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Middas Cachaça, a única no mundo produzida com flocos de ouro

Criada por um paulista, produto é inovação em um mercado que não para de crescer

Leandro Dias e as cachaças Middas, produzidas em um dos alambiques mais tradicionais da Nova Alta Paulista. Foto: Divulgação

 

De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), a cachaça é, hoje, a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil, representando 72% do mercado nacional de destilados. Assim como, a cachaça também é um dos quatro destilados mais consumidos no mundo. Já estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgado em 2020, revela que, em 2019, foi registrado um aumento de 9,73% no número de marcas e produtos classificados como cachaça no Brasil, passando de 3.648, em 2018, para 4.003, no ano retrasado. No entanto, o mercado da pinga, branquinha e/ou água que passarinho não bebe, como a cachaça também é carinhosamente chamada pelos brasileiros, nem sempre foi tão próspero e luxuoso assim. Pelo contrário!

 

Depois de ter sido criada em solo nacional, entre os anos de 1516 e 1532, como o primeiro destilado nascido na América Latina, antes mesmo da tequila mexicana e do rum caribenho, por sinal, a produção da cachaça chegou até a ser proibida pelo rei de Portugal em 1635. Além disso, vinte e quatro anos depois, o Governo da época decidiu emitir um decreto proibindo o seu comércio. Com isso, ocorreram muitas apreensões da bebida, destruição de alambiques e até ameaças de deportação, o que resultou na conhecida Revolta da Cachaça. Na época, produtores fluminenses foram quem lideraram uma rebelião e tomaram o Governo da cidade. E, em 1661, esse movimento resultou na conquista da legalização da bebida que, atualmente, está em outro patamar, assim como seu mercado. 

 

Middas Cachaça: a única no mundo produzida com flocos de ouro

 

Inventada por Leandro Dias, de 39 anos, natural de Adamantina, interior de São Paulo, a Middas Cachaça é a única cachaça no mundo produzida com flocos de ouro. Seu nome é inspirado no rei mitológico que transformava em ouro tudo o que tocava e sua embalagem é um frasco composto por nada menos que 23 quilates da versão comestível do nobre metal.

 

Foto: Divulgação

 

Formado em Tecnologia da Informação, Dias conta que a Middas Cachaça surgiu “em 2012, quando eu estava no Canadá e tive contato com bebidas alcoólicas que vinham com ouro puro na composição. Então, eu pensei: pera aí, nós temos um produto de alta nobreza no Brasil, que é a nossa cachaça, e isso tem tudo a ver com o ouro. O projeto levou um ano para ser desenvolvido. Passei noites pesquisando sobre o mercado de luxo para bebidas destiladas. Assim, a cachaça foi oficialmente lançada em 2014”.

 

O empresário divide que seu objetivo com a Middas Cachaça é “mostrar que uma bebida tradicional como a cachaça pode ser consumida de uma forma diferente, que é possível agregar valor e qualidade de uma forma inusitada e com uma receita diferenciada. O ouro puro, sem qualquer outro metal, não agride o corpo humano e é facilmente digerido no organismo, sendo reconhecido pelo seu efeito direto sobre as atividades do coração, auxiliando na circulação sanguínea. Portanto, de acordo com vários estudos, pode beneficiar o rejuvenescimento lento dos órgãos, especialmente do cérebro.  A Middas Cachaça é um produto de uma empresa que tem em seu DNA a base do empreendimento. Nosso plano de futuro é, portanto, não abandonar essa raiz e seguir crescendo. Nossa visão é ter na mesa de cada apreciador de cachaça pelo menos uma garrafa de Middas, pois saberemos que, ali, se viverá uma experiência especial”, afirma.

 

 

Como é produzida a Middas Cachaça?

 

Segundo o sócio-fundador da Middas Cachaça, “as cachaças Middas são produzidas por um dos alambiques mais tradicionais da Nova Alta Paulista. Uma história de tradição e empenho cerca os portões que originam o precioso líquido. Localizada no Oeste do Estado de São Paulo, na cidade de Dracena, a destilaria que cura a Cachaça Middas é uma das primeiras propriedades da região, originária da década de 1940. A Família Fioravanti foi que tornou realidade a estrutura que, hoje, é o nosso Alambique de Ouro, que se originou a partir do conhecimento trazido da Itália, da região de Veneto, onde era produzido o vinho Bardolino e a aguardente Grappa. Com uma propriedade reconhecida como Empresa Rural Sustentável pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Destilaria Vitória, além de estar dentro dos parâmetros do Ministério da Agricultura e Pecuária, é fonte de orgulho para os antepassados. Produtora de uma bebida refinada, agora, é responsável pela criação do líquido que dá vida à Cachaça Middas”, detalha.

