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Uniformes usados? Saiba como descartá-los da maneira correta!

O correto descarte de uniformes de colaboradores no food service como forma de preservar o meio ambiente e a imagem do seu negócio

Foto: Divulgação

 

O food service é, realmente, um setor muito abrangente, não se limitando apenas a comida, bebida e aos negócios de alimentação fora do lar. Há atividades no segmento, ou relacionadas a ele, que pouco são faladas e/ou noticiadas, mas que são de grande importância. O descarte de uniformes usados e inutilizados é uma delas.

 

Sim, existe uma forma correta dos uniformes dos funcionários dos negócios de food service serem descartados, quando já foram usados e inutilizados. Esse descarte precisa obedecer às legislações vigentes no país para que não haja prejuízo ao meio ambiente nem risco com exposição negativa da marca ao estabelecimento.

 

Por isso, hoje, nós da Rede Food Service vamos te orientar com relação a forma correta de descarte de uniformes. Como? Por meio da apresentação de 3 empresas especializadas nessa atividade e que oferecem soluções e completo suporte aos operadores do segmento de alimentação fora do lar.

 

Ecoassist

A Ecoassist está no mercado de soluções sustentáveis há 11 anos, realizando gerenciamento de resíduos sólidos tanto para pessoas físicas, quanto empresas de todos os ramos e portes. A empresa atende negócios de todas as áreas que necessitem descartar uniformes e/ou materiais derivados. “Em todo o Brasil, prestamos serviço de coleta, transporte, tratamento e destinação dos itens.”, diz Bruna Saraiva, Analista de Marketing da companhia.

 

Bruna Saraiva da Ecoassist – Foto: Divulgação

 

O objetivo da Ecoassist é auxiliar empresas de todos os tipos e segmentos, inclusive do food service, no momento de descartar resíduos sólidos de forma ambientalmente adequada, incluindo uniformes, fardas, capas, bolsas e outros acessórios que carregam uma identidade visual. “Preocupamo-nos em realizar a descaracterização para garantir o anonimato das peças. Dessa forma, a marca permanece resguardada sem a possibilidade do uso indevido por terceiros”, destaca Bruna.

 

A Analista de Marketing esclarece que o sistema de logística reversa obriga as empresas a descartarem corretamente todos os resíduos sólidos, incluindo os uniformes antigos. O que pode variar é a política interna de cada empresa e se existe a preocupação com o meio ambiente e a preservação da marca. “No geral, o descarte adequado deve ser realizado levando em conta as vistorias realizadas para saber se a empresa tem uma certificação confirmando o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme a Lei Nº 12.305/2010”, complementa.

 

Processo de trituração de uniformes para reutilização de tecidos – Foto: Divulgação

 

Ao descartar uniformes de forma incorreta, a empresa colabora com a contaminação do solo e lençóis freáticos, tendo em vista que o tecido sintético possui químicos na composição, como tinturas e conservantes. Bruna salienta que, quando os uniformes são descartados de maneira adequada, “temos a possibilidade de reaproveitar o material para criação de novos itens por meio do upcycling (reutilização criativa) ou fazendo com que a matéria-prima retorne ao ciclo inicial de produção”, explica.

 

Ideal Work

Mirko Jaksic, Gerente Geral de Engenharia e de EPI’s da Ideal Work, grupo empresarial com abrangência nacional especializada na fabricação de uniformes que atende diversos segmentos com conforto e qualidade, reforça que o descarte consciente de uniformes é uma prática adotada de forma pioneira pela empresa, sendo parte de sua política de responsabilidade social e sustentabilidade. “Duas preocupações importantes estão envolvidas nesse programa de descarte consciente de uniformes: a destinação correta de resíduos para reduzir o impacto ao meio ambiente e a exposição de sua marca em situações e ambientes não desejados”, comenta.

 

O projeto de descarte de uniforme na companhia tem menos de um ano e está em fase de implementação em seus diversos clientes. A Ideal Work proporciona um destino apropriado para uniformes velhos e fora de uso, descaracterizando-o de uma forma correta para não expor alguma marca e respeitando as normas de descarte de resíduos para não comprometer o meio ambiente.

