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Pandemia de Covid-19 faz com que os bancos passem a se posicionar como verdadeiros parceiros dos empresários do ramo food service

Para ajudar na gestão financeira do seu negócio de alimentação fora do lar, trazemos um aparato geral de como os bancos se apresentam como uma ‘luz no fim do túnel’ nos atuais tempos

Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú, oferecem soluções específicas para micro empreendedores - Foto: Getty Images

 

Você sabia que aproximadamente 300 mil bares e restaurantes foram fechados no Brasil desde o começo da atual pandemia de Covid-19? Pois é! Esse preocupante dado foi recentemente divulgado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a qual os seus representantes avaliam que o mercado food service foi um dos mais atingidos pelas necessárias medidas de restrição adotadas no comércio como forma de prevenção da doença no país.

 

Nesse cenário de crise social e econômica, muitos empresários do ramo de alimentação fora do lar enfrentaram e ainda enfrentam problemas de gestão, que, na maioria das vezes, estão diretamente atrelados ao lado financeiro do negócio. Por isso, hoje, nós da Rede Food Service trazemos um aparato geral de como os bancos passaram a se posicionar como uma ‘luz no fim do túnel’ nos atuais tempos.

 

Em entrevista exclusiva à nossa reportagem, Marcelo Henrique Gomes da Silva, de 42 anos, Gerente Executivo da Unidade de Clientes Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, partilha, por exemplo, que em várias pesquisas que já realizamos com micro e pequenas empresas, observamos que a maior preocupação dos empresários é a gestão financeira. Por isso, trabalhamos intensamente para criar e melhorar soluções que auxiliem os empresários com essa questão. Constantemente, são feitas pesquisas de satisfação para colhermos as percepções dos nossos clientes. Temos também os Conselhos com clientes, em que gerentes e assessores da Unidade de Clientes MPE se reúnem com clientes para entender as suas necessidades.  Hoje, o Banco do Brasil é o banco parceiro das micro e pequenas empresas e tem o food service como um importante segmento de clientes. Além disso, o temos atuado, fortemente, na disponibilização de uma estrutura especializada para atender às empresas, tanto presencialmente, como de forma remota/digital e no aperfeiçoamento do conhecimento de seus gerentes.  Atualmente, o Banco do Brasil tem 1.690 pontos de atendimento especializado e mais de 7 mil profissionais dedicados às micro e pequenas empresas, além do atendimento remoto/digital. E, visando melhorar ainda mais o atendimento, foi implementado também o programa de capacitação, chamado de Empreenda MPE e que é voltado ao aperfeiçoamento do conhecimento de todo o time Banco do Brasil que atende aos clientes MPE”, divide.

 

Marcelo H. G. da Silva, Ger. Exec. do Banco do Brasil – Foto: Divulgação

 

Fabiano Bueno, Superintendente do Segmento Empresas do Santander, por sua vez, considera que “conhecer a situação financeira da empresa no detalhe é fundamental, pois, a partir disso, se tomam melhores decisões a respeito de financiamentos, empréstimos, produtos e serviços financeiros. O Santander tem o compromisso de contribuir para que os negócios prosperem e conhecimento é um pilar fundamental para que isso aconteça. Para isso, o banco oferece o Programa Avançar, que é uma plataforma gratuita de conteúdo e que possui um portfólio de cursos, podcasts e artigos, que vão desde educação financeira, fluxo de caixa, até mercados internacionais. Dentro desse contexto, existe o programa Universitário Empresas, em que mais de 1 mil bolsas para estagiários são oferecidas todos os anos. Isso significa que mais de 1 mil clientes contam com estudantes universitários em suas equipes a partir dessa parceria com o Santander. A união da experiência com a inovação. Hoje, os empresários do ramo food service podem reconhecer no banco um parceiro para a evolução e saúde do seu negócio. Diariamente, nossos gerentes, pessoa jurídica ou física, prestam consultoria financeira aos nossos clientes, seja para estruturar a melhor linha de crédito para um investimento de longo prazo, seja para a troca de um veículo ou até para organizar o fluxo de caixa. Está em nosso DNA desenvolver novas soluções para gerar mais eficiência para nossos clientes”, garante.

 

Bancos como verdadeiros parceiros

 

Na contramão da antiga fama de que os bancos são os grandes vilões de quem quer ganhar dinheiro, desde o advento da atual pandemia de Covid-19, tais instituições têm sido vistas como reais parceiras dos empresários e, no setor de alimentação fora do lar, não tem sido diferente.

