Pesquisa aponta que 52% dos consumidores brasileiros já se identificam como flexitarianos

Estudo feito pela ADM também traz insights sobre inovação e oportunidades de crescimento do mercado de alimentação plant-based

VeggieBurguer scaled 1
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Pesquisa realizada pela ADM, companhia líder global em nutrição, aponta que 52% dos consumidores brasileiros já se identificam como flexitarianos. Ou seja, pessoas que, conscientemente, procuram ingerir alimentos e/ou bebidas à base de proteína vegetal. Assim como, foi descoberto, durante a etapa quantitativa do estudo, que a busca por uma boa saúde é o fator principal que encoraja esses clientes, tendo também como motivadores a busca pela qualidade nutricional, paladar, sabor e prazer.

 

Já na fase qualitativa do levantamento, foram realizadas quatro discussões em painéis específicos nos quais os públicos estavam separados por grupos de afinidade: veganos, vegetarianos, flexitarianos e rejeitadores de produtos derivados de plantas, nos quais foi possível identificar as motivações que levam à busca por alimentos e bebidas de base vegetal e como o plant-based está associado a um universo mais sustentável e feliz. Nessa etapa, também foram detectadas as principais barreiras que, hoje, são mensagens importantes para que a indústria toda possa se preparar para evoluir. “Bastante detalhada, esta é uma pesquisa que joga luz sobre o consumidor de proteínas alternativas e comprova o quanto esse mercado é vibrante e promissor, além de fornecer insights para a indústria de alimentos entender a melhor forma de apresentar seus produtos para esse consumidor ávido por novas opções”, afirma Alessandra Mattar, Gerente de Marketing de Nutrição Humana LATAM da ADM, que esteve à frente da pesquisa realizada desde o início.

 

Alto interesse por proteínas alternativas

 

Durante o mesmo estudo, feito em parceria com o IBOPE DTM, a ADM ainda constatou que “o interesse dos consumidores por proteínas alternativas está alto, com bom índice de intenção do consumidor em experimentar e de retornar ao produto experimentado. Mais de 5 em cada 10 entrevistados já consumiram produtos plant-based, 32% consumiriam novamente e 18% afirmaram consumir sempre ou de vez em quando. Os dados revelaram ainda que 45% nunca experimentaram produtos à base de proteína vegetal, mas 42% se interessam em experimentar, o que indica grande potencial de criação de uma demanda maior vinda de futuros consumidores”, detalha a assessoria de imprensa da empresa.

 

Conforme Mattar, “em relação aos sanduíches à base de plantas, 29% dos consumidores já experimentaram, 16% consumiriam novamente e 11% afirmaram consumir sempre ou de vez em quando. E mesmo entre aqueles que nunca experimentaram – 70% da amostra -, 65% afirmaram ter interesse em experimentar, corroborando a indicação da pesquisa de que o mercado plant-based tem grande potencial de crescimento no Brasil e que muita novidade ainda está por vir para satisfazer os desejos e necessidades desses consumidores”, revela.

 

Risco de frustração existe

 

A Gerente de Marketing de Nutrição Humana LATAM da ADM divide ainda que a pesquisa também serviu de base para a averiguação de que os entrevistados que fazem parte do perfil flexitariano revelaram que há o desejo de consumir produtos de base vegetal semelhantes às versões em proteína animal. “Contudo, há o risco de frustração que pode impactar o processo de decisão e escolha. Então, se não é possível ter um produto de fato semelhante, muitos flexitarianos preferem aqueles que não se proponham a imitar, mas que tenham sua própria identidade de sabor, textura e, até mesmo, que sejam originais inclusive em seus nomes”, explica.

 

Por fim, Mattar pontua que, se o objetivo é entregar, por exemplo, um hambúrguer à base de plantas que realmente mimetize o sabor, textura e outras características da versão à base de carne, que isso precisa ser concretizado de fato. Pois, mesmo que o flexitariano ainda não conheça todos os produtos disponíveis, ele não realizará a recompra caso sinta-se enganado. “É necessário cumprir com as expectativas e trazer o consumidor para perto. Há também muito espaço para inovação ao oferecer diferentes combinações de vegetais, sabores e texturas. Portanto, não há necessidade de se ater somente a uma opção. O correto é desenvolver a solução que atenda a expectativa e que passe por etapas de testes, assim como os demais aspectos que completam o lançamento de um novo produto”, orienta.

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