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Por uma alimentação mais saudável e sustentável, da produção ao preparo das refeições

por André Gasparini, articulista da Rede Food Service

Foto: Getty Images

 

As pessoas têm dado cada vez mais importância para produtos saudáveis e sustentáveis, tanto no que diz respeito à preservação do meio ambiente como ao impacto social que promovem. O reflexo desse comportamento são as constantes mudanças por parte das empresas, envolvendo processos em toda a cadeia com a adoção de boas práticas, do cultivo dos alimentos à forma de preparo das refeições e embalagens utilizadas.

 

Um conceito que vem ganhando força, principalmente nos fins de semana, devido a este ritmo acelerado que estamos vivendo, é o Slow Food. Criado na Itália por Carlo Petrini e um grupo de ativistas, na década de 1980, o movimento teve como objetivo inicial defender as tradições regionais, a boa comida, o prazer gastronômico e um ritmo lento de vida. O Slow Food considera que todo processo é importante, desde a maneira como os alimentos são cultivados até a preparação do prato, com produtos de qualidade, sem desperdícios e com medidas sustentáveis, como a redução do uso de água, energia e geração de resíduos. Hoje, esse movimento envolve milhares de projetos e milhões de pessoas, em mais de 160 países.

 

Outra prática que tem sido abordada com muita frequência é o reaproveitamento de alimentos, com novas aplicações para as sobras e o surgimento de receitas variadas, nutritivas e saborosas. Apesar de ser uma atitude simples, é uma importante solução para diversos problemas atuais, como a geração de resíduos e a poluição. Essa é uma das tendências que foram reforçadas com a pandemia da Covid-19, com a necessidade de pensar no que é essencial e garantir a segurança alimentar.

 

Todas essas ações estão diretamente ligadas à sustentabilidade, entretanto é preciso que, além das pessoas, as empresas adotem medidas que sejam ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas, das matérias-primas às embalagens dos produtos. Trata-se de uma necessidade conciliar a atividade econômica à preservação do meio ambiente.

 

Um exemplo recente e que repercutiu de forma muito positiva foi a ação do iFood, em parceria com a startup Já Fui Mandioca, no Big Brother Brasil 21. Os participantes do programa receberam um delivery em embalagens feitas à base de fécula de mandioca, que são totalmente compostáveis e se transformam em adubo em até 90 dias, de acordo com a fabricante. Cada vez mais, o setor de food service tem procurado por alternativas sustentáveis para as refeições, estimulando o consumo mais consciente. Empresas que desenvolvem projetos nesse sentido trazem benefícios para a sociedade e fortalecem sua imagem perante seus clientes.

 

Sobre o autor

André Gasparini é diretor Comercial da Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina. O executivo atua há 20 anos na companhia, tendo passagens por várias áreas,  incluindo a gerência responsável pelo segmento de food service e distribuição para os mercados nacional e internacional. É engenheiro de alimentos, graduado pela Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB), especialista em Trade Internacional de Óleos e Gorduras pela FOSFA (Federation of Oils, Fats and Seeds Association) de Londres; com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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