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Food Service: quatro tendências para ficar de olho

por André Gasparini, articulista da Rede Food Service

DeliveryEmbalagens
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Desde que a pandemia começou, o segmento de food service precisou se adaptar e encontrar novas soluções para continuar operando com segurança, respeitando todas as medidas de prevenção. Nos primeiros meses de 2020, a linha entre “moda” e “tendência” era tênue. Agora, mais de 18 meses depois do primeiro caso de covid-19 no Brasil, já sabemos que muitas mudanças vieram para ficar.

 

Algumas tendências estavam em alta e se consolidaram no setor, como os aplicativos de delivery. Não só expandiram sua atuação geográfica, indo além das grandes cidades brasileiras, como também ampliaram seu portfólio, e hoje apostam em mercado e produtos gerais e no serviço de entregas expressas. O movimento está alinhado com uma demanda dos consumidores por um serviço mais rápido, eficiente e completo.

 

Além das inovações tecnológicas mais relacionadas a logística e vendas, alguns estabelecimentos e empresas investem em questões relacionadas à sustentabilidade. De apoiar projetos de preservação florestal na Amazônia a eficiência energética e hídrica e uso de energia renovável, são diversas as possibilidades de implementar iniciativas sustentáveis na cadeia.

 

Para 2022, a expectativa do mercado é de que, com o avanço da vacinação e a melhoria geral do cenário epidemiológico, o setor de food service possa voltar a operar normalmente. Com a retomada do setor, é importante estar atento a algumas movimentações, mudanças de consumo e tendências.

 

Sustentabilidade e carbono zero

 

A preocupação com o meio ambiente não é novidade, e cada vez mais há uma cobrança da sociedade para que o setor privado se engaje, e até mesmo lidere iniciativas voltadas ao tema. Empreendimentos que praticam a sustentabilidade agregam valor ao seu negócio.

 

Indo além, a questão da emissão de carbono está cada vez mais em pauta, mas até há pouco tempo era muito relacionada a governos, política e acordos internacionais. Hoje vemos um movimento de companhias do setor que já estão caminhando nesse sentido. Algumas empresas anunciaram metas e programas para compensar, e até mesmo zerar, a emissão de carbono no seu negócio e cadeia de valor.

 

Transformação digital e o autoatendimento

 

Acelerada pela pandemia, a tecnologia trouxe inovações que vieram para ficar. Diversas soluções vêm sendo implementadas desde o ano passado, como cardápios digitais, compras feitas por celular e tablet, aplicativos conectados com WhatsApp e outros.

 

Nesse cenário, os totens e tablets para autoatendimento se consolidaram. A solução faz parte de uma mudança de consumo que preza um serviço rápido, eficiente e independente. Se bem implementado, outro ponto positivo é que a modalidade evita muitos erros humanos que resultam em perda financeira.

 

Dark stores e dark kitchens

 

Já muito usado no exterior, os estabelecimentos que se dedicam a vender produtos de forma 100% virtual não possuem um espaço físico aberto ao público, sendo utilizado basicamente para a logística e operações administrativas do negócio. Dessa forma, os clientes não têm acesso direto aos produtos, mas fazem suas compras em uma página da internet ou aplicativo móvel e recebem seus pedidos por meio de um serviço de entrega. A grande vantagem desse modelo é que ele consegue garantir entregas mais rápidas aos clientes.

 

Venda em multicanais

 

Quem não se lembra do fatídico dia em que o WhatsApp, o Instagram e o Facebook saíram do ar por 24 horas? Todos os estabelecimentos que vendem por essas plataformas tiveram seu faturamento do dia afetado pela pane. O acontecimento fez com que muitos comerciantes e empreendedores passassem a refletir sobre a necessidade de disponibilizar seus produtos e estar acessíveis aos clientes em diversos canais, para evitar problemas semelhantes a esse no futuro. Entre as possíveis soluções, podemos citar ter um bom site próprio, com design adaptado tanto para o computador quanto para o acesso móvel, e um aplicativo que permita ao empreendimento interagir com o cliente.

 

Sobre o autor

André Gasparini é diretor Comercial da Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina. O executivo atua há 20 anos na companhia, tendo passagens por várias áreas,  incluindo a gerência responsável pelo segmento de food service e distribuição para os mercados nacional e internacional. É engenheiro de alimentos, graduado pela Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB), especialista em Trade Internacional de Óleos e Gorduras pela FOSFA (Federation of Oils, Fats and Seeds Association) de Londres; com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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