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Brownie do Luiz: mistura de cacau com felicidade

Com 15 anos de existência, a marca tem em torno de 40 produtos diferentes em seu portfólio como brownies, picolés, alfajores...

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Luiz Quinderé Marques, o Luiz do Brownie, é o fundador e CEO da famosa marca de doces Brownie do Luiz.

A empresa, com 15 anos de existência, já conquistou e ainda conquista inúmeros consumidores a cada ano que passa, e a Rede Food Service traz um pouco desta história contada com exclusividade pelo seu protagonista.

Aos 15 anos de idade, Luiz iniciou as suas atividades no ramo de doces. “Eu ainda estudava no colégio e conciliava com esse meu trabalho de produzir brownies. Eu os fazia em casa de brincadeira. Hoje somos uma indústria com mais de 30 funcionários trabalhando. São mais de 10 mil produtos vendidos diariamente”, apresenta.

Luiz do Brownie, e seu amor pelo produto desde os 15 anos de idade. Começou trabalhando com doces.

A marca conta com mais de quatro lojas físicas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Desde o início das atividades da empresa, quando o fundador não a tratava como empresa, propriamente dita, Luiz tinha a consciência que essa essência artesanal que carrega até hoje está muito presente em seus produtos. “E isso se dá porque começou em minha casa. Hoje, estamos no mercado das indústrias, mas a essência artesanal continua conosco. Logo, considero que o nosso objetivo é trazer o toque caseiro no mundo industrial.”Sobre o público-alvo consumidor, em grande maioria, o Brownie do Luiz atende os das classes A e B. Falando em abrangência, hoje atendem, basicamente, os nichos de Rio e São Paulo. “Também temos o e-commerce, de atendimento a nível nacional, mas as vendas online ainda não são muito relevantes”, pontua.

A marca tem em torno de 40 produtos diferentes em seu portfólio. São brownies, picolés, alfajores, potes de creme de avelã, achocolatados. Tem para todo o gosto, tamanhos e quantidade. Boa parte desses produtos vem para melhorar o conceito de uma marca artesanal e diferenciada no mercado de doces e sobremesas. O CEO comenta que, pensando em termos industriais e comerciais, com certeza, os carros-chefes são o Brownie Original, Na Lata, e os dos sabores doce de leite e creme de avelã. “São esses, especificamente, que dizemos que bancam a nossa empresa.”

Depois de 15 anos de história, mais de 40 produtos no portfólio.

A empresa não tem franqueado. Todas as lojas são próprias. Contudo, o interessado a ser um revendedor dos produtos, pode ser um ponto de venda em seu próprio comércio. Luiz lista dois motivos para revender o famoso brownie: “Primeiro, porque é um produto de qualidade, mesmo sendo suspeito para falar, mas é por causa, normalmente, de ser o maior preço no mercado dentre nossos concorrentes. E o motivo disso é porque somos referência entre os consumidores finais. Acaba que na maioria das vezes o nosso brownie é o escolhido para ser degustado por eles. O preço equivale à qualidade do produto. Segundo, porque temos um giro muito bom de rotatividade de venda. Portanto, para o ponto de venda também é muito lucrativo investir nos nossos produtos.”

O papel do Luiz na empresa já foi do operacional ao gerencial. Hoje, o fundador, que já passou por todas as fases e atividades da empresa, atua na área de expansão e de novos negócios. “Não fico mais na parte operacional. No entanto, temos reuniões semanais com líderes de todas as áreas da empresa. Fico a par de tudo”, comenta.

Do B2B para o B2C.

A história do Luiz e da empresa se confundem em algum lugar de suas existências, porque seus nomes se fundem, como já mencionado, com 15 anos de existência, começando de forma despretensiosa, amadora, ingênua, sem entender direito o mercado em que se aventurava. “Com o passar do tempo fui me profissionalizando. Tive grande evolução pessoal e da marca, refletindo, também, em todas as pessoas da empresa que contribuem para seu crescimento. O que antes era em casa, hoje temos uma indústria bonita, com equipamentos modernos e eficazes, pautada nos termos da Anvisa e da CLT, como manda a regra. Isso tudo eram coisas que eu não sabia que existiam quando comecei o negócio em casa. São 15 anos produzindo em fases diferentes e aprendendo sempre.”

Sobre o momento atual e os impactos disto na empresa, o CEO  relata que essa pandemia os pegou de surpresa como pegou para todos os empresários do planeta, ao seu ver. “No primeiro momento desse impacto foi difícil porque surgem muitas incertezas. Temos uma estrutura muito cara. Nossa principal mudança foi em redução do número de lojas, de funcionários e do número de produtos do portfólio. Reestruturamos a empresa. Confesso que hoje, diante deste cenário, temos uma análise mais detalhada de tudo o que entra e sai da empresa, o que antes da pandemia não era feito com tanta frequência e afinco. Eu e os meus sócios tivemos essa consciência. Vamos dizer que deixamos o Brownie do Luiz com uma cara mais profissional.”

Outro detalhe que Luiz julga pertinente pontuar é que as suas principais vendas eram para Pessoas Jurídicas (PJ). Porém, com a pandemia, muitos pontos de vendas fecharam ou suspenderam suas atividades e, assim, pararam de comprar seus produtos; e o faturamento da companhia nesse quesito caiu drasticamente. Os principais canais de vendas com essa pandemia passaram a ser o e-commerce e as lojas físicas, o que antes da pandemia serviam, praticamente, para fazer marketing da marca. “Então, todo esse acontecimento atual, foi uma mudança radical nas estruturas da nossa empresa. Mudou nosso perfil de cliente que antes era B2B (Business-to-business) e hoje B2C (business-to-customer)”, complementa.Com isso tudo, hoje é muito difícil colocar metas e planejamentos da empresa por causa dessa crise sanitária. “Eu brinco aqui na empresa que não planejo mais nada para além de 72h porque as coisas têm mudado muito rápido. Eu acho que hoje a nossa meta é como ser mais produtivo e criativo. Porém, mesmo com a pandemia, o mercado de São Paulo ainda consegue nos dar um faturamento razoável.”

Por fim, o que Luiz vivencia e repassa para os novos empreendedores que estão começando é dar um passo de cada vez. “No início, achamos que vamos conseguir chegar a um resultado pretendido muito rápido. Mas não pule etapas. Eu uso isso há muito tempo. Gosto muito de falar que na prática a teoria é outra. Considero que mais importante que estudar e tentar deixar tudo perfeito é o empreendedor, em minha opinião, saber como os clientes vão reagir ao seu conceito de vendas, se vão gostar do atendimento e do produto, e saber desse consumidor o que está errado para ser avaliado. O mercado é o melhor termômetro.Muito mais que programas de computador de análises técnicas como Power Point e Excel”, finaliza.

Site: www.browniedoluiz.com.br

Instagram: @browniedoluiz / @luizdobrownie

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