 

Conforme Bueno, do Santander, “com certeza, o Santander é um parceiro dos empresários, pois, diariamente, atendemos pessoas que tem o sonho de empreender e, por meio de nossas soluções, esses sonhos podem se tornar realidade. Estamos focados em sempre desenvolver produtos e serviços sob medida para cada setor de nossa economia”, frisa.

 

Bueno, Superintendente do Segmento Empresas do Santander –  Divulgação

 

Já Silva, do Banco do Brasil, corrobora ao afirmar que “o empresário pode contar com o Banco do Brasil para ser o parceiro dos seus negócios, uma vez que oferecemos soluções que vão desde o crédito, até outros serviços, sempre o auxiliando na gestão financeira da empresa. O Banco do Brasil sempre foi e será o parceiro das micro e pequenas empresas, pronto para atender aos empresários em todas as suas necessidades, com seu amplo portfólio de produtos e serviços e sua rede especializada de atendimento”, ressalta.

 

Novas soluções bancárias disponíveis

 

Com o objetivo de, a cada dia, atender melhor ao empresariado, incluindo os do mercado food service, as instituições financeiras lançaram diversas novas soluções voltadas para facilitar a gestão do empreendedor em tempos de pandemia de Covid-19.

 

Banco do Brasil

No Banco do Brasil, por exemplo, Silva ressalta que, “por causa da pandemia de Covid-19, a maior necessidade dos empreendedores passou a ser o crédito. Por isso, o Banco do Brasil vem procurando estar muito próximo das empresas, oferecendo soluções na medida certa para cada caso. As principais soluções de crédito disponibilizadas em 2020, por exemplo, foram as linhas emergenciais, como o Pronampe e o Peac Maquininhas, duas linhas relevantes no segmento de food service. Para o segmento de food service especificamente, já foram liberados R$ 933 milhões nessas duas linhas de crédito, contemplando 17 mil empresas. O Pronampe foi reaberto em julho deste ano e a aceitação pelas empresas continua sendo alta. Em menos de 24 horas, foram disponibilizados R$ 3,2 bilhões, sendo 36 mil clientes atendidos de diversos setores. Além dessas soluções, foram lançadas várias medidas para apoiar o empreendedor e efetivar a disponibilização de produtos e serviços no meio digital, como o BB Financiamento PJ, que possibilita a contratação de veículos de forma digital e mais simples. O atendimento remoto/digital também passou por várias melhorias com o objetivo de estar mais próximo do cliente, prestando um atendimento mais completo e ágil.  Assim como, o Banco do Brasil desenvolveu também um modelo de relacionamento focado nos clientes micro e pequenas empresas (hipersegmentação), que alia grande quantidade de dados (big data), inteligência analítica e modelos estatísticos com o objetivo de construir abordagens, cada vez mais, personalizadas e que gerem alto valor na experiência com os clientes”, elenca.

 

O Gerente Executivo da Unidade de Clientes Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil acrescenta ainda que, antes mesmo da pandemia de Covid-19, “o Banco do Brasil já oferecia uma gama de produtos e serviços que atendem ao ramo de food service, que vão desde a forma de receber pelas suas vendas, passando pelo crédito e indo até as necessidades do dia a dia da empresa. Temos a maquininha de cartão para as vendas, o Pix, o crédito, tanto o parcelado (capital de giro, em até 36 meses, ou financiamento de bens, em até 60 meses) quanto a antecipação das vendas no cartão (ACL, onde o vendedor recebe o valor à vista), a folha de pagamento online para os funcionários, seguro para o estabelecimento, entre outras soluções”, informa.

 

Santander

 

No Santander, Bueno revela que, em decorrência da pandemia de Covid-19, “as evoluções dos canais digitais (app e internet banking) do banco foram aceleradas a fim de favorecer o atendimento do cliente sem a necessidade de se deslocar até uma agência bancária. Lançamos a GENT& – inteligência coletiva do Santander, em que os clientes podem esclarecer as dúvidas mais recorrentes e acessar algumas transações dos canais digitais. Além disso, a abertura de conta corrente já acontece de forma 100% digital. Neste momento, para as empresas que contam com um único proprietário sócio, desenvolvemos o COPILOTO Santander, que é uma ferramenta integrada de Gestão de Negócios para pequenos e médios empreendedores, onde é possível controlar estoque, emitir notas fiscais, registrar vendas, acessar o fluxo de caixa e organizar as informações de clientes, além da loja virtual que apoia nas vendas digitais. Por meio da GetNet, foi desenvolvido o GETPAY, que é um link disponibilizado ao cliente para a comercialização de produtos e serviços no ambiente online (redes sociais e WhatsApp). Outra entrega feita durante a pandemia de Covid-19 foi a Loja Virtual. De forma descomplicada, o usuário pode criar uma loja, personalizar o layout e cadastrar produtos para vender atrás do meio de pagamento integrado. Temos ainda o Santander ON, que é uma função dentro do App Santander Empresa que permite que você consulte as pendências atreladas ao seu CPF na Receita Federal, Serasa e Banco Central. A ferramenta está disponível para Android e iOS, sendo disponibilizada de forma gratuita”, lista.

