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A importância de formar Alianças Estratégicas

por Sergio Molinari, curador da editoria Gestão e Mercado da Rede Food Service

Alianca
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Sua empresa faz parte de alguma Aliança ou Parceria, seja no seu próprio mercado ou fora dele, talvez até envolvendo seus próprios concorrentes? Se sim, ótimo! Se não, talvez deva correr para avaliar possibilidades!

 

Neste artigo, vou tratar de uma das situações nas quais mais acredito como solução para o enfrentamento de um cenário competitivo e empresarial cada vez mais rápido, intenso e em mutação – a formação de Alianças e Parcerias.

 

Antes, acho importante estabelecer um pouco a diferença entre os dois conceitos: de forma geral, Parcerias estão ligadas à união de dois ou mais agentes para um fim específico (um projeto, uma iniciativa), com duração de tempo mais limitada, enquanto as Alianças estão mais ligadas a movimentos estratégicos e com duração de longo prazo e até permanente.

 

Para estimular a sensibilização sobre este tema, vou propor aqui algumas afirmações sobre o que caracteriza o ambiente de negócios em que entendo que nós vivemos e viveremos.

 

E, numa relação de causa e efeito, se algumas destas afirmações fizer sentido para você, talvez a pré-condição para pensar em Alianças esteja latente para você, sem que tenha percebido:

 

  • Disrupção dentro ou fora do seu segmento, virando de cabeça para baixo as soluções às necessidades de seus clientes;
  • Consolidação da concorrência e formação de concorrentes maiores do que os que existiam até então;
  • Proliferação de novos e diferentes modelos de negócio e de receita em seu tipo de negócio;
  • Transformação digital obrigando a mudanças que vão da cultura da organização às tecnologias embarcadas no negócio;
  • Surgimento de formatos de concorrência diferentes dos conhecidos, tendo na tecnologia um facilitador, mas motivados por novas demandas, experiências e expectativas do mercado;
  • Ambiente regulatório trazendo maios complexidade e compressão de margens para os negócios;

 

Com pontos como estes estimulando o seu pensamento, queria aguçar mais um pouco a reflexão, propondo a necessidade de revisar nossas crenças e posturas diante delas, sugerindo, por exemplos:

 

  • Estar preparado e disposto a mudar seu modelo de negócio, seus paradigmas e preconceitos;
  • Abrir os olhos e não se fingir de morto frente ao ambiente de mercado e competição;
  • Partir da premissa que nenhum modelo de negócio é infalível e imune à obsolescência;
  • Ser o mais proativo possível diante de cenários e perspectivas em constante mudanças;
  • Exercitar a tese de que deve haver outras empresas complementares e sinérgicas com a sua;
  • Imaginar que há alguém que pode funcionar como uma ignição para sua evolução e vice-versa;
  • Acreditar que o produto das competências e fortalezas de um grupo de empresas afins é maior do que sua soma pura e simples;

 

Se este racional faz um mínimo de sentido para você, acredito que você esteja preparado para dar um dos passos mais importantes, desafiadores e promissores que sua empresa poderia dar hoje – conceber alternativas de Alianças.

 

Numa pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit, realizado com apoio da Ernst Young, identificou-se que:

 

  • 31.9% das empresas formaram uma aliança estratégica com uma empresa do seu mercado;
  • 25.8% fizeram parceria com uma empresa fora de seu mercado;
  • 21.1% se envolveram com startups disruptivas como parte de um programa formal de corporate venturing;

 

E estas alianças podem ocorrer desde uma complexa Fusão entre as empresas até um simples Acordo de Cooperação ou Comercial.

 

O menos importante é a forma; o que me parece crítico é estarmos abertos para esta alternativa, diante de tantos desafios!

 

Sobre o autor

Sérgio Molinari é fundador da Food Consulting, Conselheiro, Consultor, Mentor, Pesquisador, Produtor de conteúdo, Professor e Palestrante, com 40 anos de significativa experiência no segmento de alimentação fora do lar no país. Formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC–SP), é um dos mais renomados profissionais do Food Service na atualidade.

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