Reunião de 6 mil alunos no Brasil e em mais de 17 países, assim como a conquista de um faturamento de R$ 1 milhão em pouco mais de um ano. Esses são alguns dos expressivos números que ilustram a vida de chef de Débora Alves, de 40 anos, que possui um ateliê escola e um curso online de Confeitaria, assim como, também é a Embaixadora da Itambé Food Service no Rio de Janeiro.
Quem é Débora Alves?
Casada e sem filhos, Alves se considera uma pessoa “extremamente dedicada à família, amigos e a Deus. Sou cuidadora e sempre procuro soluções para todas as questões dos que estão à minha volta”, resume.
Como chef, ela se avalia como uma profissional “exigente comigo mesma e com a equipe, inquieta, realizadora. Resultado vale mais do que dinheiro para mim. Sou uma autoridade em criações autorais e o meu estilo é criativo/comercial”, afirma.
Formação e carreira
Alves, que é Relações Públicas de formação, hoje, é empresária e professora de Confeitaria, sendo que já estudou na Universidade Gama Filho (UGF), na capital carioca, e na Kaplan English School, em Manhattan, Nova York, nos Estados Unidos. “Já trabalhei em duas multinacionais de telefonia e, depois, resolvi empreender na confeitaria. Comecei utilizando o doce de leite da Itambé há dez anos por causa de sua qualidade e sabor, mas, principalmente, para atingir o ponto que precisava quando iniciei na confeitaria por meio da produção dos tradicionais bem-casados”, conta.
Atualmente, a chef divide sua vida entre a operação do seu ateliê e todas as tarefas que envolvem ser uma professora de Confeitaria. “Normalmente, eu divido a semana em home office, com a parte burocrática da empresa e a criação de conteúdo. E a outra parte fico nos testes de novas criações, produtos para lives semanais e vídeo aulas. Toda semana, faço uma aula de Confeitaria e uma de Negócio, ambas, gratuitas e, de dois em dois meses em média, abro turma para a minha formação. Às segundas e terças, com produção no ateliê e, das quartas às sextas, fico em home office. Não acho que é uma rotina difícil, porque é tudo muito planejado e tenho uma equipe muito treinada e competente”, destaca.
Já sobre o glamour de ser chef de cozinha que tanto falam por aí desde o advento dos realities shows, a Embaixadora da Itambé Food Service no Rio de Janeiro ressalta que “na realidade, a vida em uma cozinha profissional de verdade, mesmo quando estamos na mídia, é de no máximo 5% glamour e 95% muito trabalho duro”, garante.
Metas e desafios
De acordo com Alves, hoje em dia, a sua vida de chef pode ser resumida na “busca constante de inovações para trazer um diferencial ao aluno”. Assim, ela acredita que as suas atuais metas e desafios estão totalmente ligados ao ato de “fazer com que o maior número de confeiteiras possível se veja e se posicione como uma empresa”, partilha.
Visão de mercado
Já em relação à sua visão sobre o atual mercado food service, a Embaixadora da Itambé Food Service no Rio de Janeiro divide que, “hoje em dia, exige muito mais preparo, pois, nos últimos dez anos, houve uma grande migração de pessoas de diversos nichos para o food service. Com isso, para que o profissional se destaque é cada vez mais importante ele estar capacitado”, indica.
A professora de Confeitaria acrescenta também que “o mercado de alimentação cresceu muito nos últimos dez anos, mas ainda temos um percurso pela frente. Não existe muita valorização, principalmente, se estivermos falando do pequeno empreendedor. A preocupação com a saúde, realmente, aumentou, mais ainda está longe de ser o foco da maioria dos consumidores. Apesar de, atualmente, estarem mais exigentes com a qualidade do produto, isso se dá mais pelo sabor e pela experiência do que pela saúde. Por isso, meu foco está em capacitar para oferecerem o melhor, mas também está na formação de pequenos empreendedores que sabem se posicionar e atuar como empresa”, explica.
Satisfação em crescer em meio à pandemia de Covid-19
Na contramão da crise social e econômica desencadeada pela pandemia de Covid-19, Alves conseguiu crescer a sua atuação no ramo da confeitaria e o seu negócio em si desde a chegada da doença no Brasil. “Os meus resultados, que já eram expressivos, aumentaram cinco vezes e estamos, inclusive, fechando R$ 1 milhão de faturamento em pouco mais de um ano”, enfatiza.
Mas, para a chef, o seu maior pagamento/prêmio profissional tem sido o fato de que, todos os dias, tem a possibilidade de “ver alguém que inicia comigo com um faturando de R$ 200 e, meses depois, chegar aos R$ 10 mil. Isso são os marcos diários que tenho com os depoimentos de meus alunos”, comemora.
Orgulho de ser Embaixadora da Itambé Food Service
Outro orgulho profissional de Alves é ser Embaixadora da Itambé Food Service no Estado do Rio de Janeiro. “Hoje em dia, a influência das mídias sociais no mercado food service são totalmente positivas. A escala que se ganha por meio das redes sociais é absurda! Um negócio local jamais alcançaria tanta abrangência sem as redes sociais. Se o empreendedor não está conectado, ele, basicamente, é inexiste. Eu sou Embaixadora da Itambé Food Service no Estado do Rio de Janeiro desde agosto e ter a imagem vinculada à uma marca tão renomada como a Itambé, com certeza, é uma chancela de competência e relevância”, diz.
Dica da chef
Por fim, como antenada empresária e professora de Confeitaria que é, a Embaixadora da Itambé Food Service no Estado do Rio de Janeiro aconselha que, quem sonha em ter uma vida de chef igual a dela, precisa de “muito estudo e procurar sua própria identidade, pois, no final, isso que vai fazer a diferença no mercado”, alerta.
Na Rede Food Service é assim. Toda semana, desvendamos a vida de chef de profissionais reais e de sucesso para que suas respectivas histórias te sirvam como aquele típico pontapé inicial que todo mundo precisa para conquistar seus sonhos. Então, continue nos acompanhando!