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Sanduíche italiano no gosto do brasileiro

A história dos amigos que transformaram a paixão por um produto popular italiano em um novo modelo de negócio para praças de alimentação

De tantas histórias de sucesso no empreendedorismo brasileiro, esta é mais uma que a Rede Food Service irá contar. Ela tem um gostinho da Itália que conquistou o paladar tupiniquim.

Com 8 anos de existência a rede Piadina Romagnola trouxe para o Brasil o conceito dos populares sanduíches italianos que dão nome a marca. A rede está presente em 6 dos principais shoppings da cidade de São Paulo e também no bairro da Vila Olímpia, região de grande concentração de escritórios e empresas.

Mesmo atuando no mercado de praças de alimentação, a rede se encaixa no perfil de produto do que é chamado “fast casual”, que significa vender comida preparada na hora, sempre com alimentos frescos, à mão, um a um. “É considerado um tipo de comida artesanal vendida no modelo fast-food. Diferente muito do que se encontra habitualmente em praças de alimentação, que são praticamente dominadas por restaurantes a quilo, hamburguerias e grandes redes”, inicia Roberto Celidonio, sócio-diretor da Piadina. Com isso, a empresa abraçou esse tipo de nicho para que clientes tenham a opção de consumirem uma comida mais real, ‘de verdade’, sem fritura,  verdadeiramente fresca e com ingredientes de qualidade, como faz questão de enfatizar o sócio-diretor. “Somos especializados no prato de nome piadina. Um sanduíche tradicionalmente italiano, muito famoso e degustado na região norte da Itália, sendo considerado comida de excelente qualidade pelos nativos daquele país. Além disso, a Piadina busca e oferece um atendimento diferenciado. Nosso interesse é passar ao cliente uma experiência de compra com origem italiana”, comenta.

A rede tem como estratégia principal a busca por oferecer constantemente uma extraordinária relação de custo-benefício aos seus clientes. “Entregamos valor agregado! Queremos que os clientes percebam que estão comprando um produto artesanal, preparado na hora com ingredientes frescos e selecionados, por um valor muito justo” destaca Roberto.

 

Foto: Tadeu Brunelli

 

Com relação aos objetivos de expansão da marca, o sócio-diretor revela as intenções da rede, mas ressalta que com a atual crise sanitária está um pouco difícil manter os objetivos estabelecidos inicialmente para este ano. “Considero que todos os empresários de alimentação estejam passando por isso. De qualquer forma, nosso objetivo principal e imediato é a expansão do modelo de franquias da Piadina”. Das sete unidades na capital paulista, a marca ganhou sua primeira unidade franqueada no Bourbon Shopping quinze dias antes da crise de saúde. “A gente estava trabalhando para em dois anos abrir dez unidades franqueadas. Estamos revendo isso agora”, complementa.

A rede tem um produto de grande aceitação dos públicos A, B e C confirmada pela excelente performance de venda em shoppings de diferentes perfis. “Em todos os lugares que atuamos o negócio vai muito bem. Nunca fechamos nenhuma loja em oito anos de existência. Todas abertas operam com resultados positivos entregando o retorno prometido para o acionista investidor”, orgulha-se.

Foto: Tadeu Brunelli

Ainda com relação ao perfil do público Roberto destaca a preferência das mulheres,“São grandes consumidoras dos produtos da marca, entre 60% e 70% do público total. No geral, são clientes preocupadas em saber o que estão comendo, se é de qualidade, independe de ser light ou não. Afinal, a rede oferece comida gostosa e de ‘verdade’ e não a tradicional fritura das praças de alimentação cheia de temperos e condimentos.”

Hoje, a função dos dois sócios-diretores é de gestão geral mesmo. “Eu e o Bruno Hornett tocamos toda a operação, a estratégia, as finanças, desenvolvimento e aperfeiçoamento da marca, novos produtos, expansão de unidades, etc. Nós temos um foco muito grande de inovação e criação dos negócios. Sempre nos reinventamos. Não deixamos a marca ficar estagnada, em uma zona de conforto.” E continua a falar do mundo corporativo e do momento atual: “A meu ver, a crise atual está exigindo ainda mais dos empresários do ramo. Quem ficar muito apegado às estratégias e às práticas de gestões anteriores à crise vai sofrer muito. É o momento fundamental de questionar todas as estratégias e as condutas dos negócios. Tudo tem de ser revisado para aumentar a produtividade, conquistar market share (fatia de participação no mercado), etc”, opina.

O relacionamento dos sócios com as equipes das lojas é muito saudável. Roberto explica que o gerente de cada unidade tem autonomia para trabalhar e tomar decisões dobre a gestão de si próprio no dia a dia das atividades. “Somos parceiros. Oferecemos um processo de gestão bem definido e eficiente, de indicadores de metas, etc. Temos reuniões periódicas com as lideranças locais, e assim analisamos e traçamos metas quando olhamos todos os indicadores. Há também nessas reuniões trocas de experiências entre os líderes locais. Temos uma relação de parceria e crescimento contínuo. Com essa pandemia, avalio que esse relacionamento está mais importante ainda. Nosso grande desafio é engajar nosso time para atingir nossos objetivos.”

Roberto Celidonio, sócio-diretor da Piadina Romagnola

As histórias do Roberto e do Bruno se resumem em uma grande amizade de infância. “Em 2010 fizemos uma viagem de férias à Itália. Durante essa viagem conhecemos o prato piadinha e ficamos apaixonados pelo produto e com muita vontade de apresenta-lo ao mercado brasileiro. Essa paixão pela piadina está no DNA da nossa marca. Paixão essa que vem por causa da nossa origem italiana.” O sócio também salienta que a Piadina é muito fiel à sua origem e aos valores nativos do povo italiano – uma marca alegre, focada no consumidor, e não na empresa e nos seus próprios interesses. “Nossas decisões sempre são tomadas sob a ótica do cliente Piadina. Temos uma postura de muita proximidade e de empatia com o nosso consumidor”, afirma.

A rede Piadina ganhou três prêmios TripAdvisor, famoso site de viagens, nos anos de 2015, 2016 e 2017 com o Certificado de Excelência. “O prêmio é conhecido e muito difícil de ganhar” destaca Roberto orgulhoso do trabalho e da marca.

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