Uniformes Profissionais IdealWork – Foto: Divulgação

 

Mirko também fala que, com empresas parceiras homologadas e utilizando os conceitos de logística reversa, fornecem uma solução econômica, correta e eficiente para o destino desses materiais. O programa funciona da seguinte forma:

 

  1. A Ideal Work fornece o uniforme.
  2. Ao chegar a época do descarte com acúmulo do mínimo de peças, o cliente envia os uniformes para descarte.
  3. O recebimento é feito pela Ideal Work 2 vezes por semana.
  4. A Ideal Work providencia todo o descarte correto, atendendo às normativas de resíduos e destinação das peças, além de garantir total descaracterização de seu logotipo e identidade visual das peças.
  5. A Ideal Work emite um laudo para a empresa, com fotos e descritivos do descarte.

 

“Tais ações permitem as empresas participarem ativamente da preservação do meio ambiente, incentivando seus colaboradores a se engajarem nesse ciclo, criando centros de coleta e conscientização ambiental”, diz o executivo.

 

Processo de coleta de roupas e uniformes descartados – Foto: Divulgação

 

Deste ponto de vista ambiental, Mirko também corrobora que o descarte inapropriado de roupas é uma ação que contribui para o aumento da poluição e acúmulo de lixo, resultando em impactos ambientais negativos. “A reciclagem dos tecidos, quando feita da forma correta, permite que retornem à cadeia produtiva na confecção de diversos outros produtos. Contudo, esse processo de reciclagem industrial é bem complexo, pois exige a separação dos resíduos têxteis por tipo de matéria-prima e pelo comprimento da fibra. Só no Brasil, a produção anual de roupas profissionais alcança mais de 400 milhões de quilos e tudo isso, mais cedo ou mais tarde, vai parar no meio ambiente,” pontua.

 

A reciclagem como parte do processo de descarte consciente de uniformes, ao invés de jogar as peças e retalhos de roupas no lixo, utiliza os materiais na fabricação de outros produtos, como cobertores populares, tecidos para cama, mesa e banho, estopas, panos de limpeza, revestimento acústico, entre outros. “Já na reutilização em pessoas, um bom exemplo são os brechós, em que instituições arrecadam e distribuem roupas usadas para as comunidades necessitadas”, comenta.

 

Retalhar

A Retalhar é mais uma empresa especializada em gestão de resíduos têxteis. “Atuamos no mercado B2B (business-to-business) prestando serviços de consultoria, logística reversa e descarte correto de uniformes profissionais”, diz Jonas Lessa, Cofundador da empresa.

 

Ao contratar os pacotes da Retalhar, empresas de destaque do mercado já deram passos rumo à economia circular através da geração de renda compartilhada. Nesse processo, causam impacto social positivo às cooperativas de costureiras, imigrantes e egressos do sistema prisional, que compõem uma comunidade de pessoas em situação de vulnerabilidade. Jonas conta que a missão da empresa é viabilizar a gestão responsável de resíduos têxteis por meio de soluções inovadoras e inclusivas, gerando, ainda, impacto ambiental positivo. “Atualmente, na Retalhar, as operações de logística reversa e descarte, feitas na cidade de São Paulo, são de abrangência nacional, enquanto os nossos serviços de consultoria estão disponíveis a nível global”, informa.

 

Jonas Lessa da RETALHAR – Foto: Divulgação

 

O Cofundador diz que um dos seus clientes de destaque é o iFood. A empresa brasileira, líder no setor de entregas na América Latina, se juntou à Retalhar para evitar o envio de resíduos têxteis à aterros sanitários. “Mochilas usadas pelos entregadores foram transformadas em novos produtos como ecobags e pochetes. A iniciativa gerou renda compartilhada para pessoas em situação de vulnerabilidade social envolvidas na confecção desses produtos e destinou corretamente mais de 20 mil mochilas de delivery, evitando a emissão de gases de efeito estufa, além de inaugurar a logística reversa de mochilas de entrega do iFood,” partilha.

 

Além do caso do iFood, a Retalhar atende outros clientes da área de alimentação fora do lar, como o Makro, Heineken, Ajinomoto e Delivery Center. “A Heineken e a Ajinomoto, por exemplo, contaram com nossos serviços para fazer upcycling de seus uniformes profissionais sem uso em cobertores, que foram doados para pessoas em situação de rua,”, finaliza Jonas.

 

E você? O que anda fazendo com os uniformes usados e inutilizados da sua equipe e/ou colegas no ramo food service? Se ainda não promove o descarte correto dessas peças, está na hora de mudar os rumos, não acha?

 

 

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