Por mais que o título possa parecer jargão, para grande parte das empresas e estabelecimentos de alimentação esta premissa só existe da boca para fora.
Se quiser uma comprovação prática é só encostar dois minutos no balcão de um “Fast Food”, de uma padaria ou de um bar, na rua ou na praça de alimentação de qualquer shopping, e perguntar ao atendente ou ao gerente quando foi a sua última participação em algum tipo de treinamento ou com qual periodicidade tem reuniões de trabalho com seus superiores ou donos do estabelecimento.
Todos reclamam da qualidade da mão de obra, da rotatividade, da ineficiência, do perfil dos profissionais, mas poucos investem em treinamento, capacitação, engajamento ou simplesmente em comunicação.
Querem motivação de suas equipes, mas se esquecem que um dos fatores que mais gera motivação no ser humano é a sensação de evolução que só o aprendizado oferece.
Formar e capacitar pessoas não é simplesmente abastecê-las de conhecimento técnico do seu negócio e sim ensiná-las a tomar decisões, a usar o conhecimento no dia a dia, a trabalhar em equipe, a exercer sua autonomia, a contribuir com os outros. É ensina-las a aprender.
Não adianta implantar processos, procedimentos, ferramentas modernas de trabalho e tecnologia se as pessoas que exercem as atividades principais do negócio forem tratadas sempre como acessórios.
Também não adianta contratar pessoas com a experiência e qualificação técnica resultantes do investimento feito pelo concorrente. Se você não treina, não forma e não capacita, a pessoa contratada que vivia isso no concorrente, rapidamente se desmotivará de trabalhar com você e procurará outra opção de trabalho.
Mas em um cenário em que empresários, executivos e gestores não investem na sua própria formação e capacitação por acreditarem que já sabem o suficiente, por qual motivo investiriam na dos outros?
Se você é empresário ou gestor reflita sobre o assunto. Se você é profissional do segmento, procure trabalhar com quem entenda que você é tão importante quanto ele.