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LUZ NO FIM DO TÚNEL

(Foto: Getty Images)

 

Basta uma breve saída nas ruas num final de semana a noite para perceber intensa movimentação nos bairros mais centrais, onde há grande concentração de bares e restaurantes. O fim da pandemia ainda não foi decretado, mesmo que assim pareça em alguns locais. Salões cheios e fila na porta. Para quem sofreu por meses com pouco ou nenhum movimento, é uma luz no fim do túnel.

 

Mas qual o REAL cenário de quem sobreviveu a pandemia? Ainda há uma série de restrições em relação ao número de lugares, horários de funcionamento, além de todas as questões de segurança. A experiência não é mesma, com salões pela metade, garçons de máscaras e restaurantes sem alma.

 

Afinal, a melhor decoração de um restaurante é casa cheia!

 

O período pré pandemia, já permitia a evolução daqueles que estavam sempre atentos a alguns pontos fundamentais desse tipo de negócio. Qualidade daquilo que é servido, serviço de qualidade, hospitalidade e zelo na relação com o cliente, ambiente acolhedor, boas práticas de higiene e segurança alimentar, boa gestão financeira e corte de custos frequente, cuidados com as pessoas, treinamento periódico da equipe, posicionamento de mercado adequado, atenção com tendências de mercado e um olhar para a inovação. Tudo isso de forma consistente! Aliás, consistência é a palavra comum a absolutamente TODOS os negócios de sucesso.

 

Àqueles que não adotavam essas práticas, já tinham dificuldades de explorar esse ambiente tão complexo que é o segmento de bares e restaurantes. Daí a altíssima taxa de mortalidade dos negócios. 80% em apenas 2 anos!

 

A pandemia pode ser um divisor de águas dessa triste realidade. Talvez ela tenha sido realmente um ponto de partida para uma nova visão e um novo entendimento da necessidade de boa gestão para bares e restaurantes. Claro que não há receita, nem a garantia de que, mesmo cumprindo com todas essas boas práticas (e outras tantas existentes por aí), os negócios terão sucesso. A única certeza que há, é que para aqueles que não entendem a importância disso, as barreiras serão ainda maiores.

 

Quem sobreviveu, aprendeu rapidamente e, a duras penas, a necessidade de adaptação a um novo mundo. Abriu novos canais de vendas, se digitalizou, modernizou conceitos, adaptou produtos, intensificou o delivery, capacitou as equipes… Essa será a tônica dos negócios daqui pra frente!

 

Esses negócios encontrarão um mercado menor, com menos concorrentes, as custas da infeliz mortalidade de muitos negócios. Mas sobrarão mais clientes, prontos para consumir e aliviar suas dores e tensões do isolamento social, ansiosos com a volta do convívio social.

 

Que essa pequena amostra, essa ainda tímida demonstração de volta do movimento de bares e restaurantes, seja uma luz no fim do túnel. Que possa dar força para aqueles que penaram com seus negócios durante a pandemia e, encher de esperança quem investe, trabalha duro e sonha com um mercado melhor.

 

Que a boa gestão se faça sempre presente daqui pra frente, para que possamos virar o jogo e mudar o placar dessa enorme taxa de mortalidade dos negócios. Por um mercado melhor, com negócios melhores, com muitos clientes!

 

#EMFRENTE!

malfitani
Rodrigo Malfitani
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Formado em Hotelaria pelo SENAC-SP, Pós Graduado em Marketing de Serviços e com MBA em Gestão Estratégica de Negócios. É especialista em Gestão de A&B e Pessoas, com mais de 20 anos de experiência no mercado e passagem por grandes grupos como CiaTC, Ritz, Leopolldo, GJP Hotels & Resorts, Quitanda e Grupo Frutaria. Foi professor da EGG (Escola de Gestão em Negócios da Gastronomia) e hoje atua como Consultor e Diretor de Hospitalidade da marca Tania Bulhões.

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