 

Em resumo, o Superintendente do Segmento Empresas do Santander assinala que, hoje, o banco “possui um portfólio de produtos e serviços que podem ser utilizados pelos empresários do ramo food service para diferentes finalidades. Linhas de crédito para montagem do negócio, capital de giro, antecipação de recebíveis, CDC e Finame são alguns exemplos. Além disso, a Getnet, nossa empresa de tecnologia e meios de pagamentos, tem ofertas específicas para o empresário que está começando, o que quer crescer e também para aquele que quer renovar suas máquinas. Sendo válido pontuar que todas as linhas de créditos citadas estão sujeitas à análise e aprovação de crédito”, enfatiza.

 

Caixa Econômica Federal

 

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou que a instituição financeira possui o Programa Parcerias Varejo PJ, que consiste em firmar convênio com empresas e entidades representativas, incluindo o ramo de food service. Essas parcerias têm facilitado o acesso a produtos e serviços por meio de um pacote de benefícios com condições diferenciadas, criado, especialmente, para os CNPJ associados/parceiros. A Caixa oferece às micro e pequenas empresas um portfólio variado voltado para atender as necessidades de empresários e empreendedores, que vão desde capital de giro, financiamento de máquinas e equipamentos, até serviços de cobrança bancária e folha de pagamento, como exemplo. Dentre as mais de 60 parcerias firmadas, temos convênios com associações e franquias do ramo de alimentação. Com a pandemia do Novo Coronavírus, algumas medidas foram implementadas com o objetivo de auxiliar as micro e pequenas empresas e estimular a economia, sendo elas: a redução de juros de diversas linhas de crédito; pausa no pagamento de financiamentos; carência; aumento do prazo para pagamento, lançamento de novas linhas de crédito, como PRONAMPE, FGI, FAMPE e outros; pausa no recolhimento do FGTS dos funcionários; crédito para pagamento dos salários de funcionários de micro e pequenas”, detalha.

 

Já em relação “aos clientes do atacado, pessoa jurídica com faturamento bruto anual superior a R$ 30 milhões, ressalta-se que as linhas ofertadas pela Caixa atendem os ramos de food service. Essas linhas englobam capital de giro, com taxas de juros pré e pós-fixados. Os prazos para essas operações são de até 60 meses, com taxas competitivas e possibilidade de até seis meses de carência. Além disso, a Caixa também oferta linha de investimento que permite financiamento de até 80% do valor de equipamentos, em até 60 meses, com a possibilidade de carência. A Caixa tem sido atuante ainda na concessão de linhas de apoio à retomada econômica das empresas, a exemplo da linha PEAC-FGI, que teve contratação de R$ 5,2 bilhões em 2020 no segmento atacado. Assim, a Caixa reforça total apoio ao desenvolvimento econômico do país. Durante a atual gestão, houve até a criação e consolidação da Rede de Atendimento especializada em clientes, com faturamento anual superior a R$ 30 milhões. Com uma equipe de mais de 1,2 mil colaboradores e 60 escritórios especializados em todo o país, a Rede do Atacado presta um atendimento altamente customizado. O canal dedicado fortaleceu a atuação da Caixa no segmento, evidenciado na evolução superior a 50% do saldo da carteira comercial das empresas do atacado em 2020, com foco nas médias empresas (objetivo estratégico da Caixa), que passaram a responder com 56% do saldo em 2020, frente a 26% em 2018”, informa.

 

Itaú Unibanco

 

No Itaú Unibanco, desde o início da pandemia de Covid-19, novos serviços também foram criados para auxiliar os empreendedores na gestão financeira dos seus negócios, incluindo os do setor de alimentação fora do lar.