 

Foto: Divulgação

 

Valor de comercialização

 

A Middas Cachaça possui duas versões: a Clássica e a Extra-Premium, também chamada de Middas Reserva dos Proprietários. Apesar das duas contiverem ouro em sua composição, cada uma possui seu valor de comercialização. “Nossa versão Clássica, que é um blend de cachaças envelhecidas em tonéis de Amendoim do Campo e Jequitibá, sai por R$ 327,00. A nossa versão Extra-Premium, a Middas Reserva dos Proprietários, é um blend de cachaças envelhecidas em cinco tipos de madeiras diferentes: Carvalho Americano, Castanheira, Jatobá, Amburana e Acácia (madeira usada para maturar vinhos brancos na Europa e nos Estados Unidos). Essa versão é limitada a 1.000 garrafas por safra e custa R$ 437,00”, explica Dias.

 

 

O empresário ressalta que o perfil de público da Middas é  “de consumidores que gostam de vivenciar experiências gastronômicas diferenciadas e que apreciam o universo das bebidas. A bebida pode ser encontrada no nosso site http://www.middascachaca.com.br/”, informa.

 

Gosto diferenciado

 

Em relação ao gosto da Middas Cachaça, Dias garante que é diferenciado. “Na versão Clássica, ela vem num blend de cachaças envelhecidas em madeira Amendoim do Campo, com um leve toque de Jequitibá Rosa. Por isso, quem bebe, sente aromas cítricos, florais e muito frutados, além de uma cachaça extremamente macia e arredondada. Já a versão da Reserva dos Proprietários é um blend composto de cinco madeiras distintas. É o encontro perfeito entre cachaças envelhecidas por cinco anos em barris de Carvalho Americano, Castanheira, Jatobá e Amburana, todos de primeiro uso. Ela também recebeu um toque especial de Acácia, a mesma madeira que envelhece os melhores vinhos brancos da França, Itália, Espanha e EUA. O resultado é uma bebida única, rara, complexa e exclusiva, amadeirada, com notas adocicadas de flores do campo, mel de laranjeira, coco, toques de baunilha, chocolate e especiarias”, descreve.

 

Foto: Divulgação

 

Segundo Ingrid Barreto, uma das consumidoras de Middas Cachaça, o sabor da única cachaça no mundo produzida com flocos de ouro é simplesmente surpreendente. “Encontrei por acaso um anúncio na Internet falando sobre uma cachaça com ouro. Como gosto muito de experimentar coisas diferentes, então, decidi comprar, mas confesso que fiquei um pouco na dúvida, pois, até então, não era uma grande fã de cachaça. Mas, quando eu tomei a Middas, eu fiquei surpresa, uma bebida leve, um sabor bem diferente em comparação com as cachaças tradicionais do mercado, além do ouro que cria toda uma apresentação na hora de servir um drink”, avalia.

 

Antônio Pereira, também já consumidor da Middas, complementa que “sempre fui um grande apreciador de bebidas. Então, quando eu vi que tinha sido lançado uma cachaça com flocos de ouro, não pensei nem duas vezes e comprei. Quando chegou, eu fiquei até com dó de abrir, pois eu ficava admirando os flocos de ouro na garrafa. Afinal, é algo completamente diferente do que eu estava acostumado comprar. Ao contrário das cachaças tradicionais, a Middas proporcionou uma experiência gastronômica. Não é aquela cachaça que desce queimando. Ela é leve, saborosa e indispensável para quem gosta do universo das bebidas”, indica.


Tendência ao luxo

 

Para Dias, o uso de ouro e outras matérias-primas nobres é uma atual tendência ao luxo do mercado de bebidas. “Percebemos em nossa vivência que, o consumidor que já conhece a cachaça, está sempre disposto a viver uma nova experiência e, quando ele se depara com ouro na cachaça, ele se sente diante de algo novo. E toda experiência que surpreenda o consumidor pode ser implantada em qualquer ramo da Gastronomia”, enfatiza

 

Mercado em expansão

 

O empresário reforça ainda que o mercado de cachaça está em plena expansão, mesmo em meio à atual pandemia de Covid-19. “O mercado está indo muito bem. As pessoas estão deixando de lado o preconceito que tinham com a cachaça e as marcas estão investindo em novas receitas e produtos. Com isso, estão ampliando o perfil de consumidores. E, por incrível que possa parecer, a cachaça teve uma elevação nas vendas durante a pandemia. Uma pesquisa recente divulgada por um grande canal de notícias aqui do Brasil, por exemplo, mostrou que a cachaça teve um crescimento de 960% somente nas vendas online. Muita gente que não pode ir aos bares, acabou consumindo a cachaça em casa e vivenciando experiências sobretudo com os rótulos de uma linha mais premium”, finaliza.

 

E você? Já pensou em oferecer aos seus clientes produtos de alimentação fora do lar com ouro? Se não, nós da Rede Food Service te convidamos a avaliar essa possibilidade. Até porque, hoje em dia, o ouro em forma de folhas, flocos e/ou pó comestível tem sido bastante utilizado para dar um toque luxuoso não só em bebidas, mas também em refeições, doces e sobremesas. Ouse e experimente! Crie experiências diferenciadas!

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