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Pesquisa aponta que arroz e feijão encareceram durante a pandemia de Covid-19

Estudo foi realizado pela InfoPrice, empresa de tecnologia e inteligência de negócios focada em pricing do varejo físico

iStock 918041004
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Pesquisa realizada pela InfoPrice, empresa de tecnologia e inteligência de negócios focada em pricing do varejo físico, apontou que o arroz e o feijão, a base da alimentação dos brasileiros, encareceram desde o começo da pandemia de Covid-19.

 

Conforme o levantamento, que levou em consideração o comportamento dos preços no período de 10 de fevereiro a 4 de maio, a região Sul foi a localidade do país em que o preço do arroz alcançou a maior alta no período analisado: 8,52%. Em segundo lugar, com maior avanço, está a região Nordeste, com 7,04%. No Sudeste, a variação foi de 4,55%; e, no Centro-Oeste, de 0,56%. A região Norte foi a única a apresentar alteração negativa, com recuo de 3,07%.

Para o feijão, a volatilidade apurada foi ainda maior, sendo que o valor do grão saltou 18,61% no Sudeste, com variação similar no Nordeste, de 18,42%. Além disso, no Sul e Centro-Oeste, também houve avanço, de 9,90% e 8,90%, respectivamente. E, mais uma vez, a região Norte exibiu retração, de 11,79%.

 

De acordo com Rodrigo Diana, cientista de dados da InfoPrice, a pesquisa teve como objetivo “entender o quanto a pandemia estaria ou não impactando os preços dos principais produtos da cesta básica da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia do novo Coronavírus em 11 de março, mas, um pouco antes disso, tivemos o Carnaval – cujas festividades ocorreram de 21 a 25 de fevereiro. Tendo essas datas no radar, expandimos a data de pesquisa para um período ligeiramente anterior e começamos a análise dos dados a partir do décimo dia do segundo mês do ano para garantir que não haveria interferência de altas sazonais motivadas pela celebração. Com essa delimitação, a avaliação sobre a interferência da pandemia nesses preços é mais assertiva”, esclarece.

 

Além do preço do arroz e feijão, o estudo também englobou a análise da variação do valor do leite, massas, enlatados e carnes bovinas, entre outros produtos. “Nós não pegamos, simplesmente, o valor do produto em 10 de fevereiro, comparamos com o preço deste em 4 de maio, e tiramos a média. Não! Nós analisamos a variação dos preços, produto a produto em cada ponto de venda que pesquisamos, o que permite ter a certeza sobre o seu aumento ou diminuição naquela localidade. A partir desses resultados, fizemos o agrupamento por categoria e também por região, de onde vêm os resultados médios apresentados para cada macrorregião do país. Isso nos permite ter uma abordagem muito mais assertiva e que reflete melhor a variação dos preços no varejo”, ressalta Diana.

 

Ao todo, os pesquisadores compararam a variação dos preços em 469 lojas físicas e 171.218 datapoints, que são um conjunto de informações que vão desde o nome do produto, seu preço, a loja em que ele se encontra, se ele está em promoção ou não, entre outras informações importantes para precificação, sendo esse conjunto individual para cada produto único em cada loja.

Para ter acesso ao resultado completo do estudo em questão, clique aqui! 

 

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