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Cachaça, limão, açúcar e gelo

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Combinação genuinamente brasileira, a caipirinha é sucesso dentro e fora do país, amplamente consumida em bares, restaurantes e festas.

No campo das bebidas, não há nada mais brasileiro do que uma mistura que leva cachaça, limão, açúcar e gelo: a caipirinha. Clássica e tradicional, essa bebida alcoólica genuinamente brasileira, mais precisamente de origem paulista, conquistou facilmente nativos e estrangeiros. Afinal, a caipirinha é famosa no mundo inteiro. Tão famosa que equivale ao brigadeiro e a coxinha, também de origens tupiniquins, quando se trata de comida. Atualmente existem diversas versões do coquetel, mas a versão raiz, original, leva somente esses quatro ingredientes citados. Entretanto, suas versões com outras frutas também fazem sucesso e merecem respeito por harmonizarem bem com a cachaça – diga-se de passagem, também brasileira.

Porém, como fazer a caipirinha perfeita? Os ingredientes já são sabidos, mas o segredo está na forma de fazer e na quantidade de cada item. Seguindo as dicas abaixo não tem erro. Ela não ficará amarga, não terá excesso de bagaço e sem açúcar sobrando no fundo. A boa caipirinha, segundo a editoria Paladar do jornal Estadão, tem de ser equilibrada e fácil de beber. O principal é: corte o limão em fatias finas e macere levemente com o açúcar. Nada de esmagar demais, nem de bater na coqueteleira. 

Preparo

  1. Corte o limão ao meio e, depois, em fatias meia-lua finas.
  • Macere (esmague) levemente as fatias de limão com o açúcar em um copo baixo (macerar demais deixa o drinque amargo). 
  • Encha o copo com gelo e coloque a cachaça. Misture e finalize com fatias de limão.

Dicas

  1. Vai preparar caipirinha para muita gente? Basta se lembrar da regra dos terços, dica do bartender Lívio Poppovic: 1 parte do copo ou jarra de fatias de limão, 1 parte de gelo e 1 parte de cachaça.
  • A regra é real: quanto melhor a cachaça, melhor a caipirinha. 
  • Pode cachaça envelhecida na caipirinha? Aquela amarelada? Pode! Só lembre que isso vai levar uma nova camada de sabor para o drinque.

Frutas como maracujá, caju, tangerina e limão com hortelã e gengibre combinam com cachaça e são bastante pedidas em drinks. Há também com opções mais exóticas e surpreendentes como banana e café. O tipo ideal de cachaça para a caipirinha, recomendada pelos cachaçólogos (estudiosos de cachaça) e bartenders, são as pratas/brancas, que não sofreram nenhum tipo de armazenamento/envelhecimento, além de não alterarem o sabor original com o limão. Essa alteração já acontece com as cachaças ouros/douradas/amareladas que são passadas por processos de envelhecimento em tipos diferentes de madeiras.

Nacionalíssima, essa bebida é ótima como aperitivo, além de acompanhar muito bem com comidas também brasileiras como a feijoada, torresmo de barriga e frango com quiabo. Não há ingrediente secreto numa caipirinha, mas uma cachaça de qualidade faz a diferença na hora de tomá-la. O coquetel fica muito mais saboroso com cachaças de boa procedência feita com ingredientes de qualidade e maquinários eficientes de destilação. Combina e é muito apreciada até mesmo com bebidas fermentadas como a também tradicional e querida cerveja. Há quem tome cerveja intercalando com caipirinha. Sucesso em bares, restaurantes, festas e eventos de todos os tipos, a caipirinha é indispensável no cardápio de drinks. Sem ela certamente o menu fica mais pobre. Diante de tantos tipos e opções de coquetéis alcoólicos estrangeiros com vodka, rum, gin e uma infinidade de combinações destiladas, a caipirinha tem seu lugar de destaque.

A caipirinha é pauta até para disputas e premiações nacionais. O Botequim Carioca, por exemplo, bar paulistano premiado por sua carta de drinks, ganhou o prêmio de melhor caipirinha do Brasil. Venit Hotéis, empreendimento localizado na Barra da Tijuca, também já conquistou premiação como uma das melhores caipirinhas do Rio de Janeiro. A Leblon Cachaça Premium de Alambique, produzida em Patos de Minas, Minas Gerais, realizou um campeonato de coquetéis denominado “A Arte da Cachaça” em que desafiou bartenders de todo o Brasil a criarem a melhor caipirinha do país. A título de curiosidade, acredita-se que, inicialmente, o propósito da caipirinha ser criada no interior de SP, por volta de 1950, fosse de servir de remédio contra gripes e resfriados, só que sem gelo.

E mais uma curiosidade: a caipiroska é uma adaptação da caipirinha que leva vodka e a caipiríssima também adaptação dela que leva rum.

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