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A uniformização vai muito além de diferenciar os colaboradores dos clientes

Investir em uniformes adequados pode ser importante para a retomada dos negócios de alimentação fora do lar em meio ao ‘novo normal’ de 2021

Foto: Getty Images

 

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre FGV) aponta que 42% das empresas brasileiras esperam que suas atividades voltem ao normal em 2021, sendo que a maioria dessas organizações (47%) faz parte do setor de serviços, como o de food service. Além disso, levantamento feito pela Deloitte, nomeado de Agenda 2021 e divulgado com exclusividade pela CNN, detectou que 60% dos empresários acreditam que a atividade econômica do Brasil vai ficar igual ou ainda superior ao que era antes da pandemia de Covid-19.

 

Diante dessa positiva perspectiva e as necessárias últimas adaptações do mercado de alimentação fora do lar, nós da Rede Food Service temos uma pergunta para você: o seu negócio food service já está preparado para essa retomada?

 

Se sua resposta for sim, mas nunca pensou no quesito de uniformização da sua equipe, atenção! Pois, hoje em dia, mais do que nunca, o investimento em uniformes adequados vai muito além de só diferenciar os colaboradores dos clientes de restaurantes, bares e/ou lanchonetes. Tal estratégia, se conduzida de maneira correta e amparada por profissionais especializados, pode alavancar a retomada dos negócios de alimentação fora do lar em meio ao ‘novo normal’ de 2021.

 

De acordo com Giovana Marques Braga, Gerente Financeira da Ateliê Uniformes, “uniformizar a empresa deixou de significar aquele mesmo bom e velho padrão específico adotado por todos. Tem se tornado, cada vez mais, uma oportunidade de ‘vestir’ a camisa e representar a marca. Nos últimos anos, temos observado uma procura muito grande por tecidos criativos e diferenciados, com estampas e bordados que comuniquem a personalidade da empresa e do time. Enquanto conforto e proteção são importantes, não precisamos mais abrir mão daquele toque especial que vai garantir que o uniforme complemente o espaço, o serviço e garanta que o cliente tenha uma experiência completa. Com a pandemia de Covid-19, a demanda aumentou. Os setores food service aumentaram, principalmente, os delivery’s. As empresas estão optando por uniformizarem sua equipe e ter um atendimento diferenciado, presando uma boa imagem”, explica.

 

Legislação

 

Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autarquia federal responsável por regulamentar e fiscalizar estabelecimentos comerciais, empresas e indústrias especificamente em relação ao aspecto sanitário de serviços e produtos ofertados ao consumidor, o uso do uniforme é um requisito e pode ser utilizado apenas no local e para a preparação dos alimentos. Assim como, ele deve ser trocado diariamente. No entanto, apesar da falta de detalhamento da legislação sobre uso de uniformes no nicho food service em si, existem algumas ‘regras’ de mercado que precisam ser levadas em consideração pelos empresários desse ramo na hora de escolherem como uniformizar as suas equipes.

 

Uniforme Voltz Design, com Alessandra Soares (Foto: Márcio Rodrigues Lumini)

 

Segundo Alessandra Maria Soares, Sócia-Diretora de Criação da Voltz Design, “não existe uma legislação, mas existem orientações que nos guiam. A escuta de quem atua no dia a dia para mim é o melhor caminho. Geralmente, nos projetos que devolvemos, procuramos fazer uma entrevista com o profissional que irá usá-lo, pesquisa de mercado e conversamos com as empresas que são especialistas em confecção de uniformes. Um processo em conjunto com o olhar do design, quem irá usar o uniforme e quem está em contato com as indústrias têxteis e com o fornecimento para o mercado”, divide.

 

Braga, da Ateliê Uniformes, reforça que “a legislação pouco detalha sobre uniformes na área food service. Normalmente, encontramos recomendações como: ‘uniforme completo, limpo e conservado, com troca diária e exclusivo para a atividade e utilizado dentro das dependências da empresa’. Porém, é obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a empresa deve disponibilizar acesso a EPI limpos, em bom estado de conservação e higiene, em quantidades suficientes e tamanhos adequados. É proibido ainda o uso de panos ou sacos plásticos para proteção do uniforme. O uso de avental plástico deve ser restrito às atividades em que há grande quantidade de água e não deve ser utilizado próximo à fonte de calor. Nenhuma peça do uniforme deve ser lavada dentro da cozinha”, relata.

