquisa, 86,1% afirmam que suas compras e pagamentos online ou via aplicativos de refeições, restaurantes e comida pronta aumentaram durante a pandemia.

 

Antes de a crise sanitária começar, em março de 2020, cerca de 40% dos brasileiros pediam comida online diariamente ou semanalmente; já durante os 20 meses de pandemia, esse índice bateu em 66%. E os entrevistados pelo estudo do PayPal acreditam que esse cenário não deve sofrer alterações no pós-pandemia.

 

Os aplicativos de entrega de comida são o principal canal de pagamento para a categoria (93,7%), seja entre homens e mulheres seja por faixa etária. Em seguida vêm as compras realizadas diretamente nas redes sociais dos restaurantes, sites ou WhatsApp (52%).

 

93,7% dos entrevistados disseram fazer pedidos por meio dos aplicativos de delivery, como Rappi, iFood, Uber Eats e outros; 52% usam as redes sociais dos restaurantes, seus websites ou WhatsApps; e 41,1% compram e pagam por meio do aplicativo do próprio restaurante.

 

87,2% dos respondentes acompanha as despesas online e em apps de alimentação, restaurante e comida pronta.

 

Meios de pagamento

 

76,5% utilizam o cartão de crédito como meio de pagamento mais frequente para alimentação e pedidos em restaurantes; cartões de débito são citados por 64,1%, seguidos por PIX (49,5%). As carteiras digitais ocupam o 4º lugar, com 31,9%.

 

Segundo o estudo, quem usa carteiras digitais para pagar por delivery de comida tende a fazer pedidos com mais frequência, como veremos mais adiante. Nesta vertical, mulheres e pessoas entre 25 e 44 anos lideram o ranking.

 

Principais motivos para comprar online

 

  • 87,2% dos pesquisados dizem ter mais controle sobre suas despesas online e em apps de alimentação, restaurante e comida pronta em geral.
  • 84% compram comida pronta para economizar tempo.
  • 78,2% dizem que as compras online/via aplicativo e pagamentos de refeições, restaurantes e comida pronta em geral fazem parte do dia a dia.
  • 76,9% preferem comprar refeições online ou via aplicativos nos finais de semana, em vez de durante a semana. E 73,1% preferem comprar e pagar por refeições online/via aplicativos em vez de comprar e pagar em lojas físicas.

 

Preocupação com saúde, segurança e meio ambiente

 

  • 68,6% estão preocupados(as) com a segurança dos pagamentos online/via aplicativo ao comprar refeições e comida pronta em geral – índice que cai para menos de 41% quando a compra é realizada via carteira digital.
  • 63,6% compram comida pronta por razões de saúde/para evitar o contágio.
  • 78% estão preocupados(as) com os resíduos gerados pelas embalagens descartáveis utilizadas na entrega de refeições e alimentos prontos para consumo.

 

Boa experiência e futuro

 

  • 93,5% dizem gostar da experiência de comprar e pagar online ou via aplicativos de restaurantes e comida. Em sua maioria, brasileiros e brasileiras preferem o ambiente digital ao ambiente físico (73,1%) – o que sugere que o futuro das compras passará pelo omnichannel e terá, cada vez mais, a participação de todos os meios digitais, com ênfase nas redes sociais.
  • 50,8% compram refeições online ou via aplicativos para terem a sensação de estar em um restaurante.
  • 90,5% pretendem continuar a comprar e pagar online/via aplicativos por comida e em restaurantes quando a pandemia acabar. Diferentemente do que se pode imaginar, a maioria dos pesquisados afirma que a compra online de comida via app ou em restaurantes facilita o controle das despesas – além disso, eles e elas fazem questão de ressaltar que esse tipo de compra é planejada, não acontece por impulso.

 

A pesquisa destaca também que brasileiros e brasileiras têm a intenção de incluir, nos próximos cinco anos, ainda mais produtos e serviços em seu cotidiano de compras online ou via app – como água e luz, entretenimento e educação. Entre as tecnologias mais citadas neste futuro próximo estão as carteiras digitais e os QR Codes.

 

 

Alguns dados globais da pesquisa “Consumo Online no Brasil” (que compreendem os dados de todas as verticais pesquisadas)

 

Antes de a crise sanitária começar, em março de 2020, cerca de 35% dos brasileiros faziam compras online diariamente ou semanalmente; já durante os 20 meses de pandemia, esse índice bateu em 57%; e os entrevistados pelo estudo acreditam que esse cenário não deve sofrer alterações no pós-pandemia. Cerca de 55% dos brasileiros dizem que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal – isso significa que passaremos a viver um “normal” diferente do “normal” que conhecíamos.

 

Os achados revelam ainda que a maioria dos brasileiros e das brasileiras compra e paga online sempre que pode (84,5%), considera essa forma de pagamento fácil (98,3%), gosta da experiência (98,8%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89,9%), se considera especialista na arte de comprar via internet (68,2%) e costuma planejar suas compras online (87,6%).

 

A pesquisa foi dividida em verticais, para melhor entender o cotidiano de compras online dos brasileiros. Em primeiro lugar na lista ficou “Alimentos e restaurantes”, com 87,9% dos entrevistados afirmando fazer compras online desse tipo; “Supermercados e farmácias” aparecem em segundo, com 72% de aderência; seguidos por “Entretenimento” (64,6%); “Transporte e mobilidade urbana”, com 56,2%; “Combustível” (34,3%); e “Games online”, com 31,4%.

 

(*) a pesquisa “Consumo Online no Brasil ouviu 1.000 pessoas (todas compradoras online) entre 18 e 55 anos em todas as regiões do País e de todas as classes sociais.

 

Sobre o PayPal

O PayPal permanece na vanguarda da revolução dos pagamentos digitais há mais de 20 anos. Ao levar cada vez mais tecnologia aos serviços financeiros e ao comércio, tornando-os mais convenientes, acessíveis e seguros, a plataforma PayPal capacita os mais de 416 milhões de consumidores e comerciantes, em mais de 200 mercados, para ingressar e prosperar na economia global.

 

Sobre a Edelman Brasil

A Edelman é uma agência global de comunicação, parceira de empresas e organizações para construir, promover e proteger suas marcas e reputações. Nossos 6 mil profissionais, em mais de 60 escritórios, entregam estratégias de comunicação que dão a nossos clientes a licença para liderar, agir com convicção e conquistar a confiança duradoura de seus stakeholders. No Brasil, temos operações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Saiba mais em www.edelman.com.br

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