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Tem de trigo e de tantas outras

Novos hábitos de consumo e novas tecnologias impulsionam novas opções de farinha no mercado

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Há algum tempo a culinária não depende mais só de farinhas de trigo, mandioca e milho. A família das farinhas cresceu muito.

Há quem possa achar que só existam as farinhas de trigo, milho e mandioca como opções de ingredientes de preparo para receitas de pães, bolos, tortas, doces e salgados. Esta história mudou e você verá um pouco sobre ela nesta matéria.

A mudança de hábitos de consumo, a busca por saudabilidade e a tecnologia motivaram e fizeram surgir no mercado diversas novas opções de farinhas, para os mais diversos gostos e usos. Estas farinhas já fazem sucesso nas mãos de muitas donas de casa e de diversos Chefs de cozinha, Doceiros, confeiteiros e Padeiros. Para os mais amadores é comum o receio de utilizar outros tipos de farinha, como medo do resultado ou presumindo maior complexidade no preparo, no entanto, farinhas como as de arroz, aveia, amêndoa, centeio, cevada, chia e várias outras podem ser ingredientes substitutos das já conhecidas e exaustivamente usadas farinhas de trigo e de mandioca sem muitas dificuldades. Essas substituições podem ser bastante benéficas tanto para o sabor dos pratos e receitas como agregar aspectos de saudabilidade.

As recentemente famosas farinhas integrais e “low carb” atendem aos quesitos das dietas mais moderadas e saudáveis e já se fazem presente em parte significativa dos produtos nas gôndolas dos super mercados; Existem também farinhas específicas ou especiais para empanar que conferem ao alimento mais crocância e sabor. As farinhas orgânicas, além dos aspectos relacionados a sustentabilidade, entregam saudabilidade de forma diferenciada. As sem glúten para pessoas com restrições alimentares ou com dietas específicas e restritivas já são mais comuns de encontrar do que eram há pouco tempo. 

Sobre moderação e consciência alimentar, a endocrinologista Dra. Andressa Heimbecher Soares, especialista do site Minha Vida, disse que para os diabéticos, portadores da diabetes que atingem milhões de pessoas no país, a escolha certa do tipo de farinha usada conta, e muito, na preservação e manutenção de uma saúde mais controlada por essas pessoas. O paciente diabético tipo 2, por exemplo, deve escolher, preferencialmente, alimentos com baixo índice glicêmico. Os alimentos com carboidratos complexos, ricos em fibras – que não são digeridos pelo organismo – como cereais integrais, lentilhas, grão-de-bico, cenoura, terão índice glicêmico menor e, portanto, devem ser preferidos pelos diabéticos. Farinhas integrais devem também ser preferidas sempre por esses pacientes, no entanto, a quantidade e a preferência alimentar devem ser sempre orientadas por um nutricionista. Para os celíacos (pessoas que têm alergia ao glúten), existem opções sem essa proteína como a farinha integral, de coco, de sorgo, de chia, de linhaça, etc.

A farinha está presente em parte significativa da alimentação pois é a base de preparo dos alimentos mais consumidos nos lares e fora deles pelas pessoas no dia a dia. As famosas Pizzas, o macarrão, o pãozinho do café da manhã não existiram sem ela. Dados do Foreign Agricultural Service – United States Department of Agriculture (USDA) estima que, em 2017 e 2018, 747,7 milhões de toneladas de trigo foram produzidos no mundo. A Associação Brasileira das Indústrias de Trigo (Abitrigo), entidade que representa a indústria nacional de moagem de trigo, e o IBGE consideram que, em média, anualmente, 40kg de farinha de trigo são consumidos no Brasil por cada brasileiro. O trigo, como visto, vence na maioria das escolhas dos empresários da área para seus negócios e dos consumidores para seus pratos. A farinha branca é a mais consumida, porém não se deve tapar os olhos para a oferta de farinhas que marcas produtoras têm em seus portfólios e supermercados têm em suas gôndolas. Para se ter uma ideia da variedade, existem bases de leguminosas e de frutas que formam farinhas como as de banana verde, maracujá e uva. Esses tipos variados favorecem sabor alterado a um alimento do já conhecido gosto tradicional, como em pães, bolos, biscoitos e tantos outros.

Conheça as características de algumas de opções de farinhas que já encontradas facilmente nas redes de super mercados e nas novas mercearias:

  • Farinha de arroz: Ideal para quem tem intolerância ao glúten ou pratica dieta restritiva. É ótima substituta da farinha branca. Combina muito bem com receitas doces.
  • Farinha de aveia: O grão, por si só, já possui inúmeros benefícios ao corpo humano. Auxilia na redução do colesterol no sangue. Sugere-se incluí-la em receitas de panquecas, bolos, tortas e biscoitos.
  • Farinha de centeio: Essa farinha auxilia na digestão e também na conversão do açúcar em gordura. É muito utilizada em receitas de produtos integrais.
  • Farinha de cevada: Repleta de fibras, esses nutrientes são importantes para o bom funcionamento do intestino. Ótima alternativa na preparação de biscoitos e panquecas.
  • Farinha de milho: Bastante comum, a farinha de milho mantém nutrientes que não são encontrados na farinha de trigo. O sabor mais adocicado proporciona versatilidade para quase todos os tipos de massas doces e salgadas.
  • Farinha de soja: Assemelhada com a farinha branca, a de soja conta com mais cálcio, fibras e muito mais proteínas do que a de trigo.
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