 

Real importância

 

Já em relação à verdadeira importância de investir em uniformes certos, Soares, da Voltz Design, elenca que dois fatores são essenciais: segurança e estética. “Segurança é importante em todos os aspectos. É necessário ela percorrer todo o desenvolvimento do projeto desde a escolha dos tecidos, calçados, cor para a harmonia do espaço e cuidado com quem for usá-lo. O design é essencial para reforçar a linguagem da narrativa da marca. Mostra o cuidado que a empresa tem com os todos os detalhes. O uniforme tem que ser seguro (tecidos / modelagem / cortes / calçados), que irão garantir conforto e praticidade. Além disso, tem a função de identificar os cargos com modelos distintos para cada atuação”, pontua.

 

Ateliê Uniformes (Foto: Divulgação)

 

Braga, da Ateliê Uniformes, por sua vez, afirma que “o objetivo do uniforme é garantir que o funcionário tenha condições de segurança e higiene adequadas, enquanto a empresa também consegue utilizá-lo como forma de reforço de marca e padrão estético no estabelecimento. No fim das contas, todo mundo ganha. Mas, segurança tem total importância. Para quem trabalha diretamente na cozinha, os uniformes devem ser feitos de 100% algodão para evitar acidentes com fogo e os colaboradores devem calçar sapatos de segurança apropriados para superfícies escorregadias e, assim, evitar acidentes com ferramentas pontiagudas. Assim como, a aparência é tudo. Harmonizar o uniforme com a marca, ambiente e estilo da equipe vai resultar em um ambiente harmônico e em uma equipe bem apresentada e preparada para representar a empresa”, garante.

 

Boas práticas

 

E na hora de providenciar a uniformização de uma equipe food service, quais são as atuais boas práticas? Em que os donos de restaurantes, bares e/ou lanchonetes precisam ficar mais atentos para não errarem em uma etapa tão imprescindível para o seu negócio de alimentação fora do lar?

 

Para Soares, da Voltz Design, “o importante é definir as funções, cargo, jornada de trabalho. Também é importante desenhar uma linha funcional de acordo com os riscos, ritmo de cada função. Essas informações serão essenciais para definir a qualidade de uniforme para cada função, o ritmo de lavagens, qual o tecido mais adequado, assim como a modelagem, corte. Vale ressaltar que cada empresa tem um branding que orienta o caminho dessa linguagem. São diálogos complementares. Não acredito numa resposta determinada e sim um olhar e pesquisa profunda para cada empresa. De acordo com o tom de experiência que vão dar ao negócio, aliando a isso a possibilidade de inovar com coerência e experiência”, recomenda.

 

Ateliê Uniformes (Foto: Divulgação)

 

Braga, da Ateliê Uniformes, por fim, orienta que “a tendência é, cada vez mais, as empresas prezarem por um produto de durabilidade com qualidade e boa aparência. O uniforme diz muito sobre a empresa: sua higiene, organização e qualidade do serviço prestado. Muitas vezes, o uniforme dos colaboradores é parte da primeira impressão que os clientes têm do lugar. Uma empresa com uniforme padronizado e em boas condições demonstra compromisso com a qualidade. Durabilidade, conforto, cores da empresa, logomarca, estoque e reposição das peças são alguns quesitos importantes de serem observados. Inclusive, é essencial considerar também o tipo de culinária do estabelecimento e como o uniforme pode melhorar o processo. Por exemplo, em uma pizzaria, em que os pizzaiolos trabalham muito com farinha, pode optar por um uniforme claro para que não fique sujo de farinha. Um estabelecimento que atinge altas temperaturas devido ao maquinário pode optar por um uniforme mais leve. Além dos fatores de segurança, ainda é importante que os uniformes atendam às necessidades básicas dos colaboradores e que comuniquem a personalidade da empresa. Uma doceria gourmet pode procurar um uniforme mais sofisticado, que reforce a ideia de luxo e cuidado. Para cozinhas mais ágeis, em que os colaboradores não têm contato com o público, pode ser mais eficiente priorizar conforto e agilidade com itens mais leves e tecidos mais flexíveis. Para o time que lida diretamente com o público, é importante que as peças estejam impecáveis, sempre bem passadas e transmitindo organização e cuidado. Nesse cenário, a empresa pode escolher tecidos que não amassem tão facilmente e garantam a mesma apresentação ao longo do dia. Pequenos detalhes fazem toda a diferença e é importante considerar o ambiente”, alerta.

 

Resumindo a importância dos Uniformes no Food Service

 

  • Reforça a identidade do negócio e da sua marca junto aos clientes
  • Transmite credibilidade
  • Profissionaliza a imagem do restaurante
  • É um importante elemento na garantia da higiene alimentar
  • Protege os colaboradores no exercício de suas atividades
  • Facilita a identificação da equipe para outros colaboradores e para clientes
  • Motiva a equipe e gera orgulho do trabalho
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