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Indústria brasileira de alimentos e bebidas já é responsável por empregar 1,6 milhão de pessoas.

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Em 2019, setor criou 16 mil novas vagas diretas.

A indústria brasileira de alimentos e bebidas não para! Só em 2019, o setor criou 16 mil novas vagas de emprego diretas, 3 mil a mais do que em 2018. Além disso, já responde por cerca de 23% dos empregos da indústria da transformação do país, registrando 1,6 milhão de empregos diretos, de acordo com balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) no final de fevereiro deste ano.

Segundo os dados revelados pela ABIA, que são fruto de pesquisa conjuntural da associação, a indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou um crescimento de 6,7% em faturamento no ano de 2019, em comparação com 2018. Com isso, atingiu R$ 699,9 bilhões, somadas exportações e vendas para o mercado interno, o que representa 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Sem contar que, ao contrário do desempenho da indústria nacional como um todo, que conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) recuou 0,8% em 2019, a indústria de alimentos e bebidas fechou 2019 com crescimento de 2,3% em vendas reais. Essa foi a melhor taxa de crescimento desde 2013, quando o setor cresceu 4,2%.

Mercado interno 

Sobre o mercado interno, a ABIA apurou que as vendas referentes ao varejo e food service cresceram 6,2% em comparação com 2018, quando foi registrado aumento de 4,3%. O food service, em específico, saltou 6,9%, enquanto o mercado varejista alavancou em 5,9%.

Investimentos

Em relação aos investimentos, a ABIA divulgou que, incluindo fusões e aquisições, o setor alcançou R$ 22,3 bilhões, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior, o que representa 3,2% do faturamento total da indústria de alimentos e bebidas. Sendo válido ressaltar que esses investimentos são dedicados a projetos de modernização e expansão de fábricas, P&D e desenvolvimento de novos produtos.

Desempenho por setor

O balanço da ABIA revelou ainda que as categorias que mais se destacaram em vendas reais foram as carnes, com aumento de 11,1%, derivados de cereais, chá e café, 5,6%, desidratados e supergelados (pratos prontos e semiprontos congelados e alimentos desidratados), 4,9%. e o grupo de diversos (molhos, temperos e condimentos, sorvetes e salgadinhos), 3,4%.

Já o menor desempenho, baseado na evolução das vendas reais, ficou com as categorias do açúcar, 10,8%, óleos e gorduras, 4,7%, e derivados de frutas e vegetais, com 4,1%.

Exportações

Quando o assunto é exportação, a ABIA afirmou que o Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo. Tanto que o setor exportou para mais de 180 países em 2019, o que representou 19,2% do total de vendas, de R$ 699,9 bilhões ano passado. No entanto, as exportações registraram queda de 2,3% em 2019, totalizando US$ 34,1 bilhões contra US$ 34,9 bilhões de 2018. Em contrapartida, o setor cresceu, consideravelmente, as exportações para a China, com salto de US$ 3,304 bilhões, em 2018, para US$ 5,327 bilhões do total importado do Brasil no ano passado. 

Interferência no agronegócio

A pesquisa conjuntural 2019 da ABIA também constatou que a indústria de alimentos é de extrema importância para o agronegócio brasileiro, uma vez que processa 58% de toda a produção agropecuária brasileira.

O levantamento apontou ainda que a participação do setor nas aquisições de matérias-primas não registrou aumento e nem perda, sendo proteínas animais (99%) o maior destaque, seguido da cadeia de trigo (95%) e da cadeia do arroz (95%).Quer saber mais detalhes sobre o desempenho da indústria brasileira de alimentos e bebidas? 

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