 

Segundo a assessoria de imprensa do banco “mobilizamos pessoas e recursos na luta contra o Covid-19 e seus efeitos sociais e econômicos. Nossa intenção é propor soluções estruturantes, que tenham impacto de longo prazo sobre toda a sociedade brasileira. Por isso, adequamos todo o fluxo de pagamentos à capacidade financeira dos nossos clientes ao longo do tempo, observando, além da carência, condições diferenciadas de prazo, taxas, garantias e até mesmo disponibilizando crédito adicional. Além disso, por meio de processos de contratação 100% remotos, o Itaú Unibanco já direcionou mais de R$ 22 bilhões em programas do Governo, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), custeio de folhas de pagamentos das empresas, FGI (Fundo Garantidor para investimentos) e CGPE (Capital de Giro para Preservação de Empresas)”, explica.

 

Atualmente, o Itaú Unibanco oferta diferentes linhas de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, sendo capital de giro, antecipação de recebíveis, conta garantida e cartões de crédito. Assim como, lançou uma ferramenta para os seus clientes acompanharem os recebíveis de cartões de outros bancos, inclusive, os transacionados por credenciadoras e/ou domiciliados por bancos concorrentes. “A novidade, chamada de Gerenciador Financeiro de Cartões, permite que o cliente visualize seu saldo a receber como garantia em mais de uma instituição financeira e chegou no mesmo momento em que começou a vigência das mudanças regulatórias estabelecidas pelo Banco Central para o assunto. Essa solução do Itaú é gratuita e está disponível no app Itaú Empresas pelo computador e celular. Com ela, o cliente tem uma visão unificada dos valores a receber referentes a todos os pagamentos recebidos por meio de cartões, independentemente das credenciadoras com que trabalham e dos bancos nos quais ocorre o recebimento de tais valores. No caso daqueles creditados no Itaú e disponíveis no mercado, é possível visualizar as entradas por mês e por dia, permitindo identificar, com facilidade, em que período os recebíveis estão concentrados e simplificando a gestão. E, para reforçar o lançamento dessa novidade, o Itaú promoveu a campanha ‘Combo Imbatível 0, 1, 2 +’, que reforça alguns dos benefícios que apenas os clientes Itaú Empresas têm. A campanha fala sobre o custo zero para o cliente gerir seus recebíveis com facilidade nos canais digitais; a centralização de todas as informações de recebíveis de cartões em um só lugar; a possibilidade de receber o valor das vendas à vista nas maquinhas da rede em dois dias, sem custos adicionais; e a possibilidade de maior acesso a crédito com base nos recebíveis”, apresenta a assessoria.

 

Peyser, Diretor do Itaú Unibanco – Foto: Divulgação

 

Outra solução de apoio aos empresários do Itaú Unibanco foi o Itaú Meu Negócio, que se trata de uma plataforma com o objetivo de oferecer um ecossistema completo de soluções, passando a apoiar seus clientes também no atendimento das suas principais necessidades não bancárias. Sendo que, a primeira solução a fazer parte desse ecossistema foi uma ferramenta para a gestão dos negócios, produto de uma parceria com a Omie, empresa brasileira líder no segmento de Software as a Service (SaaS). “Atualmente, apenas uma pequena parcela das pequenas e médias empresas que são nossas clientes tem acesso às ferramentas de apoio à gestão. Então, ao conversar com vários desses clientes para identificar como poderíamos ajudá-los, o ponto que surgiu com mais recorrência foi a necessidade de suporte à gestão dos negócios. Por isso, decidimos que essa seria a primeira entrega de nossa nova plataforma. Buscamos a melhor solução do mercado e encontramos a Omie, que oferece uma ferramenta simples, intuitiva e muito poderosa de gestão. Com ela, nossos clientes terão mais tempo para focar no que realmente importa, o crescimento dos seus negócios”, esclarece Carlos Eduardo Peyser, Diretor do Itaú Unibanco.

 

Por fim, é válido ainda pontuar que, nos próximos meses, a plataforma Itaú Meu Negócio irá agregar novas soluções para atender a outras necessidades dos clientes do segmento e de empresas pequenas e médias, em parceria com empresas líderes nos seus segmentos de atuação.

 

E aí? Viu como, hoje em dia, os bancos já podem sim ser considerados parceiros dos empresários, principalmente, no quesito gestão financeira? Por isso, aproveite e continue nos acompanhando! Afinal, aqui na Rede Food Service, Gestão e Mercado são levados a sério e o nosso foco é sempre lhe auxiliar de verdade sobre.

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