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Duas em cada três pessoas querem comer mais peixes e frutos do mar

De acordo com estudo internacional do Conselho Norueguês da Pesca, 76% dos consumidores dizem que querem comer mais peixes e frutos do mar do que consomem atualmente

No Brasil, 57% dos entrevistados gostariam de consumir mais frutos do mar e 69% afirmam que consomem peixe uma vez por semana ou mais

 

O Seafood Consumer Index é um estudo realizado anualmente pela Kantar TNS para o Conselho Norueguês da Pesca e mapeia as preferências e comportamentos dos consumidores de peixes e frutos do mar no mundo inteiro.

É o maior estudo sobre o consumo de peixes e frutos do mar e oferece informações valiosas sobre padrões e tendências de consumo destes alimentos.

A última edição, apresentada esse ano, teve mais de 25.000 entrevistas, em 25 mercados diferentes.

“O estudo deste ano oferece informações interessantes sobre como a pandemia do coronavírus pode afetar o mercado futuro de frutos do mar. A pandemia mudou nossos hábitos cotidianos, definitivamente a curto prazo, mas muitas dessas mudanças também podem se manifestar a longo prazo. Por exemplo, vemos maior foco na alimentação saudável, e essa é uma grande oportunidade para frutos do mar. As descobertas diferem um pouco entre as regiões e de mercado para mercado, mas quase por unanimidade as pessoas estão dizendo que gostariam de comer mais frutos do mar do que hoje”, indica Lars Moksness, analista de frutos do mar do Conselho Norueguês da Pesca.

 

“Embora exista um consenso nos mercados quanto ao desejo de consumir mais, as razões para comer frutos do mar diferem em muitos mercados. Saúde e bom gosto são, em geral, os fatores mais importantes para o consumo, mas também vemos uma importância crescente da sustentabilidade e foco na segurança alimentar em muitos mercados”, completa Moksness.

 

Mercados com maior consumo

Os mercados asiáticos lideram o ranking do consumo, com até 9 em cada 10 consumidores na China e na Tailândia “fortemente” ou “completamente” concordando com a afirmação “Gostaria de comer mais frutos do mar do que hoje”.

Na Europa, 80% dos entrevistados em Portugal, o país da Europa com maior consumo per capita de frutos do mar, dizem que gostariam de comer mais peixes do que hoje, enquanto 81% dizem o mesmo na Itália.

“É interessante que nos mercados e faixas etárias em que as pessoas já comem muitos frutos do mar, as pessoas querem comer ainda mais. Em todos os mercados, 81% das pessoas entre 50 e 65 anos dizem que desejam comer esse tipo de alimento no futuro, em comparação com 73% das pessoas de 20 a 34 anos de idade”, fala Moksness.

 

Os dados coletados indicam que, no Brasil, 57% dos entrevistados gostariam de consumir mais frutos do mar e 69% afirmam que consomem peixe uma vez por semana ou mais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de peixe duas ou três vezes por semana, um total de 300 a 450g.

 

Será que o consumo de peixes e frutos do mar irá aumentar?

“É realmente positivo que as pessoas expressem intenção de comer mais frutos do mar, e o tempo mostrará se elas agirão de acordo com esse desejo. Há muitas coisas que influenciam a maneira como nos comportamos e, embora a maioria das pessoas provavelmente diga que gostaria de levar uma vida mais saudável, isso não significa que todos se tornarão heavy users de academias de ginástica da noite para o dia”, ressalta Lars Moksness.

 

Segundo o estudo, apenas cerca de metade dos pesquisados relatou comer frutos do mar duas ou mais vezes por semana, o que é uma quantidade recomendada, de acordo com muitas autoridades de saúde.

 

“Não há dúvida de que os resultados são animadores e oferecem um grande potencial para o setor de peixes e frutos do mar. A formação de novos hábitos exige mais do que apenas o desejo de mudar. Existem muitos outros fatores, como preço, disponibilidade e conhecimento, que também desempenham papéis importantes. Para o Conselho Norueguês da Pesca e para a indústria norueguesa de frutos do mar, isso significa maior foco na comunicação dos benefícios desses produtos com uma linguagem fácil de ser compreendida por todos, além de fornecer inspiração e produtos para facilitar aos consumidores o desejo de incluir mais frutos do mar em suas dietas”, completa Moksness.

 

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